Parece que fui sequestrado', diz ativista pr\u00f3-Palestina detido nos EUA em 1\u00aa entrevista ap\u00f3s liberta\u00e7\u00e3o
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 19h46)Sentado em um apartamento em Manhattan, Nova York, decorado com cartazes e faixas pedindo sua libert
Parece que fui sequestrado', diz ativista pr\u00f3-Palestina detido nos EUA em 1\u00aa entrevista ap\u00f3s liberta\u00e7\u00e3o
Sentado em um apartamento em Manhattan,poker informa??es Nova York, decorado com cartazes e faixas pedindo sua liberta??o, Mahmoud Khalil relembrou o momento, 105 dias antes, em que agentes de imigra??o à paisana o algemaram no sagu?o do prédio."Todas as informa??es e panfletos de 'Conhe?a seus direitos' que eu li e com os quais me familiarizei foram inúteis", disse Khalil. "N?o existem direitos em situa??es assim", afirmou. "Parecia um sequestro."Khalil, 30, formado pela Universidade Columbia e residente permanente nos Estados Unidos, foi o primeiro manifestante estudantil detido pelo governo do presidente Donald Trump. Na sexta-feira (20), após passar mais de três meses detido em Jena, Louisiana, ele foi libertado sob fian?a.
Mahmoud Khalil desembarca no Aeroporto Internacional Liberty, em Newark, após mais de três meses detido em um centro migratório nos EUA - Todd Heisler - 21.jun.25/The New York Times O ativista viajou quase a noite toda para voltar a Nova York e, na noite de sábado (21), falou publicamente, pela primeira vez, sobre a pris?o e os planos agora que está livre. Ele afirmou que, se o objetivo de Trump era suprimir vozes pró-Palestina, "falhou completamente". Na pris?o, disse ter recebido centenas de cartas de pessoas cujo interesse pela causa palestina foi despertado por seu caso. Lá Fora Receba no seu email uma sele??o semanal com o que de mais importante aconteceu no mundo Carregando... Citando a suposta promessa de Trump a doadores durante a campanha de 2024, de "atrasar a causa palestina em décadas", Khalil afirmou que o presidente fez o oposto. "Na verdade, ele adiantou o movimento em 20 anos", disse.Em nota, a porta-voz da Casa Branca, Abigail Jackson, afirmou que o caso de Khalil "n?o é sobre liberdade de express?o"."Trata-se de indivíduos que n?o têm direito de estar nos EUA, se alinhando a terroristas do Hamas e organizando protestos em grupo que tornaram os campi universitários inseguros e hostis a estudantes judeus", disse ela. As acusa??es de que Khalil apoiava o Hamas n?o foram confirmadas na Justi?a."O governo Trump n?o hesitará em responsabilizar Khalil e outros que imitem suas táticas", declarou Jackson. O governo ainda busca deportá-lo, enquanto seu caso segue tramitando na corte de imigra??o.Tricia McLaughlin, porta-voz do Departamento de Seguran?a Interna, afirmou que Khalil deveria "autodeportar-se" usando um aplicativo do governo para agendar sua saída dos EUA.Khalil nunca foi acusado de nenhum crime. Em vez disso, o secretário de Estado, Marco Rubio, invocou uma lei pouco usada da metade do século 20 para deportá-lo com base na acusa??o de que ele teria minado a política externa dos EUA. O governo argumentou que ele contribuiu para a dissemina??o do antissemitismo ao participar dos protestos universitários. Mas Khalil, palestino nascido em um campo de refugiados na Síria, rejeita a ideia de que protestar contra Israel seja, por si só, antissemita."Eu n?o estava fazendo nada antissemita", disse. "Estava, literalmente, defendendo o direito do meu povo. Estava defendendo o fim de um genocídio. Estava defendendo que as mensalidades que outros estudantes e eu pagamos n?o fossem investidas em fabricantes de armas. O que há de antissemita nisso?" Manifestantes exigem a liberta??o de Mahmoud Khalil, ativista pró-Palestina e residente legal nos EUA, detido havia mais de três meses - Dave Sanders - 14.mar.25/The New York Times Mesmo com poucas horas de sono, Khalil falou fluentemente ao relatar sua história pessoal.Ele nasceu e foi criado em um pequeno campo de refugiados no sul de Damasco, filho de pais palestinos, e disse que foi ensinado a exercer seu direito à liberdade de express?o —mesmo em um país com um regime repressivo, ao qual ele se opunha. Fugiu da Síria para o Líbano uma semana após completar 18 anos, ao saber que dois amigos haviam sido sequestrados por agentes do ent?o ditador Bashar al-Assad.Estudou ciência da computa??o na Universidade Libanesa Americana, em Beirute. Em 2016, conheceu Noor Abdalla, americana descendente de sírios, por quem se apaixonou. Por volta de 2022, come?ou a se candidatar para matrículas em universidades nos EUA. Khalil n?o idealizava os EUA, mas acreditava que o país tivesse institui??es sólidas e um Estado de Direito robusto —e que sua fala seria protegida."Vim para cá com um entendimento claro sobre liberdade de express?o", afirmou. "Mesmo quando se trata da Palestina. Nunca imaginei que defender a Palestina me levaria à pris?o."
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