N\u00e3o sou l\u00edder de escrit\u00f3rio', diz a primeira CEO brasileira da Anglo American
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 20h16)O tom e o jeito de falar de Ana Cristina Sanches Noronha, 47, denunciam a sua mineirice."Se você est
N\u00e3o sou l\u00edder de escrit\u00f3rio', diz a primeira CEO brasileira da Anglo American
O tom e o jeito de falar de Ana Cristina Sanches Noronha,007 cassino royale dublado assistir online 47, denunciam a sua mineirice."Se você estivesse aqui, a gente tomava um cafezinho e comia um p?o de queijo", diz ela à Folha, enquanto lamentava a entrevista por vídeo.Nascida em Belo Horizonte, a executiva assumiu em dezembro do ano passado a presidência da Anglo American no Brasil. O conglomerado britanico é uma das maiores empresas de minera??o do mundo. Uma mulher nunca havia ocupado o cargo.
Ana Sanches no escritório da Anglo American em Belo Horizonte, cidade natal da CEO - Alexandre Rezende/Folhapress "Eu sou a primeira, mas n?o quero ser a única", afirma. Formada em economia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e em ciências contábeis pela Fumec (Funda??o Mineira de Educa??o e Cultura), ela tem 26 anos de experiência em finan?as, auditoria, planejamento estratégico e desenvolvimento de novos negócios. Também tem cursos de educa??o executiva na Harvard Business Schoool, Columbia University e London School of Economics.Na Anglo American há 12 anos, Ana Sanches era diretora financeira nas áreas técnica, de sustentabilidade, projetos e desenvolvimento em Londres.Como presidente, assume companhia que gera 12 mil empregos diretos e indiretos, com investimentos previstos de R$ 12 bilh?es no Brasil até 2027. A Anglo American planeja reduzir em 30% a emiss?o de gases que contribuem para o efeito estufa até 2030 nos negócios de minério de ferro (a Minas-Rio) e de níquel (Codemin e Barro Alto).Mas Ana quer ser lembrada como executiva que gosta de colocar uniforme, ir às comunidades onde est?o os campos de minera??o e falar com as pessoas."é lá que est?o as oportunidades", assegura.Como tem sido o retorno ao Brasil após quase três anos na matriz da Anglo American, em Londres?é bom estar de volta. Toda minha carreira sempre teve muitas viagens. Comecei como consultora na Arthur Andersen. Sempre percorri esse Brasil todo.Ser a primeira mulher coloca uma responsabilidade ainda maior do que já existe em comandar a divis?o brasileira de uma das maiores mineradoras do mundo?Eu sou a primeira, mas n?o quero ser a única. Quero mais mulheres, quero cada vez mais diversidade. Vejo enorme valor na diversidade e acredito nesse poder.Guardo dentro de mim essa vontade de transforma??o. Sinto uma abertura muito grande na Anglo American de aproveitar ideias. é sempre com o coletivo que a gente ganha.O que acho mais bacana nessa caminhada é ela ser conjunta. N?o é uma disputa. é a for?a do coletivo.S?o pouco mais de dois meses como CEO. Como tem sido até agora?Antes de ir para Londres, eu era diretora financeira no Brasil. A minha temporada em Londres abriu demais meu leque para ver tudo com outras perspectivas.Está sendo muito bacana. Posso fazer o que mais gosto, que é estar com as pessoas. Tenho interesse em saber como diferentes áreas est?o, escutar as pessoas, ir às opera??es, tirar essa roupinha de executiva e ir àquele ambiente. Ver como elas vivem.Esse contato com as pessoas me faz entender a minha lideran?a e o impacto positivo que isso pode causar nelas e nas comunidades.Recebo isso com muita humildade. Isso tudo eu tenho de absorver e é algo extremamente enriquecedor.A minera??o no Brasil sofreu abalos na opini?o pública após tragédias de Brumadinho e da Samarco, entre outras. Embora nenhum delas tenha envolvido a Anglo American, vê como seu papel melhorar essa percep??o das pessoas com rela??o às mineradoras?Temos um trabalho para sermos cada vez mais atuantes e atentos na comunica??o. Estamos abertos para conscientizar a sociedade quanto ao papel da minera??o.A gente precisa estar aberto para contar nossas histórias, ajudar as pessoas a entenderem o que e a minera??o e como fazemos isso de forma responsável.Temos valores que nos guiam, temos propósito de usar a minera??o para mudar a vida das pessoas. Isso tem de estar embutido nas pequenas, médias e grandes decis?es. Que n?o fique apenas no discurso. é o nosso jeito de trabalhar e é por isso que estou aqui. Eu verdadeiramente acredito nisso.A gente tem orgulho de contar que recebeu recentemente o padr?o de qualidade IRMA 75, que é o mais alto na minera??o. Somos as únicas opera??es de minério de ferro e níquel do mundo [a receberem a certifica??o].Quando vejo isso como líder dessa institui??o, vejo que a gente tem de continuar com nossa humildade. Continuar escutando, entendendo. é uma sinaliza??o.
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