Uso da aspirina n?o deve ser interrompido por quem infartou, aponta estudo brasileiro
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 22h37)Pesquisadores brasileiros confirmaram que um medicamento amplamente conhecido e acessível continua s
Uso da aspirina n?o deve ser interrompido por quem infartou, aponta estudo brasileiro
Pesquisadores brasileiros confirmaram que um medicamento amplamente conhecido e acessível continua sendo fundamental para quem já infartou: o ácido acetilsalicílico (o AAS,quina ganha com.duque também chamado de aspirina).
A pesquisa NEO-MINDSET foi liderado pelo Hospital Albert Einstein, em parceria com o Ministério da Saúde. Ao todo, 3.400 pacientes de 50 hospitais brasileiros, com síndromes coronarianas agudas, foram acompanhados por 12 meses.
Estudos internacionais recentes indicaram que, depois de alguns meses, os infartados que passaram por angioplastia com stent deveriam suspender o AAS, porque outro medicamento mais moderno – um antiplaquetário potente - seria suficiente para evitar novos problemas. Mas permanecia incerto se a retirada poderia ser realizada logo após o infarto. Como a aspirina pode aumentar o risco de sangramentos, havia dúvidas sobre sua continuidade.
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O estudo confirmou que se deve continuar a prescrever o AAS e mais um antiplaquetário para todas as pessoas que tiveram um infarto ou AVC.
Os médicos brasileiros defendem que o protocolo de tratamento atual deve ser mantido, oferecendo uma dupla medica??o desde o início. Eles descobriram que os pacientes que pararam de tomar o AAS tiveram complica??es mais sérias.
O artigo confirma que o n?o uso da aspirina reduz sangramentos, mas ainda n?o alcan?a a seguran?a necessária para substituir completamente a estratégia padr?o nas primeiras semanas ou meses após o infarto.
1 de 1 Uso do ácido acetilsalicílico (AAS) n?o deve ser interrompido por quem infartou, aponta estudo brasileiro — Foto: Adobe Stock
A retirada precoce da aspirina levou às seguintes conclus?es:
Resultou em uma redu??o significativa nos sangramentos, com uma incidência de 2,0% no grupo que n?o utilizou aspirina, em compara??o com 4,9% no grupo que manteve a terapia dupla. N?o manteve a prote??o contra eventos cardiovasculares graves — como infarto, AVC ou necessidade urgente de nova revasculariza??o (7,0% versus 5,5%). O número de casos de trombose de stent, uma complica??o séria desse tipo de procedimento, pareceu maior entre os pacientes que n?o receberam aspirina (12 casos contra 4 no grupo controle).
O infarto agudo do miocárdio é a maior causa de mortes no país, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. E as doen?as cardiovasculares, n?o apenas o infarto, matam um brasileiro a cada um minuto e meio.
O infarto e o AVC, nas suas formas mais comuns, ocorrem por causa da interrup??o abrupta da passagem de sangue dos vasos sanguíneos, que levam sangue para o cérebro ou para o cora??o.
“Essa interrup??o abrupta ocorre por causa de um coágulo ou trombo que se forma. O AAS é uma medica??o que diminui a chance de forma??o de coágulos dentro dos vasos sanguíneos e é por isso que ele é t?o importante. é o que popularmente as pessoas chamam de medica??o que afina o sangue”, explica Pedro Lemos, diretor do programa de cardiologia e pesquisador do Einstein e autor da publica??o.
O AAS, assim como qualquer remédio, deve ser tomado somente com prescri??o médica.
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