Alter do Ch?o, no Pará, tem apenas duas esta??es no ano e pode oferecer praia ou floresta alagada, a depender da época
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 20h34)No oeste do Pará, a vila balneária de Alter do Ch?o tem atraído visitantes nacionais e estrangeiros
Alter do Ch?o, no Pará, tem apenas duas esta??es no ano e pode oferecer praia ou floresta alagada, a depender da época
No oeste do ?onoParátemapenasduasesta??esnoanoepodeoferecerpraiaouflorestaalagadaadependerdaépalmeiras copinha proximo jogoPará, a vila balneária de Alter do Ch?o tem atraído visitantes nacionais e estrangeiros com águas cristalinas, areia branquinha e o verde da Amaz?nia ao redor. A vila, que ganhou até o apelido de Caribe Amaz?nico, pode ser destino de praia ou de floresta alagada, dependendo da época do ano em que você a visita.
O Descubra o Brasil apresenta destinos que já est?o no radar dos viajantes que buscam roteiros diferentes, mas que merecem ser mais conhecidos.
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Alter do Ch?o n?o fica no litoral apesar de ser mais conhecido por suas praias que se formam no rio Tapajós apenas em alguns meses do ano. A vila, distrito de Santarém, virou um dos principais destinos turísticos paraenses.
Mas, se você chegar a Alter do Ch?o na época da cheia, a vila vai ter outra cara e a principal atra??o será a floresta alagada.
Para entender a mudan?a t?o drástica na paisagem, vale lembrar que Alter do Ch?o está próxima da Linha do Equador, que divide o planeta nos Hemisférios Norte e Sul. Por ali n?o há primavera nem outono. Existem apenas duas esta??es: o inverno amaz?nico e o ver?o amaz?nico.
Seja inverno ou ver?o, a diferen?a na temperatura é pouca: um grau a mais ou a menos, com médias que variam de 24oC a 33oC. O que muda mesmo s?o as chuvas e, consequentemente, o nível dos rios, que sobem ou descem muitos metros ao longo do ano.
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Praias no ver?o amaz?nico
é no ver?o, o período mais seco, que o rio recua e surgem praias de areia clara e água esverdeada e transparente. Mas fica o lembrete: o ver?o amaz?nico n?o coincide com o do ver?o do resto do Brasil. Esse período de seca come?a em junho por ali, mas é entre agosto e novembro que o turista encontra as praias em seu melhor momento.
é também nesse período que a vila é mais visitada. A dica é fazer suas reservas com antecedência, já que na alta temporada -- e em feriados como Réveillon e Carnaval -- muitos hotéis atingem sua capacidade máxima de ocupa??o.
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Em dezembro já come?am as chuvas, mas, dependendo do ano, as praias resistem, com faixas de areia mais estreitas, até o come?o de mar?o.
1 de 1 Ilha do Amor, na seca e na cheia — Foto: Secretaria de Turismo do Pará
A principal atra??o de Alter do Ch?o é a Ilha do Amor. Apesar do nome, o lugar na verdade é um banco de areia que fica bem em frente à vila, entre o Lago Verde e o Rio Tapajós.
Com barracas de comida, cadeiras e guarda-sóis à beira-rio, os turistas aproveitam a Ilha do Amor para curtir a paisagem e o sossego do lugar, com água na altura da canela.
Nos meses mais secos dá para chegar andando à chamada ilha, cruzando as águas a pé. No resto do ano é preciso recorrer a barquinhos chamados de catraias, que fazem a travessia em poucos minutos.
Floresta alagada
No chamado inverno amaz?nico, que come?a em dezembro e dura até maio, os passeios s?o todos de barco.
Cruzando as águas do Lago Verde, as embarca??es levam visitantes para conhecer a Floresta Encantada do Caranazal. é como fazer uma trilha pela mata, mas de dentro do barco. é uma espécie de labirinto que dá o efeito de encantamento do nome.
Desse jeito, dá para ver de perto árvores que passam seis meses do ano parcialmente debaixo d’água. é a oportunidade de admirar de outro angulo a diversidade de plantas e animais da Amaz?nia.
A Floresta Nacional do Tapajós, também chamada de Flona, é outra atra??o imperdível. O melhor jeito de chegar ali é de barco, seja no inverno ou no ver?o. Por lá, há visitas a comunidades ribeirinhas e tribos indígenas, além de trilhas pela mata, observando fauna e flora.
Veja a seguir outros destaques:
A Ponta do Cururu é o lugar ideal para admirar o p?r do sol. Barcos levam os visitantes até a faixa de 1 km de areia que avan?a sobre o rio, só para encarar o espetáculo da natureza todo fim de tarde.Para uma vis?o privilegiada e em 360o da regi?o, vale subir até o alto do Morro da Piraoca. Uma trilha de nível fácil sai da Ilha do Amor e leva até o ponto mais alto da regi?o, de onde você consegue ver as praias, o rio Tapajós, o Lago Verde, a vila e outras belezas do lugar.A culinária local tem sabores imperdíveis, com os peixes de rio da regi?o, frutas e temperos típicos, como o tucupi.No mês de setembro a cidade sedia a Festa do Sairé, criada por padres jesuítas há mais de três séculos. O grande evento, que dura 3 dias, mistura rituais católicos e indígenas, música, dan?a e até uma disputa entre os botos Tucuxi e Cor-de-Rosa. A disputa foi introduzida em 1997 para retratar umas das mais tradicionais lendas da Amaz?nia.Pertinho de Alter dá para presenciar o encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas, que acontece na orla de Santarém. Os dois rios correm paralelos por alguns quil?metros, sem se misturar, até que as águas mais escuras do rio Amazonas dominam o Tapajós.
Origens da cidade
Habitada originalmente pelos índios Boraris, a regi?o de Alter do Ch?o viu os primeiros portugueses chegarem ali há quase 400 anos, em 1626. Pouco mais de cem anos depois, em 1758, os europeus batizaram o lugar em homenagem a uma vila no interior de Portugal, também chamada Alter do Ch?o.
Nos séculos 17 e 18, jesuítas organizaram algumas miss?es religiosas para catequizar o povo indígena que ali vivia. Até o século 18, os índios eram a maior parte da popula??o em Alter do Ch?o.
Já no século 20, durante o Ciclo da Borracha que atraiu até Henry Ford para a Amaz?nia, Alter do Ch?o foi rota para o transporte do látex que vinha de Fordlandia e Belterra -- as cidades fundadas pelo empresário americano para a extra??o de látex das seringueiras.
Foi só a partir da década de 1990 que o potencial turístico deste distrito de Santarém passou a ser reconhecido e explorado.
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Como chegar
Alter do Ch?o está a 37 km do centro de Santarém. Do aeroporto da cidade até a vila dá para chegar de táxi, ?nibus ou carro em menos de uma hora. Para quem vai passar muitos dias na regi?o, outra op??o é fazer o trajeto de barco desde Belém, capital paraense, em uma viagem que leva pelo menos 24 horas, dependendo da velocidade da embarca??o contratada e das condi??es do rio.
A vila de Alter do Ch?o tem mais de 50 hotéis e pousadas, com cerca de 1.500 leitos de hospedagem.
O sinal de celular das principais operadoras de telefonia é bom na regi?o, mas pode oscilar em alguns pontos, como praias.
Apesar da maior parte do comércio local operar com cart?o, é recomendado que o turista leve dinheiro em espécie nesta viagem. A vila possui apenas uma agência do Banpará e um caixa eletr?nico do Banco24Horas. Você vai encontrar agências de outros bancos apenas em Santarém.
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