Outubro celebra a for?a do micro e pequeno empreendedor brasileiro
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 22h06)1 de 2 Divulga??oOutubro é o mês que celebra o micro e o pequeno empreendedor brasileiro. A data
Outubro celebra a for?a do micro e pequeno empreendedor brasileiro
1 de 2 Divulga??o
Outubro é o mês que celebra o micro e o pequeno empreendedor brasileiro. A data comemorativa,????? sexy baccarat 5/10, se justifica n?o apenas por gerar visibilidade às empresas, mas, principalmente, como reconhecimento ao trabalho dos empreendedores que movimentam a economia do país. Atualmente, as micro e pequenas empresas geram emprego, renda, inova??es tecnológicas, promovem a inser??o das mulheres e públicos marginalizados no mercado de trabalho, fomentam a sustentabilidade, apoiam a agricultura familiar e cada vez mais ultrapassam as fronteiras do país, conquistando mercados mundo afora.
A história do casal amapaense Valda Gon?alves e Lázaro mostra como uma pequena empresa pode agregar todos esses elementos de transforma??o em um produto único no mercado brasileiro e mundial. Tudo come?ou a partir da preocupa??o ambiental. “Diariamente, cerca de 24 toneladas de caro?os de a?aí eram despejadas nas áreas urbanas de Macapá e Santana pela indústria a?aizeira. Esse problema chegava literalmente à porta da minha casa, e meu marido e eu pensávamos em maneiras de aproveitar o insumo. Em 2016, decidimos pesquisar aplica??es dele na produ??o de biofertilizantes, biojoias e carv?o. Até que surgiu a ideia de criar uma bebida para consumo humano, o café de a?aí”, conta Valda.
2 de 2 Valda Gon?alves. — Foto: Acervo Engenho Café de A?aí
A empreendedora relata que foram diversos testes para chegar a uma vers?o de bebida que fosse agradável ao paladar e com propriedades benéficas à saúde. “Nosso café de a?aí se transformou numa op??o mais saudável ao café tradicional por n?o ter cafeína e ser rico em nutrientes como vitamina A, D, E, K, minerais, fibras, antioxidantes, além de antocianinas e taninos”, avalia. Ela relata que o gosto da bebida lembra o sabor do chá mate, com um toque adstringente por ser rico em tanino.
Em 2020, em plena pandemia, o casal decidiu empreender e procurou o Sebrae. A parceria fez com que a empresa, única no segmento, recebesse o apoio que precisava para sair do papel, se formalizar e buscar os registros necessários para come?ar a operar. Com o Sebrae também criaram a identidade visual da marca – Engenho Café de A?aí – e se transformam numa startup, participando de feiras de empreendedores pelo país e recebendo aportes de investidores para impulsionar o negócio. “Aos 11 anos criei meu primeiro negócio. Sempre fui apaixonada por empreendedorismo e vendas, mas só o Sebrae deu o apoio que eu precisava para ter sucesso em um negócio. Como gostamos de dizer, o Sebrae é uma estrada asfaltada para quem quer empreender”, comemora Valda.
Desde que foi criado, o Engenho Café de A?aí já exportou meia tonelada do produto para a Alemanha e está negociando a exporta??o de uma tonelada para os Estados Unidos. Sem revelar muito, a empresária conta que o produto será destinado à cria??o de uma bebida para o mercado norte-americano. Para isso, a empresa buscou todas as certifica??es que atestam a excelência do produto. “Temos registro de marca, selo de origem, rastreamento, procedência e até caro?os certificados”, lista, orgulhosa.
Além do mercado externo, atualmente a marca é comercializada em cafeterias gourmet, lojas de produtos naturais, veganos, alguns supermercados e e-commerces. Entre empregos diretos e indiretos, a empresa gera renda para oito pessoas, ajuda a resolver um problema ambiental cr?nico do estado do Amapá, com o descarte adequado dos resíduos do a?aí, movimenta a economia local, emprega mulheres e leva o orgulho amapaense para o mundo.
Motor do desenvolvimento brasileiro
Gerar emprego e renda é uma das voca??es das MPEs por todo o país. Os dados s?o incontestáveis. Só em agosto deste ano, os pequenos negócios registraram o segundo maior volume de empregos criados em 2023. Foram 221 mil novas contrata??es, sendo 161 mil oriundas das MPEs (73% do total). Os dados s?o de um levantamento do Data Sebrae a partir de informa??es divulgadas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em termos de renda, informa??es do Ministério da Economia divulgados pelo Sebrae mostram que essas empresas foram responsáveis, em 2022, por gerar um ter?o do PIB brasileiro – algo próximo a R$ 420 bilh?es.
Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional, destaca a for?a geradora de emprego e renda dos pequenos negócios brasileiros: “As micro e pequenas empresas fortalecem a economia de diferentes formas, como gera??o de empregos, contribui??o com a arrecada??o de impostos e representa??o de uma fonte de renda direta ou indireta para milh?es de famílias brasileiras”, afirmou. Citando dados do Caged, o presidente lembra ainda que 8 em cada 10 empregos têm origem nesse perfil de empresa. “Reunindo todo o universo de empreendedores brasileiros (microempreendedor individual, micro e pequena empresa), o país soma hoje 21 milh?es de pequenos negócios. E esse número tem se recuperado após a pandemia".
Como resultado, o número de brasileiros impactados por esses negócios cresce exponencialmente. Uma estimativa feita pelo Sebrae com base em dados da Receita Federal e pesquisas da institui??o mostra que praticamente metade da popula??o (95 milh?es de pessoas) é impactada direta ou indiretamente por MEIs e MPEs. S?o 39 milh?es de empresários enquadrados nessas modalidades de negócio e 56 milh?es de funcionários e familiares desses empreendimentos. Inclusive, a soma de MEIs e MPEs brasileiros é maior que a quantidade de habitantes em países como Alemanha (83 milh?es), Reino Unido (67 milh?es) e Fran?a (65 milh?es).
Curiosidades sobre os empreendedores da na??o
Cada parte do Brasil manifesta e imprime uma identidade diferente nas empresas. A regi?o Norte, por exemplo, é a que possui uma das maiores propor??es de empreendedores jovens (40% em Roraima) e negros (84% da Amaz?nia e Acre). Já na regi?o Nordeste, Sergipe se destaca como um dos estados com mais mulheres donas de negócios (37%). No Centro-Oeste, o Distrito Federal tem uma das maiores propor??es de donos de negócios com ensino superior (30%). Já os empreendedores sulistas s?o os que est?o há mais tempo à frente de um negócio, ao menos dois anos – só no Rio Grande do Sul, s?o 83%. Mas quando o assunto é donos de negócio, 40% deles se concentram em 3 estados do Sudeste: S?o Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Do agronegócio às startups
O perfil das MPEs é t?o diverso quanto o Brasil. Para se ter ideia, 77% dos estabelecimentos agropecuários s?o de agricultura familiar, respondendo por 23% da área de todos os empreendimentos rurais do Brasil. Na outra ponta, as startups e MPEs focadas em inova??o promovem a supera??o de problemas sociais – como a Engenho Café de A?aí, que além de gerar emprego e renda, contribui para a destina??o consciente dos resíduos do a?aí. Em 2022, das 7,8 mil startups apoiadas pelo Sebrae, quase 70% foram microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por mês. “Acreditamos que apoiar as startups brasileiras é o caminho para acelerar as solu??es de problemas estruturais do país por meio do desenvolvimento em áreas como inteligência artificial, biotecnologia, energias renováveis, entre outras. Essas inova??es aumentam a competitividade no cenário global, geram mais empregos qualificados e bem remunerados”, ressalta Décio Lima.
Nas exporta??es, os pequenos negócios também se destacam. Dados de um levantamento realizado pelo Sebrae e pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Servi?os (MDIC) mostram que os pequenos negócios já representam 40% dos exportadores brasileiros. No total, s?o mais de 11,4 mil micro e pequenas empresas que comercializam para o mercado internacional. Juntas, essas empresas conseguiram faturar R$ 3,2 bilh?es.
Outra importante fun??o das MEIs e MPEs é a inclus?o feminina. Um estudo do Sebrae, produzido pela Unidade de Gest?o Estratégica, mostra que 46% dos empreendedores iniciais s?o mulheres. Delas, 48% s?o MEIs e 49% s?o chefes de família. Apesar do público feminino (31%) ter mais escolaridade que o masculino (22%), a infeliz tradi??o de ter renda menor se mantém. Entre os empreendedores estabelecidos, mais homens (31%) do que mulheres (22%) possuem renda familiar acima de 6 salários-mínimos.
Desafios dos MEIs e MPEs
Além da equidade de salários, o empreendedorismo brasileiro vive outros desafios. De acordo com o Perfil do Empreendedor Brasileiro, divulgado pelo Data Sebrae, a renda individual dos empreendedores fica aquém do que seria esperado. Os MEIs, por exemplo, têm renda média individual de R$ 1.348, enquanto os MPEs ganham R$ 3.507. Para 71% e 78%, respectivamente, os negócios da família s?o a única fonte de renda.
Para Valdir Oliveira, gerente da Unidade de Capitaliza??o e Servi?os Financeiros do Sebrae Nacional, a pandemia agravou a situa??o. “Muito crédito foi tomado tendo a taxa Selic como indexadora. Naquela época, ela estava baixa, mas ao longo do tempo aumentou, catapultada pela infla??o. Com isso, o empreendedor passou a ter enormes dificuldades para quitar suas dívidas. Hoje, é preciso resgatar as vítimas desses empréstimos, além de desenvolver cada vez mais a vis?o do empreendedorismo sustentável que gera n?o apenas emprego e renda para o país, como principalmente para o empreendedor”, avalia.
Para o especialista, é igualmente importante que a sociedade valorize os MPEs, e isso, por três raz?es:
1. Prestigie o pequeno porque ele supre as necessidades locais. “S?o os pequenos comércios que abastecem as famílias. Eles oferecem facilidade e proximidade. Se forem deixados de lado, deixar?o de existir e as pessoas ficar?o reféns dos grandes”.
2. Prestigie o pequeno porque ele te conhece pelo nome. “Nos comércios de bairro as pessoas s?o vistas, ouvidas e conhecidas. N?o é incomum serem chamadas pelo nome, e isso é precioso”.
3. Prestigie o pequeno porque ele gera emprego. “Os pequenos empregam muita gente, o que movimenta a economia e traz desenvolvimento. S?o a principal fonte de postos de trabalho no país e isso precisa ser estimulado”.
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