Dólar sobe e encosta em R$ 5,60, à espera do tarifa?o e com acordo entre EUA e Uni?o Europeia; Ibovespa cai
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 20h53)O dólar fechou em alta de 0,52% nesta segunda-feira (28), cotado a R$ 5,5904. Na máxima do dia, cheg
Dólar sobe e encosta em R$ 5,60, à espera do tarifa?o e com acordo entre EUA e Uni?o Europeia; Ibovespa cai
O dólar fechou em alta de 0,ólarsobeeencostaemRàesperadotarifa?oecomacordoentreEUAeUni?1000 fichas poker52% nesta segunda-feira (28), cotado a R$ 5,5904. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,6061.
No fim do preg?o, o Ibovespa, principal índice da bolsa, teve queda de 1,04%, aos 132.129 pontos.
O destaque do fim de semana foi o anúncio de um acordo entre EUA e a Uni?o Europeia (UE) no domingo (27), que reduziu a tarifa de 30% para 15% sobre produtos europeus.
O Brasil segue sem avan?os nas negocia??es com os EUA. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que o governo vem buscando negocia??o.
O dólar fechou em alta de 0,52% nesta segunda-feira (28), cotado a R$ 5,5904. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,6061. No fim do preg?o, o Ibovespa, principal índice da bolsa, teve queda de 1,04%, aos 132.129 pontos.
Faltando quatro dias para o início do tarifa?o anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continuam as negocia??es comerciais para reduzir as taxas. O destaque do fim de semana foi o anúncio de um acordo com a Uni?o Europeia (UE) no domingo (27).
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?? O novo acordo entre os EUA e o bloco europeu reduziu a tarifa de 30% para 15% sobre produtos europeus. A nova alíquota também se aplica a automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos. Já o a?o e o alumínio continuam com sobretaxa de 50%.
O acordo dividiu opini?es entre os líderes da Europas, que esperavam um desfecho mais equilibrado nas negocia??es com os EUA. (entenda mais abaixo)
?? O Brasil segue sem avan?os nas negocia??es com os EUA. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que o governo vem buscando negocia??o desde o anúncio das medidas, com "base em diálogo, sem qualquer contamina??o política ou ideológica".
"Reiteramos que a soberania do Brasil e o estado democrático de direito s?o inegociáveis. No entanto, o governo brasileiro continua e seguirá aberto ao debate das quest?es comerciais, em uma postura que já é clara também para o governo norte-americano", declarou o MDIC, em nota à imprensa.
Na semana passada, o presidente Lula (PT) criticou a falta de disposi??o de Trump para discutir a tarifa de 50%, afirmando que o republicano “n?o quer conversar”. Como mostrou o g1 neste sábado, especialistas afirmam que os canais de comunica??o entre Brasil e EUA, de fato, n?o s?o eficazes.
Entenda a dificuldade do governo para negociar tarifa?o com os EUA
Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado.
??Dólar
Acumulado da semana: +0,52%;Acumulado do mês: +2,89%; Acumulado do ano: -9,54%.
??Ibovespa
Acumulado da semana: -1,04%;Acumulado do mês: -4,84%; Acumulado do ano: +9,85%.
EUA e Uni?o Europeia anunciam acordo
Com a proximidade do prazo final de 1o de agosto para o tarifa?o anunciado por Donald Trump, as negocia??es comerciais voltam ao centro das aten??es do mercado financeiro nesta semana. O destaque do dia é o novo acordo entre os EUA e a Uni?o Europeia, anunciado no domingo (27).
O tratado estabelece uma taxa de 15% sobre todos os produtos europeus, incluindo automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos. Já o a?o e o alumínio seguem com sobretaxa de 50%.
Segundo Trump, o acordo também prevê um investimento de US$ 600 bilh?es (cerca de R$ 3,3 trilh?es) da Uni?o Europeia nos EUA, além de contratos para aquisi??o de energia e equipamentos militares norte-americanos.
"O acordo com a Uni?o Europeia é o maior já feito", afirmou o republicano.
Segundo o blog do Valdo Cruz, o acordo diminui ainda mais o poder de barganha do Brasil e reduz a urgência de um tratado dos europeus com o Mercosul.
'Dias sombrios' para a Europa
O acordo entre os EUA e a UE dividiu opini?es entre os líderes do bloco europeu. Nesta segunda, o primeiro-ministro francês, Fran?ois Bayrou, afirmou que o continente pode enfrentar um período sombrio.
"é um dia sombrio quando uma alian?a de povos livres, reunidos para afirmar seus valores comuns e defender seus interesses comuns, se resigna à submiss?o", afirmou.
O tratado também foi criticado pelo primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, que afirmou que Trump “devorou” a presidente da Comiss?o Europeia, Ursula von der Leyen.
"Isso n?o é um acordo... Trump devorou von der Leyen no café da manh?. Foi isso o que aconteceu e nós esperávamos que isso acontecesse, já que o presidente dos EUA é um peso pesado quando se trata de negocia??es, enquanto a presidente é um peso-pena", disse.
Líderes da Espanha, Alemanha e Itália reconheceram que o acordo pode trazer alguma previsibilidade para o futuro do bloco, mas demonstraram pouco entusiasmo com os termos firmados.
"O acordo, com sua tarifa básica de 15%, certamente é algo que nos desafiará. Mas o lado bom é que ele traz certeza", disse a ministra da economia da Alemanha, Katherina Reiche.
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, elogiou os esfor?os da Comiss?o Europeia e a “atitude construtiva e negociadora” de von der Leyen.
"De qualquer forma, apoio este acordo comercial, mas sem qualquer entusiasmo", completou.
A??es europeias e dos EUA
Com a desconfian?a sobre a efetividade do acordo, as a??es europeias recuaram após atingirem o maior nível em quatro meses. O índice pan-europeu STOXX 600 chegou a subir 1%, mas encerrou o dia com queda de 0,2%.
As expectativas de um pacto “zero a zero” e a tarifa média superior aos 2,5% registrados no ano passado frustraram os investidores.
“Ainda é um salto acentuado em rela??o aos níveis anteriores a 2025, quando muitos produtos enfrentavam tarifas abaixo de 3%, e provavelmente aumentará as press?es inflacionárias nos próximos meses”, disse Lale Akoner, analista de mercados globais da eToro, à Reuters.
Além disso, as a??es de empresas do setor de bebidas alcoólicas, como Pernod Ricard e Anheuser-Busch InBev, recuaram 3,5% e 3,6%, após o acordo comercial n?o contemplar nenhuma decis?o específica sobre o setor de bebidas.
Nos EUA, investidores avaliam que a medida tende a favorecer empresas do país. O índice S&P 500 alcan?ou seu sexto recorde consecutivo de fechamento, enquanto o Nasdaq, voltado ao setor de tecnologia, também registrou um novo recorde após o acordo.
Segundo dados preliminares, o S&P 500 teve leve alta de 0,02%, encerrando o dia aos 6.389,81 pontos. O Nasdaq avan?ou 0,33%, chegando a 21.177,79 pontos. Já o Dow Jones recuou 0,14%, fechando em 44.839,59 pontos.
Lula x Trump
A proximidade da entrada em vigor das tarifas de Trump também eleva a preocupa??o com a situa??o do Brasil. As negocia??es com os EUA n?o avan?aram até o momento, e investidores seguem cautelosos quanto à resposta brasileira.
Na semana passada, o presidente Lula (PT) desabafou em conversa com interlocutores que n?o há nenhum canal de negocia??o direta e fluido com Trump, indicando que existem conversas no nível diplomático, mas elas n?o chegam à Secretária do Comércio dos EUA e tampouco à Casa Branca.
Na última quinta-feira, assessores presidenciais relataram que Trump sinalizou a inten??o de “punir” o Brasil, mesmo sem justificativa econ?mica clara para aplicar a tarifa mais alta. A avalia??o aumentou o pessimismo da equipe de Lula quanto à possibilidade de revers?o do tarifa?o.
Na sexta-feira, uma comiss?o de senadores viajou aos EUA na tentativa de abrir um canal de negocia??o com o governo americano. A iniciativa, porém, é vista com cautela por diplomatas brasileiros e está sendo boicotada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e pelo blogueiro Paulo Figueiredo.
Interlocutores de Lula que est?o em Nova York relataram ao blog do Valdo Cruz que o presidente Donald Trump n?o autorizou sua equipe a abrir diálogo com o Brasil.
Segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin, há conversas com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick. No entanto, os negociadores têm ouvido que todas as decis?es est?o centralizadas na Casa Branca.
*Com informa??es da agência de notícias Reuters.
1 de 1 Cédulas de dólar — Foto: John Guccione/Pexels
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