O que grandes investidores sabem que você n?o sabe? Entenda o que está no radar e saiba como investir
saisrdfz
13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 23h42)Com tens?es geopolíticas, mudan?as no comércio global, incertezas sobre as contas públicas brasileir
O que grandes investidores sabem que você n?o sabe? Entenda o que está no radar e saiba como investir
Com tens?es geopolíticas,ên?osabeEntendaoqueestátodos resultados lotofácil independência mudan?as no comércio global, incertezas sobre as contas públicas brasileiras e juros no maior patamar em quase 20 anos, gestores de investimentos já come?aram a ajustar suas carteiras.
Além de orienta??es sobre como diversificar investimentos e identificar tendências promissoras para os próximos anos, especialistas ouvidos pelo g1 também explicam como lidar com os riscos de curto prazo e tomar decis?es alinhadas ao perfil de cada investidor.
No cenário internacional, os possíveis impactos das tarifas comerciais impostas por Donald Trump s?o o foco, pois continuam gerando incertezas.
No Brasil, os efeitos da retomada do aumento do IOF nas contas públicas devem continuar na mira dos investidores.
Com tens?es geopolíticas, mudan?as no comércio global, incertezas sobre as contas públicas brasileiras e juros no maior patamar em quase 20 anos, gestores de investimentos já come?aram a ajustar suas carteiras — e oferecem pistas valiosas para quem busca prote??o e rentabilidade em tempos turbulentos.
Além de orienta??es sobre como diversificar investimentos e identificar tendências promissoras para os próximos anos, especialistas ouvidos pelo g1 também explicam como lidar com os riscos de curto prazo e tomar decis?es alinhadas ao perfil de cada investidor.
Veja abaixo, ponto a ponto, como pensam grandes gestores do mercado.
Os ruídos do curto prazoEntenda cada um dos atuais pontos de aten??oComo driblar os riscos de curto prazo?Como escolher bons investimentos?O que esperar do cenário à frente
Os ruídos do curto prazo
Eventos recentes no Brasil e no exterior têm influenciado os mercados e levado investidores a reavaliar suas estratégias.
No exterior, o tarifa?o do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra diversos parceiros comericiais do país — incluindo o Brasil — continua elevando as incertezas, com reflexos nos mercados de a??es, commodities e cambio.No Brasil, o impasse em torno do aumento do IOF e os esfor?os para equilibrar as contas públicas também geram apreens?o, agravada por um cenário econ?mico instável.Por fim, o Banco Central elevou a taxa Selic para 15% ao ano — o maior patamar em quase duas décadas. A decis?o pode conter o consumo, desacelerar a economia e aumentar a atratividade da renda fixa.
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Entenda cada um dos atuais pontos de aten??o
(Se você já domina os conceitos, clique aqui para ir direto à avalia??o dos analistas)
Tarifa?o de Trump
Um dos pontos de aten??o no cenário internacional s?o os possíveis impactos das tarifas comerciais impostas por Trump.
Desde que foram implementadas por Trump em abril deste ano, as tarifas passaram por aumentos, redu??es, suspens?es estratégicas e até tentativas de bloqueio na Justi?a dos EUA — sem sucesso até o momento.
O último capítulo do tarifa?o foi o envio de mais de 20 cartas pelo presidente norte-americano a seus parceiros comerciais, indicando alíquotas mínimas que esses países teriam que pagar para negociar com os EUA.
Para a maioria dos países, as taxas variam entre 20% e 40%. O Brasil, no entanto, é uma exce??o: no início deste mês, em carta enviada ao presidente Lula, Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros, com vigência a partir de 1o de agosto.
Diferente das demais cartas enviadas pelo republicano, no entanto, que focavam no déficit comercial dos EUA ou na necessidade de controle das fronteiras para impedir a entrada do fentanil em território norte-americano, a notifica??o enviada ao Brasil foi principalmente política.
Na carta, Trump afirmou que conheceu e tratou com Bolsonaro em seu outro mandato, indicando que o Brasil tem tratado o ex-presidente é "uma vergonha internacional". Recentemente, o republicano confirmou o teor político por trás da tarifa, dizendo que havia taxado o Brasil em 50% "porque o que est?o fazendo com o ex-presidente é uma desgra?a".
Trump se refere ao julgamento do ex-presidente brasileiro no Supremo Tribunal Federal (STF) pela tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro. Na última sexta-feira (18), Bolsonaro foi alvo de uma opera??o da Polícia Federal e passou a usar tornozeleira eletr?nica por determina??o do Supremo.
A amea?a tarifária tem abalado a confian?a de empresas e consumidores, além da expectativa de que esse cenário comece a impactar a infla??o do país em breve. Uma infla??o mais alta pode reduzir o consumo interno e pressionar o Federal Reserve (Fed, o banco central do país) a elevar os juros.
Para o restante do mundo, juros mais altos nos EUA podem atrair mais investidores para o país, em busca de títulos do Tesouro norte-americano. Isso tende a fortalecer o dólar frente a outras moedas, pressionando o cambio e a infla??o em diversas economias.
O impasse do IOF
No Brasil, o vai e volta do IOF também trouxe incertezas ao mercado. O governo tentou aumentar o imposto no fim de maio, como forma de cumprir a meta fiscal. A decis?o, no entanto, provocou uma forte rea??o negativa.
No mês seguinte, o Congresso Nacional derrubou o decreto do presidente Lula sobre o tema, aumentando a crise no governo.
Em meio ao imbróglio, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, suspendeu, no início deste mês, os efeitos de todos os decretos que tratam sobre o IOF e determinou uma audiência de concilia??o entre o governo e o Congresso.
A audiência, no entanto, terminou sem acordo. No dia seguinte, Moraes decidiu retomar parte do decreto que elevou o tributo, suspendendo apenas o trecho que trata das opera??es chamas de risco sacado, que é uma modalidade de crédito em que bancos antecipam valores para varejistas que venderam a prazo.
Com isso, apesar da percep??o de que o governo teve um sopro favorável, investidores ainda avaliam a capacidade de cumprimento da meta fiscal e a instabilidade política que segue acesa no governo.
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Como driblar os riscos de curto prazo?
Especialistas consultados pelo g1 afirmam que a melhor maneira de lidar com a atual volatilidade é manter o foco em investimentos de longo prazo.
“O principal desafio é ajudar o cliente a se desvincular dos ruídos de curto prazo, que podem prejudicar seu patrim?nio”, diz Carlos Machado, estrategista-chefe do Bradesco Global Private Bank.
Na prática, explica o executivo, o objetivo é que o investidor consiga analisar os eventos de curto prazo em perspectiva, avaliando seus possíveis impactos ao longo do tempo.
“Se tomarmos o petróleo como exemplo e avaliarmos como foram os grandes choques nos pre?os da commodity nos últimos anos, vemos que n?o foram choques persistentes”, diz Machado.
Ele menciona a invas?o da Ucrania pela Rússia como exemplo, que inicialmente provocou uma disparada nos pre?os do petróleo devido ao temor de interrup??es no fornecimento. “Mas, depois, esse choque se reverteu e as coisas voltaram para os trilhos”, completa.
Para identificar quais eventos podem gerar impactos duradouros, é fundamental que o investidor se mantenha bem informado e acompanhe os cenários econ?micos, tanto no Brasil quanto no exterior.
“Investir é algo de longo prazo. O mais importante é preservar o capital, pois isso garante o poder de compra. O mercado financeiro n?o serve para multiplicar riqueza, mas para mantê-la”, diz Victor Natal, estrategista do Itaú BBA.
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Como escolher bons investimentos?
Especialistas também explicam como avaliar se um ativo representa uma boa oportunidade de investimento. Segundo Victor Natal, dois fatores devem ser levados em conta: os aspectos microecon?micos e macroecon?micos.
Entenda abaixo:
Os aspectos microecon?micos dizem respeito ao ativo em si e ao setor em que ele está inserido. Essa análise, comum no mercado de a??es, também pode ser aplicada a debêntures, fundos imobiliários, fundos de a??es, entre outros.
“Para saber o rumo de uma a??o, é preciso entender o rumo da empresa. As métricas operacionais e financeiras variam conforme o setor”, explica Natal.
Entre os fatores mais analisados est?o a receita, o crescimento das vendas (quando aplicável), a gera??o de caixa e o nível de endividamento da empresa, entre outros.
Já os aspectos macroecon?micos dizem respeito ao ambiente econ?mico mais amplo e impactam todos os tipos de investimento.
“No macro, os principais indicadores s?o infla??o, juros, PIB e cambio. No cenário internacional, rela??es exteriores ganham peso. No Brasil, a política fiscal é essencial”, diz o estrategista do Itaú BBA.
“Mas o ideal é quando há convergência entre o micro e o macro. é aí que o analista identifica quais empresas s?o favorecidas ou prejudicadas pelo cenário”, completa.
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O que esperar do cenário à frente
Por fim, especialistas ressaltam a importancia de acompanhar o cenário global, levando em conta os eventos recentes e as principais tendências dos mercados.
Na renda fixa, por exemplo, a recente eleva??o da Selic pelo Copom criou um ambiente de juros atrativos, beneficiando tanto os ativos pós-fixados (com rendimento atrelado à taxa) quanto os pré-fixados (com retorno definido no momento da aplica??o).
“Já na renda variável, que inclui a??es e ETFs, os setores com maior potencial s?o os que lideram as transforma??es na economia global”, afirma Cristiano Castro, diretor de negócios da BlackRock.
Segundo ele, os setores com maior potencial de valoriza??o s?o:
Inteligência artificial (IA)EnergiaSemicondutoresCriptoativosBiotecnologia
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