Especialista alerta sobre riscos da obesidade em pets e dá dicas de como manter um peso saudável
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 21h03)A obesidade em c?es e gatos é uma doen?a que pode levá-los a sofrer silenciosamente e até reduzir a
Especialista alerta sobre riscos da obesidade em pets e dá dicas de como manter um peso saudável
A obesidade em c?es e gatos é uma doen?a que pode levá-los a sofrer silenciosamente e até reduzir a expectativa de vida.
O diagnóstico é baseado principalmente na Escala de Condi??o Corporal (ECC),ádicasdecomomanterumpesosaudáfree online strip slot machine games que vai de 1 a 9: quando o animal está em 1, significa que ele está muito magro; em 9, está muito obeso. O ideal é 5, segundo o médico veterinário.
Para evitar o ganho de peso, é fundamental “oferecer uma dieta balanceada adequada à idade e à ra?a, limitar petiscos e preferir op??es naturais. Exercícios diários, brinquedos que estimulem o gasto de energia e comedouros que desacelerem a alimenta??o ajudam no controle de peso”.
1 de 6 Médico veterinário Yan Gabriel Demarchi — Foto: Arquivo Pessoal
Nem sempre aquele pet gordinho e fofo é sin?nimo de um pet saudável. A obesidade em c?es e gatos é uma doen?a que pode levá-los a sofrer silenciosamente e até reduzir a expectativa de vida.
Ao g1, o médico veterinário Yan Gabriel Demarchi explica que a condi??o pode causar ou agravar problemas cardíacos, hipertens?o, diabetes, doen?as ósseas e articulares, como a osteoartrite, além de dificuldades respiratórias e acúmulo de gordura no fígado.
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“Geralmente, os sinais clínicos mais evidentes s?o cansa?o fácil, indisposi??o para brincadeiras que exigem maior mobilidade, dificuldade para respirar, dificuldade para subir e descer escadas e rampas, andar mais lentamente, perda da defini??o entre a barriga e o tórax, área que chamamos de flanco e as costelas ficam mais difíceis de serem palpadas devido ao aumento do tecido adiposo (gordura) ao redor”, comenta o veterinário.
Ele explica também que o diagnóstico é baseado principalmente na Escala de Condi??o Corporal (ECC), que vai de 1 a 9: quando o animal está em 1, significa que ele está muito magro; em 9, está muito obeso. O ideal é 5, segundo o médico veterinário.
1 a 3 – Abaixo do peso, com costelas, ossos do quadril e vértebras bem aparentes;4 a 6 – Peso ideal, com costelas pouco visíveis e que podem ser notadas na palpa??o;7 a 9 – Acima do peso, com costelas pouco visíveis e dificuldade de senti-las na palpa??o.
“Além disso, exames sanguíneos de triagem, que incluem hemograma e bioquímicos para avaliar o funcionamento geral dos órg?os, bem como a mensura??o de colesterol, triglicérides e glicemia, s?o indicativos importantes para determinarmos a rela??o da obesidade com uma dieta desbalanceada ou distúrbios endócrinos associados”, complementa.
Clara Toscano Fonte Basso, de 22 anos, convive com dois pets obesos, um gato e uma cachorra. Para ela, o excesso de peso em pets é um problema que pode surgir de múltiplos fatores, incluindo histórico de saúde, hábitos alimentares e estilo de vida dentro de casa.
"A Bambolê está em casa desde 2018, mas come?ou a engordar cerca de quatro anos atrás. A gente adotou ela adulta, ent?o n?o sabemos onde ela nasceu ou se tinha algum antigo dono. Resgatamos ela atropelada na rua e adotamos. Após o acidente, ela quebrou a bacia, teve várias fraturas complicadas, e passou por um tratamento", diz.
2 de 6 Cachorrinha Bambolê pesa 10 quilos e faz uma dieta para amenizar os problemas da obesidade — Foto: Clara Toscano/Arquivo Pessoal
Ela ainda comenta que a cachorra come?ou a ganhar peso depois que foi diagnosticada com leishmaniose e iniciou o tratamento. "Acredito que n?o seja a doen?a que causou o ganho de peso, mas sim maus hábitos, maus costumes dentro da nossa casa e dos nossos familiares", comentou.
Clara explicou sobre a experiência com seu gato Félix, de 12 anos, que come?ou a engordar por volta dos dois anos. Apesar de ter acesso a uma casa cheia de estímulos para felinos, como árvores e brinquedos, e de receber a mesma ra??o balanceada que os outros gatos da família, ele apresenta dificuldade em manter o peso. Com o avan?o da idade, se tornou menos ativo.
3 de 6 Gato Félix come?ou a engordar quando ainda tinha 2 anos, e hoje tem limita??es em realizar atividades — Foto: Clara Toscano/Arquivo Pessoal
"Ele n?o brinca com os outros gatos, n?o corre nem sobe nas árvores, e se cansa rapidamente quando está brincando. O excesso de peso comprometeu a rotina, que acaba limitando suas atividades como qualquer outro gato e isso influencia negativamente na saúde dele, pois ele está mais suscetível a problemas como infec??es urinárias e complica??es renais, diferentemente dos outros gatos que mantêm um peso saudável, mesmo eu buscando para ele tratamento e uma qualidade de vida melhor ele n?o emagrece", relata.
Assim como em humanos, a obesidade em pets está relacionada a hábitos que muitas vezes podem ser evitados pelos tutores, como a alimenta??o inadequada e o excesso de petiscos. “Os tutores frequentemente d?o aos animais alimentos humanos com alto valor calórico, como p?es, requeij?o, presunto, queijo, manteiga, pizza e arroz”, lembra o veterinário.
4 de 6 Félix e Bambolê est?o fofos, mas enfrentam a obesidade assim como tantos outros animais — Foto: Clara Toscano/Arquivo Pessoal
Yan explica ainda que uma dieta n?o calculada previamente por um nutrólogo veterinário pode acarretar no ganho de peso. A aten??o excessiva do tutor na oferta de alimentos estimula comportamentos indesejados e, consequentemente, o aumento de peso.
O local onde o animal vive também interfere na obesidade, como comenta o médico. “Hoje em dia, o espa?o reduzido, o fácil acesso à comida e períodos prolongados em solid?o podem contribuir para o estresse, levando ao ganho de peso.”
5 de 6 A obesidade em animais pode acarretar doen?as endócrinas, ortopédicas, cardíacas e até respiratórias — Foto: Freepik
O veterinário lembra que fatores genéticos de algumas ra?as também podem predispor ao aumento de peso, como pug, bulldog, S?o Bernardo, Golden Retriever, Labrador e, em gatos, Sphynx, Birmanês, Maine Coon, entre outros.
“Tutores de animais dessas ra?as precisam ter aten??o especial à monitoriza??o do peso. A idade do animal também é um fator importante: quanto mais velho, maior a propens?o ao sobrepeso, já que a locomo??o e o gasto de energia s?o menores, distúrbios endócrinos s?o mais comuns e a energia gasta n?o é a mesma de um animal jovem”, lembra.
6 de 6 A obesidade em animais pode reduzir a expectativa de vida dos pets — Foto: Fabrício Rocha/g1
Ainda segundo o médico, há diferen?as entre a obesidade em c?es e gatos. Em c?es, s?o mais comuns problemas ósseos, articulares e cardíacos devido ao sobrepeso associado a outros fatores, enquanto em gatos prevalecem altera??es hepáticas e diabetes.
Yan orienta que, para evitar o ganho de peso, é fundamental “oferecer uma dieta balanceada adequada à idade e à ra?a, limitar petiscos e preferir op??es naturais. Exercícios diários, brinquedos que estimulem o gasto de energia e comedouros que desacelerem a alimenta??o ajudam no controle de peso”.
?? Cronograma de emagrecimento
Yan explica que busca criar um cronograma para melhorar a qualidade de vida dos seus pacientes.
"Esse cronograma envolve mudan?as na alimenta??o, incluindo a quantidade e a frequência oferecidas. Também é importante organizar na rotina do tutor. Além disso, realizamos o controle glicêmico, bem como da hipercolesterolemia e da hipertrigliceridemia nesses pacientes.", comenta.
?? para os c?es; caminhada, nata??o, brincadeiras interativas, subir e descer escadas (com cuidado), fisioterapia e esteira aquática.?? para os gatos; disponibilizar brinquedos que estimulem o gasto de energia, sempre respeitando as limita??es do pet e de forma gradual
O exercício é fundamental, mas n?o é suficiente sozinho. A combina??o de dieta controlada e atividade física é a maneira mais eficaz de tratar a obesidade. "O exercício ajuda a queimar calorias e melhorar a saúde geral, mas a alimenta??o balanceada é essencial para a perda de peso sustentável e adequada," explica Yan Gabriel Demarchi.
*Colaborou sob supervis?o de Júlia Martins
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