Honda HR-V 2026 é um SUV de poucas novidades, mas de muitos acertos; veja o teste
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 20h15)O Honda HR-V é um SUV de poucas novidades, mas de muitos acertos.O carro é o quarto utilitário mais
Honda HR-V 2026 é um SUV de poucas novidades, mas de muitos acertos; veja o teste
O Honda HR-V é um SUV de poucas novidades,imobiliaria cassino ruiz mas de muitos acertos.
O carro é o quarto utilitário mais vendido do Brasil, mesmo que n?o tenha o melhor pre?o, nem as melhores condi??es de pagamento e muito menos seja figura carimbada em grandes promo??es.
O segredo é a objetividade: é um carro que só ficou mais bonito com o tempo, e mistura um visual mais esportivo com o conforto de SUV, que é a mania nacional.
O erro está nas sutilezas. A tecnologia embarcada e as assistências à condu??o podem frustrar um público mais exigente ou interessado em tecnologia de ponta.
O g1 avaliou a nova vers?o do HR-V pelas ruas de S?o Paulo (SP) e em estradas do interior paulista, ao longo de aproximadamente 600 km.
Enquanto o Honda City mostrou que mudar pouca coisa pode n?o lhe tornar um fen?meno de vendas, o HR-V tem raz?o de ser conservador.
Hoje, o SUV é o quarto utilitário mais vendido do Brasil — mesmo que n?o tenha o melhor pre?o, nem as melhores condi??es de pagamento e muito menos seja figura carimbada em grandes promo??es.
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O segredo é a objetividade: é um carro que só ficou mais bonito com o tempo, e mistura um visual mais esportivo com o conforto de SUV, que é a mania nacional. Se ele vem agradando há bastante tempo, por que mudar?
O erro está nas sutilezas. A tecnologia embarcada e as assistências à condu??o podem frustrar um público mais exigente ou interessado em tecnologia de ponta.
O g1 avaliou a nova vers?o do HR-V pelas ruas de S?o Paulo (SP) e em estradas do interior paulista, ao longo de aproximadamente 600 km. Veja abaixo a experiência em detalhes.
1 de 4 Honda HR-V Touring 2026 — Foto: Kaique Mattos/g1
Briga mais quente do mercado
Durante quase todo o percurso, o comentário de quem teve contato com o carro é de que “Honda é Honda, né”. O HR-V usa bem seu status para brigar entre os grandes.
Veja os SUVs mais vendidos do Brasil, entre janeiro e julho de 2025:
Volkswagen T-Cross: 53.551 unidades emplacadas;Hyundai Creta: 39.032 unidades emplacadas;Toyota Corolla Cross: 36.955 unidades emplacadas;Honda HR-V: 36.086 unidades emplacadas.
A Honda acertou tanto que, da vers?o anterior para a atual, lan?ada em 2025, as mudan?as s?o mínimas e apenas estéticas: a grade frontal ganhou acabamento em preto brilhante na vers?o Touring, as setas s?o sequenciais e indicam a dire??o da curva, e o conjunto traseiro é totalmente em LED, sem lampadas incandescentes. Só isso.
A traseira com estilo cupê transmite uma sensa??o mais agressiva, refor?ada pelo desenho da grade frontal e pela altura reduzida. Mas o que realmente agrada é a posi??o de dirigir mais baixa, que lembra a do Honda Civic.
Honda HR-V 2026
Isso refor?a a sensa??o de um carro esportivo. S?o pontos positivos tanto para o visual quanto para a experiência ao volante, gra?as a dois detalhes extras: a vers?o Touring oferece trocas manuais no volante, e todos os modelos do HR-V contam com cambio elevado, mesmo sendo automático.
E, embora o Honda City tenha trocas de marchas no volante, ele ainda n?o transmite a sensa??o de condu??o mais próxima do solo. Aliado ao motor aspirado, perde a chance de oferecer um diferencial mais marcante.
Falando nisso, o motor 1.5 turbo do Honda HR-V Touring impressiona. Com 177 cv de potência, ele fica atrás apenas do motor 1.6 turbo do Hyundai Creta, que entrega 193 cv entre os concorrentes diretos.
O combo de posi??o mais baixa, a potência do turbo e as trocas manuais d?o ao HR-V uma sensa??o ao volante difícil de encontrar entre os concorrentes.
2 de 4 Volante do Honda HR-V Touring 2026 — Foto: Kaique Mattos/g1
O Creta, de fato, é mais potente — acelera de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos, enquanto o HR-V leva 1,1 segundo a mais —, mas n?o transmite o mesmo sentimento.
Além da sensa??o de condu??o, que é subjetiva, o desempenho do carro na estrada e na cidade agradam bem. Em ambos os cenários, o SUV cumpriu a promessa de entregar uma condu??o mais saborosa.
Acelera??es, retomadas e ultrapassagens foram realizadas com facilidade pelo motor. A suspens?o mostrou bom equilíbrio em curvas mais fechadas, garantindo seguran?a.
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O City n?o tem esse tempero. O g1 fez a crítica ao motor aspirado do hatch, e ela se prova mais evidente ao testar o turbo da Honda. Enquanto o City é um hatch comum, concorrentes como o Peugeot 208 apostam no motor, junto com um design mais esportivo, com carroceria mais baixa e volante menor.
De volta ao HR-V, s?o notáveis três erros inc?modos, que também s?o encontrados no City.
O primeiro ponto é o sistema de assistência à condu??o, que geralmente funciona bem no transito intenso de S?o Paulo (SP) e mantém distancia segura do veículo à frente. No entanto, é preciso estar atento: quando um carro à frente vira em uma rua e sai do campo de vis?o, o piloto automático adaptativo pode tomar atitudes inseguras.
Isso porque, em diversas ocasi?es, o HR-V desacelerou de forma brusca. E n?o foi por causa de uma frenagem do veículo à frente: ele apenas virou em uma rua e liberou a passagem, mas mesmo assim o SUV da Honda quase parou.
Em uma das ocasi?es, isso ocorreu na via expressa do Rio Tietê, onde a velocidade máxima era de 90 km/h. O transito mais carregado fazia o HR-V manter os cerca de 75 km/h do veículo à frente e, quando esse carro virou para sair da pista, o Honda desacelerou bruscamente.
Foi necessário desligar o piloto automático para, só ent?o, reativá-lo. Situa??es semelhantes ocorreram outras vezes, geralmente em vias mais rápidas, com velocidade acima de 60 km/h.
3 de 4 Painel do Honda HR-V Touring 2026, exibindo voltante branco — Foto: Kaique Mattos/g1
Outro ponto inc?modo está no assistente de permanência em faixa. Ele reconhece bem as marca??es no asfalto e mantém o veículo centralizado, mas apenas quando a velocidade está acima de 72 km/h.
Abaixo disso, o sistema é desativado (sem aviso sonoro) e exibe apenas um sinal visual, em que o ícone do volante no painel deixa de ser verde e passa a branco. Por conta disso, é praticamente impossível utilizar o assistente em trechos urbanos.
A última falha do HR-V está no alerta de ponto cego, que funciona apenas no lado direito e utiliza uma camera como auxílio ao motorista. O problema é que a imagem da camera é ativada automaticamente ao acionar a seta, ocupando toda a tela da central multimídia.
Há um bot?o que permite ativar ou desativar manualmente a camera, e um ajuste interno impede que a imagem externa seja exibida a cada toque na alavanca da seta.
Agora imagine que você aciona a seta mais de um quarteir?o antes da curva, em um local desconhecido. Nesse caso, é preciso escolher entre contar com o alerta de ponto cego por camera no lado direito ou continuar visualizando o mapa na central multimídia.
A Hyundai resolve bem essa quest?o ao transferir a imagem da camera para o painel de instrumentos. Dessa forma, a visualiza??o da central multimídia permanece disponível.
S?o três pontos que desanimam, mas, considerando que o HR-V tem uma proposta mais esportiva, é natural que seus proprietários valorizem maior controle ao volante.
Há, no entanto, um ponto relevante para quem utiliza o carro também para transportar mais pessoas, seja em família ou com amigos: o porta-malas é menor do que o de todos os concorrentes.
Na lista dos mais vendidos, o espa?o para malas está assim:
Volkswagen T-Cross: 373 litros de capacidade (5,4% mais espa?o);Hyundai Creta: 422 litros de capacidade (19,2% mais espa?o);Toyota Corolla Cross: 440 litros de capacidade (24,3% mais espa?o);Honda HR-V: 354 litros de capacidade.
Em famílias em crescimento ou casais que compartilham o mesmo carro, um porta-malas maior pode ser mais relevante do que a sensa??o de dirigir um SUV esportivo.
Honda HR-V: vale a pena?
4 de 4 Honda HR-V 2026 — Foto: divulga??o/Honda
O Honda HR-V entrega o básico com competência, acerta em quase tudo ao oferecer boa sensa??o ao volante, dirigibilidade estável e visual elegante — embora pouco mude em rela??o ao interior. Ficam alguns pontos de tecnologia que poderiam mudar.
N?o que o HR-V deixe de oferecer comodidades modernas, mas a concorrência entrega mais, incluindo SUVs híbridos mais completos, potentes e acessíveis que o HR-V Touring, como o Haval H6 One (R$ 199 mil, R$ 9,9 mil mais barato) e o BYD Song Pro (R$ 189.990, R$ 19,9 mil mais barato).
Ambos ainda consomem consideravelmente menos combustível: o Haval H6 One é híbrido convencional, enquanto o Song Pro é híbrido plug-in e pode rodar até 62 km sem utilizar uma gota de gasolina.
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