Pesquisadores estudam interferência de ruídos de Fernando de Noronha no comportamento de golfinhos
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 20h42)Pesquisadores Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, instalaram um hidrofone
Pesquisadores estudam interferência de ruídos de Fernando de Noronha no comportamento de golfinhos
Pesquisadores Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF),ênciaderuílotofácil 1327 em Minas Gerais, instalaram um hidrofone no Porto de Santo Ant?nio, em Fernando de Noronha, para analisar os sons emitidos pelos golfinhos na área (veja vídeo acima). O objetivo é analisar a interferência do barulho faz na comunica??o desses mamíferos.
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Os estudiosos v?o a comparar a comunica??o dos animais nessa regi?o com os sons emitidos pelos cetáceos na Baía dos Golfinhos, que também é monitorada por equipamentos de áudio
“Na Baía dos Golfinhos, que é uma área protegida, n?o há presen?a humana. O Porto de Santo Ant?nio tem características naturais similares. A diferen?a dos dois locais é que no porto tem uma grande atividade humana”, explicou o professor e pesquisador da UFJF, Raul Ribeiro.
O estudioso, que é especialista em bioacústica de cetáceos, também é coordenador da organiza??o n?o governamental Ocean Sound. Ribeiro afirmou que a atividade humana provoca uma polui??o invisível, o chamado ruídos antrópico.
“Esse ruído interfere na comunica??o dos golfinhos. No médio e longo prazo, esse barulho exige que os animais se adaptem para fazer as atividades cotidiana, como se comunicar, encontrar alimentos e fugir de predadores. Isso exige um custo biológico para essa adapta??o ao ruído nesses locais”, disse o pesquisador.
1 de 2 Equipamento foi colocado na Baía dos Golfinhos — Foto: Ismael Escote/Atlantis
Para Raul Ribeiro, o comportamento dos animais muda por conta da maior quantidade de barulho. Por isso é importante realizar as grava??es.
“Nós vamos gravar desde a comunica??o íntima entre m?e e filhote, rea??es agonísticas e até a comunica??o nas rela??es de reprodu??o. Sabemos que os barcos fazem muitos ruídos e queremos saber qual é o impacto desses sons na comunica??o dos animais”, falou o estudioso.
Os equipamentos instalados têm bateria de longa dura??o. O hidrofone vai realizar grava??es no Porto de Santo Ant?nio por um mês e meio, e na Baía dos Golfinhos por quatro meses.
“Vamos coletar informa??es 24 horas por dia e traduzir isso em dados científicos, para contribuir com a conserva??o marinha em Fernando de Noronha. O tempo é suficiente para fazer esse tipo de avalia??o”, disse o pesquisador Raul Ribeiro.
A pesquisa tem o acompanhamento do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio). O trabalho na ilha conta com o apoio da operadora Atlantis.
2 de 2 Raul Ribeiro mostrou o hidrofone — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo
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