Trump diz que governo do Brasil se tornou de 'esquerda radical' e cogita restringir vistos na ONU
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 22h07)O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta sexta-feira (5) que está “muito irrita
Trump diz que governo do Brasil se tornou de 'esquerda radical' e cogita restringir vistos na ONU
O presidente dos Estados Unidos,bingo chá de panela pronto para imprimir Donald Trump, declarou nesta sexta-feira (5) que está “muito irritado” com o Brasil e n?o descartou restringir vistos de autoridades que planejam participar da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Em coletiva de imprensa na Casa Branca, o republicano foi questionado sobre a possibilidade de cancelar vistos diplomáticos para o evento, incluindo brasileiros. Trump afirmou: “Estamos muito irritados com o Brasil. Já aplicamos tarifas pesadas porque eles est?o fazendo algo muito infeliz.”.
A fala se refere às tarifas de até 50% impostas aos produtos brasileiros em agosto. à época, Trump afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro é vítima de uma "ca?a às bruxas" em raz?o do processo que responde no Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro Alexandre de Moraes passou a ser alvo de críticas do governo americano por ser o relator do processo em que Bolsonaro é acusado de crimes como tentativa de golpe de Estado, aboli??o violenta do estado democrático de direito e criminosa.
Embora tenha dito manter uma “ótima rela??o com o povo do Brasil”, Trump voltou fazer críticas ao governo brasileiro, desta vez sem citar nominalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Alexandre de Moraes.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta sexta-feira (5) que está “muito irritado” com o Brasil e n?o descartou restringir vistos de autoridades que planejam participar da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Em coletiva de imprensa na Casa Branca, o republicano foi questionado sobre a possibilidade de cancelar vistos diplomáticos para o evento, incluindo brasileiros. Trump afirmou: “Estamos muito irritados com o Brasil. Já aplicamos tarifas pesadas porque eles est?o fazendo algo muito infeliz.”
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A fala se refere às tarifas de até 50% impostas aos produtos brasileiros em agosto. à época, Trump afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro é vítima de uma "ca?a às bruxas" em raz?o do processo que responde no Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro Alexandre de Moraes passou a ser alvo de críticas do governo americano por ser o relator do processo em que Bolsonaro é acusado de crimes como tentativa de golpe de Estado, aboli??o violenta do estado democrático de direito e criminosa.
Embora tenha dito manter uma “ótima rela??o com o povo do Brasil”, Trump voltou fazer críticas ao governo brasileiro, desta vez sem citar nominalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Alexandre de Moraes.
“O governo mudou radicalmente. Radicalmente para a esquerda. Isso está fazendo muito, muito mal. Vamos ver”, declarou, sem especificar quais medidas adicionais poderiam ser adotadas.
As tarifas impostas e a amea?a de san??es diplomáticas s?o vistas como parte de uma estratégia mais ampla do governo Trump para pressionar governos considerados adversários ideológicos.
A chance de restri??es durante a Assembleia Geral da ONU, evento que tradicionalmente reúne líderes de todo o mundo, gera preocupa??es quanto ao impacto nas rela??es bilaterais e ao papel dos Estados Unidos como país anfitri?o de organismos internacionais.
'Lulinha paz e amor'
Na ter?a-feira (2), o presidente Lula afirmou que espera que Trump reconhe?a a necessidade de negociar as tarifas aplicadas ao Brasil e a outros países, como índia e China, e que, caso haja disposi??o para negociar, "o Lulinha paz e amor está de volta".
"N?o tenho nenhum interesse em brigar com os EUA, tenho interesse de que essa amizade de 200 anos possa conviver democraticamente mais 200 anos."
"Estou no aguardo de que em algum momento vai acontecer alguma coisa na cabe?a do Trump e ele vai perceber e falar 'puxa vida eu tenho que negociar', n?o só com Brasil, mas com China, índia, Venezuela", disse Lula.
Depois de uma articula??o de aliados de Bolsonaro nos EUA — que chegou a motivar a abertura de um inquérito no STF contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) — Trump aumentou as tarifas de importa??o sobre produtos brasileiros, mas depois divulgou uma lista com quase 700 exce??es às medidas.
Em resposta, o Brasil pediu consultas à Organiza??o Mundial do Comércio (OMC), argumentando que as medidas impostas por Trump violam compromissos assumidos pelos EUA no Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT) e no Entendimento sobre Solu??o de Controvérsias (DSU).
"Ele [Trump] tem direito de criar taxas, ele tem direito, mas tem regra. Temos a OMC (Organiza??o Mundial do Comércio). Por isso, o Brasil já recorreu à OMC, já recorreu à Se??o 301. A gente vai utilizar todos os mecanismos legais", disse Lula.
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