Arnaldo Antunes e Ney Matogrosso encerram painel no Rio Innovation Week cantando a capela e emocionam o público; VíDEO
bpypkux
13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 20h42)Ney Matogrosso e Arnaldo Antunes encerraram o painel Inovadores por Natureza, no Rio Innovation Week
Arnaldo Antunes e Ney Matogrosso encerram painel no Rio Innovation Week cantando a capela e emocionam o público; VíDEO
Ney Matogrosso e Arnaldo Antunes encerraram o painel Inovadores por Natureza,úblicoVíonline casino free spin ohne einzahlung no Rio Innovation Week 2025, cantando a capela para o público.
Ney interpretou “Balada do Louco”, composi??o de Rita Lee e Arnaldo Baptista, enquanto Arnaldo cantou “Inclassificáveis”, levando a plateia ao delírio.
Mediada por Kenya Sade, a conversa reuniu histórias, reflex?es e memórias de carreira dos dois artistas.
O painel 'Inovadores por Natureza', realizado nesta quarta-feira (13) no Rio Innovation Week 2025, no Centro do Rio, terminou em clima de celebra??o e emo??o. Diante de uma plenária lotada, Ney Matogrosso e Arnaldo Antunes encerraram a conversa sobre criatividade e originalidade cantando a capela para o público.
Ney interpretou “Balada do Louco”, composi??o de Rita Lee e Arnaldo Baptista, enquanto Arnaldo cantou “Inclassificáveis”, levando a plateia ao delírio. (Veja no vídeo acima).
Mediada por Kenya Sade, a conversa reuniu histórias, reflex?es e memórias de carreira dos dois artistas. Sobre a música que encerrou sua participa??o, Arnaldo comentou que adorou quando Ney gravou “Inclassificáveis”. Ele disse que a can??o tem tudo a ver com o artista.
"Eu adorei quando o Ney gravou Inclassificáveis porque é a cara dele, nunca se encaixou em uma categoria. Ele tem uma coisa transformadora", explicou.
??Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de gra?a
Durante o papo, Arnaldo afirmou que ser inovador é evitar se repetir em sua trajetória.
"é um pouco presun?oso dizer que sou inovador. Mas eu n?o gosto de ficar me repetindo. O que é a fun??o de cada artista. N?o dar às pessoas aquilo que elas já têm estabelecido. é o papel da arte em geral. Ninguém gosta de repeti??o o tempo todo, nem o público. Eles s?o muito mais sedentos por novidade do que faz crer os meios de comunica??o", disse Arnaldo Antunes.
1 de 2 Arnaldo Antunes e Ney Matogrosso cantam a capela e emocionam o público no RIW — Foto: Raoni Alves / g1 Rio
Ainda sobre o tema inova??o, Ney destacou que essa busca constante por novidade é parte de sua essência no palco.
"é bom ter esse impulso porque nunca vamos fazer a mesma coisa. Embora o trabalho seja o mesmo, tudo é diferente", completou.
"Talvez seja essa coisa de n?o se satisfazer mesmo. Isso já é um estímulo pra quem vai assistir. Sempre v?o ver coisas diferentes", disse Ney.
Novos públicos
Para o ex-tit?s, a presen?a do público jovem em seus shows é gratificante. Segundo ele, isso faz ele ter que se reinventar constantemente.
"Eu adoro ver pessoas mais novas curtindo e assistindo. Mesmo o Tit?s no show de reencontro, o público n?o conhecia e foi. Desde pessoas que conheciam até filhos e netos que n?o conheciam e foram lá conhecer. Isso é incrível", comentou Antunes.
Ney também relatou que vem atraindo as novas gera??es gra?as ao filme sobre sua trajetória. A cinebiografia 'Homem com H', dirigida por Esmir Filho e protagonizada por Jesuíta Barbosa, acompanha a vida do artista desde sua infancia até o auge da carreira solo, passando pelo sucesso com os Secos & Molhados e seu relacionamento com Cazuza.
Produzido com colabora??o direta de Ney, o longa revela momentos marcantes, como os conflitos familiares, a repress?o durante a ditadura e os desafios enfrentados por sua express?o artística e identidade.
"O filme tá provocando uma coisa extravagante. Muita gente novinha tá se aproximando pelo filme. E eu fico muito feliz com isso. Quero estar sempre em contato com as pessoas", comentou Ney.
Ao falar sobre a produ??o, ele se emocionou. “Eu dei um piripaque lá. Eu fiquei muito mexido. Eu já sabia da história, né, mas ver aquilo foi muito forte", completou o cantor.
2 de 2 Plenária do RIW lotada para ver Ney Matogrosso e Arnaldo Antunes — Foto: Raoni Alves / g1 Rio
Durante o papo, Arnaldo relembrou sua forma??o artística, desde o gosto por livros e músicas na infancia até a cria??o do Tit?s, mencionando que sempre uniu diferentes linguagens.
Ney, por sua vez, lembrou o impacto dos Secos e Molhados e contou um episódio de censura em Brasília, quando se recusou a mudar o figurino no palco.
"Em Brasília, aconteceu uma história. Eu cantava com um tapa sexo e sem camisa. Era o figurino. Uma mulher de um militar veio e disse que eu tinha que vestir uma camisa. O show parou e eu disse que o figurino era esse. E ai eu disse que se me impedirem de voltar no palco a multid?o ia ficar enfurecida E ficaram mesmo", relembrou.
Ao falar sobre o momento político do Brasil, Ney disse acreditar que "tudo passa".
"Tenho esse pensamento. As coisas vêm, permanecem e eu acho que tudo vai passar. E vamos dizer em outro momento: 'Lembra. Que tempos difíceis nós tivemos'", analisou.
Virou enredo
O cantor ainda falou sobre a sensa??o de ser enredo da Imperatriz Leopoldinense no carnaval do Rio de Janeiro em 2026. Ney disse que está acompanhando a escolha do samba à distancia.
"Colocaram 30 sambas e ainda n?o se decidiram. Eu n?o sei o que será contado. Mas t? só acompanhando".
"Eu t? adorando essa história. Eu sempre fui reticente em ser homenageado em escola de samba. Porque n?o era meu universo. Mas hoje em dia eu entendo, fa?o parte de uma coisa que as pessoas gostam de falar, a música. Aceitei e estou satisfeito, muito feliz. Ainda tenho que voltar lá três vezes. Já fui três e tenho que voltar mais três. Eu t? curtindo. T? ficando excitado com isso", revelou Ney.
No fim do painel, o clima leve e descontraído deu lugar à emo??o coletiva com as apresenta??es a capela, encerrando a participa??o de dois dos artistas mais marcantes da música brasileira no evento.
NEWSLETTER GRATUITA
A_journey_through_the_United_States_of_barbecue.txt
GRáFICOS
10_sustainable_travel_destinations_to_visit_in_2024.txt
Navegue por temas