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Empresas intensificam esfor?os para atender à norma CVM 193 até 2027 Beon Valor Econ?mico.txt
A dois anos da obrigatoriedade de adapta??o à norma CVM 193,?osparaatenderànormaCVMatéBeonValorEcon?mega sena resultado concurso 1769 empresas brasileiras de capital aberto est?o em estágios variados de maturidade diante das novas exigências de governan?a e transparência. A medida publicada em 2023 torna mandatória, a partir de 2027, a apresenta??o de informa??es financeiras e ESG em conformidade com os padr?es internacionais IFRS do International Sustainability Standards Board (ISSB). Há um movimento crescente de adequa??o no mercado: enquanto algumas companhias já avan?am no alinhamento aos padr?es IFRS S1 e S2 — focados em sustentabilidade e clima —, outras ainda est?o mapeando riscos e definindo estratégias. A maioria, no entanto, se encontra em fase intermediária, buscando estruturar processos e integrar os novos requisitos às rotinas corporativas. “As que se propuseram a antecipar o processo têm feito um trabalho louvável porque disp?em de tempo para fazer as adequa??es necessárias”, analisa Danilo Maeda, diretor-geral da Beon ESG. As corpora??es que ainda n?o se movimentaram devem acelerar o plano de a??o, pois há um trabalho longo a ser feito: mapear riscos socioambientais, quantificar e qualificar impactos, revisar processos internos, ajustar estruturas de governan?a e controles, além de envolver áreas como finan?as, controladoria, rela??es com investidores e C-level. Uma das maiores dificuldades apontadas pelas institui??es está em integrar, de forma efetiva, a avalia??o dos riscos ESG ao planejamento estratégico. “Ao traduzir esses aspectos, muitas organiza??es se deparam com um potencial impacto financeiro relevante, que deve ser priorizado e acompanhado pela alta administra??o. é importante destacar que esse tipo de informa??o é extremamente relevante para o mercado de capitais no processo de sele??o e monitoramento de um ativo, principalmente quando olhamos para os riscos de transi??o”, explica Carlos Takahashi, diretor e coordenador da Rede Anbima de Sustentabilidade. Quest?o global As discuss?es sobre temas ambientais ampliam a press?o por reporte e clareza por parte das organiza??es. Um estudo da consultoria Deloitte estima que, sem medidas efetivas para conter o desequilíbrio climático, as perdas na América do Sul podem alcan?ar US$ 17 trilh?es. N?o há mais espa?o para a??es empresariais genéricas, conteúdos imprecisos e números díspares. Esse cenário tende a ser substituído por dados auditados e consequências legais em caso de informa??es falsas. “é um ponto de aten??o importante para os profissionais de RI, finan?as e controladoria, que ser?o os responsáveis por assinar esses relatórios”, adverte Maeda. Ele acredita que um dos méritos da norma é resolver o problema de desequilíbrio de informa??o existente hoje no mercado. “Atualmente, as empresas publicam o relatório de sustentabilidade e o balan?o de demonstra??es financeiras e acontece, em alguns casos, de haver dados publicados em um documento, e n?o no outro. Isso é ruim para o investidor, que n?o tem a totalidade das informa??es necessárias para tomar a melhor decis?o.” Takahashi concorda que a CVM 193 traz efeitos favoráveis. “é uma importante contribui??o para o desenvolvimento de uma comunica??o mais transparente e adequada entre os agentes de mercado”, diz. Na Beon, o foco é assegurar desde o diagnóstico de aderência às novas regras até a execu??o dos ajustes necessários para atender às exigências. “Damos suporte para os clientes tra?arem a rota adequada para responder à demanda da melhor forma”, conta Maeda. “Participamos da execu??o do plano, fazendo mapeamento de riscos climáticos e socioambientais, inclusive. Atuamos como conselheiros para que, em 2027, as empresas cumpram as regras sem contratempos”, conclui.