As gera\u00e7\u00f5es futuras talvez n\u00e3o nos perdoem', diz diretor-geral da OMS sobre acordo contra pandemias
ysylbusm
13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 22h22)O diretor-geral da Organiza??o Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta segun
As gera\u00e7\u00f5es futuras talvez n\u00e3o nos perdoem', diz diretor-geral da OMS sobre acordo contra pandemias
O diretor-geral da Organiza??o Mundial da Saúde (OMS),sorteio da loteria federal do dia 10/09/2016 Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta segunda-feira (22) que está pessimista em rela??o à obten??o de um acordo para combater futuras pandemias, apesar dos traumas vividos durante a pandemia de Covid, em 2020.Segundo o representante da OMS, há dúvidas sobre a "capacidade dos países membros" em obter um consenso até maio, prazo estipulado pela organiza??o para finalizar o documento que deverá propor uma melhor coordena??o entre os estados em caso de nova amea?a sanitária global."As gera??es futuras talvez n?o nos perdoem", lamentou o diretor-geral da OMS, alertando para o risco de os países n?o respeitarem os compromissos assumidos no auge da pandemia. O acordo que está sendo negociado teria como objetivo garantir uma melhor prepara??o global e uma resposta mais equilibrada a futuras pandemias. Um dos 'mercados molhados' de Wuhan, na China, um local de comércio de mamíferos silvestres vivos e onde acredita-se ter iniciado a pandemia de Covid-19 - Aly Song - 8.fev.21/Reuters Entre eles, o acesso igualitário a medicamentos, equipamentos essenciais, testes diagnósticos e vacinas. Há também a proposta de constituir um estoque de reserva de suprimentos que permitirá reagir mais rapidamente. O objetivo da organiza??o era fechar o acordo na reuni?o anual de 2024 da Assembleia Mundial da Saúde, em 27 de maio. Mas, sem concess?es por parte dos Estados-membros, o projeto corre o risco de ser deixado de lado, alertou Tedros. Além do acordo sobre pandemias, os líderes mundiais também haviam se comprometido a preparar emendas ao Regulamento Sanitário Internacional (RSI) no mesmo prazo.Essas duas iniciativas serviriam para evitar os mesmos erros ocorridos em 2020, que retardaram o combate à pandemia de Covid."Na minha opini?o, o fracasso do acordo sobre a pandemia e as emendas ao RSI seria uma oportunidade perdida", disse o representante da OMS, pedindo aos países que demonstrem "coragem".Segundo ele, "n?o é possível chegar a um acordo sem concess?es. Todo mundo vai ter que dar alguma coisa, sen?o ninguém vai receber nada", reiterou. "Pe?o para todos os Estados-membros que trabalharem de maneira urgente e decisiva para chegar a um consenso que ajude a proteger nossos filhos e netos de futuras pandemias."Memória curtaAté 2023, a Covid tinha provocado oficialmente cerca de 7 milh?es de mortes, mas esse número é muito maior. Durante a pandemia, os hospitais ficaram lotados. Por conta da falta de leitos e equipamentos para atender a demanda, muitos médicos se viram obrigados a escolher os pacientes que seriam salvos. Situa??es como essa foram comuns em muitos países, inclusive europeus, como Itália ou Espanha.Muitas pessoas também n?o puderam se despedir de parentes ou amigos mortos pela doen?a, já que os contaminados ficavam isolados. Outro efeito colateral do vírus Sars-Cov-2 foram as diversas sequelas, mais ou menos graves, que deixou em pacientes que tiveram doen?as leves ou até assintomáticas. O custo que isso representa e vai representar para a saúde pública nas próximas décadas ainda deverá ser estimado.
Um dos 'mercados molhados' de Wuhan, na China, um local de comércio de mamíferos silvestres vivos e onde acredita-se ter iniciado a pandemia de Covid-19 - Aly Song - 8.fev.21/Reuters Entre eles, o acesso igualitário a medicamentos, equipamentos essenciais, testes diagnósticos e vacinas. Há também a proposta de constituir um estoque de reserva de suprimentos que permitirá reagir mais rapidamente. O objetivo da organiza??o era fechar o acordo na reuni?o anual de 2024 da Assembleia Mundial da Saúde, em 27 de maio. Mas, sem concess?es por parte dos Estados-membros, o projeto corre o risco de ser deixado de lado, alertou Tedros. Além do acordo sobre pandemias, os líderes mundiais também haviam se comprometido a preparar emendas ao Regulamento Sanitário Internacional (RSI) no mesmo prazo.Essas duas iniciativas serviriam para evitar os mesmos erros ocorridos em 2020, que retardaram o combate à pandemia de Covid."Na minha opini?o, o fracasso do acordo sobre a pandemia e as emendas ao RSI seria uma oportunidade perdida", disse o representante da OMS, pedindo aos países que demonstrem "coragem".Segundo ele, "n?o é possível chegar a um acordo sem concess?es. Todo mundo vai ter que dar alguma coisa, sen?o ninguém vai receber nada", reiterou. "Pe?o para todos os Estados-membros que trabalharem de maneira urgente e decisiva para chegar a um consenso que ajude a proteger nossos filhos e netos de futuras pandemias."Memória curtaAté 2023, a Covid tinha provocado oficialmente cerca de 7 milh?es de mortes, mas esse número é muito maior. Durante a pandemia, os hospitais ficaram lotados. Por conta da falta de leitos e equipamentos para atender a demanda, muitos médicos se viram obrigados a escolher os pacientes que seriam salvos. Situa??es como essa foram comuns em muitos países, inclusive europeus, como Itália ou Espanha.Muitas pessoas também n?o puderam se despedir de parentes ou amigos mortos pela doen?a, já que os contaminados ficavam isolados. Outro efeito colateral do vírus Sars-Cov-2 foram as diversas sequelas, mais ou menos graves, que deixou em pacientes que tiveram doen?as leves ou até assintomáticas. O custo que isso representa e vai representar para a saúde pública nas próximas décadas ainda deverá ser estimado.
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