Sorvetes e bombons de pistache e cupua?u: chefs criam mistura de sabores para COP 30
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14 Sep 2025(atualizado 14/09/2025 às 21h19)Ingredientes típicos da Amaz?nia, como o a?aí, o cupua?u e a castanha-do-Pará, aparecem como destaqu
Sorvetes e bombons de pistache e cupua?u: chefs criam mistura de sabores para COP 30
Ingredientes típicos da Amaz?nia,jogo de len?ol solteiro como o a?aí, o cupua?u e a castanha-do-Pará, aparecem como destaques em pratos criados especialmente para a COP 30 por chefes de cozinha de Belém, no Pará.
Especialistas e comerciantes defendem que a gastronomia local pode ser usada para encantar quem pretende conhecer mais da cultura paraense, especialmente quem vem visitar Belém na COP.
Segundo Marcos Médici, produtor cultural e influenciador gastron?mico, a comida que surge da Amaz?nia n?o somente alimenta, como também apresentar para o visitante o toda a produ??o por trás desse alimento.
A chef de cozinha Tainá Marajoara, co-fundadora do projeto Lacitata, afirma que a gastronomia paraense é reflexo da diversidade e valoriza??o dos modos de vida da regi?o.
Ingredientes típicos da Amaz?nia, como o a?aí, o cupua?u e a castanha-do-Pará, aparecem como destaques em pratos criados especialmente para a COP 30 por chefes de cozinha de Belém, no Pará.
Especialistas e comerciantes defendem que a gastronomia local pode ser usada para encantar quem pretende conhecer mais da cultura paraense, especialmente quem vem visitar Belém na COP.
Segundo Marcos Médici, produtor cultural e influenciador gastron?mico, a comida que surge da Amaz?nia n?o somente alimenta, como também apresentar para o visitante a produ??o por trás desse alimento.
"Nossa gastronomia interage diretamente com a natureza", afirma o influenciador.
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1 de 3 A Gelateria Damaz?nia apostou em elementos 100% regionais para criar o sabor COP+ — Foto: Gelateria Damaz?nia
COP e oportunidades de apresentar o Pará
Com a proximidade da Conferência do Clima, novos sabores batizados com o nome da COP come?aram a surgir em Belém. A sorveteria Cairu, por exemplo, lan?ou o sabor COP 30: uma mistura de pistache, doce de cupua?u e castanha-do-Pará.
“Como a COP é um evento global, pensamos em unir esse espírito internacional à nossa culinária regional”, conta Armando Laiun, fundador da Cairu.
O empresário defende que a ideia surgiu como forma de atrair os clientes locais e também chamar a aten??o de quem está de passagem na cidade.
2 de 3 Recheio mistura o pistache, a castanha e o doce de cupua?u — Foto: Recheios do Pará
O sabor chamou aten??o também de outros empreendedores. A marca paraense Recheios do Pará criou um bombom de chocolate inspirado na mesma combina??o, com recheio verde vivo e textura cremosa. A ideia, segundo o diretor comercial Diogo Ferreira, era mostrar que Belém está conectada com o mundo.
“Algumas pessoas amam, outras torcem o nariz por causa do pistache, que é polêmico. Mas o importante é gerar essa curiosidade e mostrar que Belém está conectada com o restante do mundo”, diz.
Segundo Médici, misturar o pistache com elementos regionais é uma ideia boa. Ele afirma que o turista chega a Belém e procura por alimentos semelhantes ao que ele conhece, como hambúrguer e batata frita. A mistura de ingredientes “de fora”, como o pistache, pode representar conforto para esse público e fazê-lo comprar.
“Quem está em uma viagem longa, às vezes, só quer algo que o fa?a sentir em casa”, pontua.
3 de 3 Sorveteria aposta em elementos regional e internacional para atrair clientes — Foto: Sorveteria Cairu
Em contrapartida, iniciativas como a Gelateria Damaz?nia apostam em combina??es 100% regionais. A sorveteria lan?ou o sabor COP+, feito com cumaru, geleia de bacuri e crocante de castanha, todos ingredientes amaz?nicos.
“Temos uma das maiores diversidades de sabores do planeta. Usar ingredientes importados é deixar de aproveitar o que temos aqui”, afirma Carlos Ferreira, proprietário da Gelateria.
No entanto, também é possível encontrar sabores puramente regionais, como sorvete de a?aí com tapioca, cupua?u com doce da fruta, bombom de chocolate com recheio de pupunha - fruto de uma palmeira nativa da regi?o amaz?nica - e mais uma variedade de receitas com frutas da Amaz?nia.
'é possível comer da Amaz?nia e valorizá-la'
A chef de cozinha Tainá Marajoara, co-fundadora do projeto Iacitata, afirma que a gastronomia paraense é reflexo da diversidade e valoriza??o dos modos de vida da regi?o.
Ela reflete sobre a importancia de promover uma gastronomia que valoriza o ingrediente, mas também o povo da floresta que a produz.
"Os ingredientes n?o chegam sozinhos à mesa do chef. Tem todo um movimento por trás para levar até o consumidor um alimento saudável e sustentável, produzido pelas m?os de quem vive e respeita a floresta", diz Tainá.
O projeto Iacitata já comercializou mais de 25 toneladas de alimentos sem agrotóxicos e transgênicos, todos provenientes de agricultura familiar e sistemas agroextrativistas.
"A Amaz?nia é uma diversidade de povos, águas, saberes. O que chega no prato é o resultado desse sistema", afirma Tainá.
Valoriza??o do que é produzido localmente
Marcos destaca a técnica e criatividade da gastronomia paraense, que consegue transformar produtos tóxicos em alimentos, como a mani?oba, prato da culinária indígena amaz?nica que se assemelha à feijoada, mas usa a maniva — folha moída da mandioca — no lugar do feij?o.
Para o especialista em gastronomia, a for?a da cozinha local está menos no exótico e mais na potência de produzir sabor e memória.
"Todos os cozinheiros que fazem mani?oba s?o alquimistas por transformar algo tóxico em comida. é uma criatividade que nasce da técnica, do tempo, da escuta, do ingrediente”, afirma.
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