Médico envenenado: arsênio pode ser sido colocado em água de coco; fio de cabelo ajudou nas investiga??es
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 21h12)Um fio de cabelo ajudou a comprovar que um médico de 90 anos foi envenenado por arsênio.A polícia in
Médico envenenado: arsênio pode ser sido colocado em água de coco; fio de cabelo ajudou nas investiga??es
Um fio de cabelo ajudou a comprovar que um médico de 90 anos foi envenenado por arsênio.
A polícia investiga se uma ex-funcionária da clínica da vítima em Vitória e o marido envenenaram o homem para encobrir um desvio de cerca de R$ 700 mil entre os anos de 2023 e 2025.
Bruna Garcia Barbosa Marinho e Alysson Oliveira Marinho foram presos na ter?a-feira (2) e tiveram a pris?o preventiva convertida em temporária.
Um fio de cabelo ajudou a comprovar que um médico de 90 anos foi envenenado por arsênio. A polícia investiga se uma ex-funcionária da clínica da vítima,édicoenvenenadoarsêniopodesersidocolocadoemáguadecocofiodecabeloajudounasinvestiga??reglife poker em Vitória, e o marido dela envenenaram o homem para encobrir um desvio de cerca de R$ 700 mil entre os anos de 2023 e 2025.
Os suspeitos Bruna Garcia Barbosa Marinho e Alysson Oliveira Marinho foram presos na ter?a-feira (2). Eles passaram por audiência de custódia, que determinou que a pris?o preventiva fosse convertida em temporária.
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O advogado Waldyr Loureiro, que representa o médico, contou ao g1 que foi analisada uma mecha de 15 centímetros de comprimento, dividida em três segmentos. Cada uma representava um período de meses que juntas somavam um ano.
"O cabelo cresce, em média, 1,5 centímetros por mês. Eles coletaram um fio de 15 centímetros e ali foi possível analisar um ano. Os índices iniciais apresentados nos primeiros meses foi altíssimo. O do meio também estava bem alto, e o final, bem baixo", explicou o advogado.
O exame foi realizado no final de junho pela Polícia Científica do Espírito Santo. Além disso, o advogado acredita que a contamina??o era feita a partir de várias águas de coco que eram compradas e servidas por Bruna.
O nome da vítima n?o foi divulgado a pedido do advogado que representa a família.
1 de 4 Bruna Garcia Barbosa Marinho e Alysson Oliveira Marinho s?o suspeitos e envenenar médico com arsênio no Espírito Santo — Foto: Reprodu??o
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O advogado de defesa do casal, James Gouvea Freias, disse que os dois s?o inocentes, e que com o decorrer do presente inquérito a "verdade vai aparecer".
Sequelas
Loureiro relatou que o médico estava com incha?os no corpo e vomitava sangue durante o período em que foi intoxicado, e buscou diversos médicos para entender o que poderia causar os sintomas, mas nunca chegou a nenhuma resposta.
Atualmente, o médico sofre com sequelas causadas pelo envenenamento, como agravamento na doen?a de Parkinson já existente na vítima, dificuldade ao caminhar e problemas cardíacos.
2 de 4 Arsênio foi encontrado em médico de 90 anos de Vitória, Espírito Santo, e suspeita é que ex-funcionária dava água de coco envenenada — Foto: Reprodu??o
Tudo isso, segundo o advogado, foi comprovado por exames realizados no Departamento Médico Legal (DML), além de exames particulares complementares que foram entregues.
"Agora, ele está passando por uma desintoxica??o. Est?o vendo que o incha?o no corpo, por exemplo, desapareceu. Mas ele e toda a família est?o extremamente abalados, com medo. Mas acreditam que a justi?a vai ser feita", destacou.
De acordo com a Organiza??o Mundial da Saúde (OMS), o arsênio é uma das dez substancias de maior preocupa??o para a saúde pública.
A exposi??o a arsênio pode causar intoxica??o alimentar e rea??es similares a alergias, cancer em caso de exposi??o recorrente, e até morte.
Investiga??o
3 de 4 Delegacia de Homicídios e Prote??o à Pessoa de Vitória (DHPP) — Foto: Reprodu??o/TV Gazeta
Segundo a colunista de A Gazeta, Vilmara Fernandes, a pris?o temporária do casal foi decretada pelo juiz Carlos Henrique Rios do Amaral Filho, titular da 1a Vara Criminal de Vitória.
Na decis?o, o juiz destacou que há indícios suficientes de autoria do crime, e que a pris?o é "imprescindível para que a autoridade policial possa concluir as investiga??es, inclusive para preservar futura coleta de outras provas".
O advogado apontou ainda que a vítima n?o tinha desconfian?a nenhuma de que o dinheiro da própria clínica era desviado.
"A m?e da Bruna já trabalhou na casa do casal por muito tempo como faxineira. Ent?o, ela (Bruna) foi indicada, já havia uma pré-confian?a. Mas um dia, quando ele foi tentar pagar uma conta para a esposa e n?o conseguiu, porque deu cheque sem fundo, ele foi ver o que tinha acontecido com o banco. E aí ele viu rombo em duas contas. A partir disso, ent?o, foi contratada uma perícia para investigar de onde saia o dinheiro e foi detectado que a Bruna e o marido eram beneficiários", comentou.
A investiga??o apontou que o dinheiro desviado ia para uma conta pessoal da Bruna.
Em mar?o, a vítima e a esposa desconfiaram de que a funcionária estava desviando recursos da clínica e que o dinheiro caía direto na conta pessoal de Bruna.
O médico informou que, após ser confrontada com as informa??es, a mulher se demitiu. Já em abril, a esposa do médico descobriu cheques em nome do marido e frascos de arsênio e laxante na unidade médica em um local que era utilizado por Bruna.
4 de 4 Bruna Garcia Barbosa Marinho e o marido Alysson Oliveira Marinho s?o suspeitos e envenenar médico com arsênio no Espírito Santo — Foto: Reprodu??o
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