Mais de 3 mil mulheres vítimas de violência doméstica buscaram ajuda em Rio Preto entre janeiro e agosto de 2025
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 12h15)Em S?o José do Rio Preto (SP), mais de 3 mil mulheres vítimas de violência doméstica procuraram a Se
Mais de 3 mil mulheres vítimas de violência doméstica buscaram ajuda em Rio Preto entre janeiro e agosto de 2025
Em S?o José do ítimasdeviolênciadoméRio Preto (SP), mais de 3 mil mulheres vítimas de violência doméstica procuraram a Secretaria da Mulher nos primeiros oito meses de 2025.
O número preocupa e refor?a a necessidade de políticas públicas de acolhimento e prote??o na cidade.
Os números preocupantes de violência doméstica em Rio Preto refletem uma realidade mais ampla na regi?o noroeste do estado.
Em S?o José do Rio Preto (SP), mais de 3 mil mulheres vítimas de violência doméstica procuraram a Secretaria da Mulher nos primeiros oito meses de 2025. O número preocupa e refor?a a necessidade de políticas públicas de acolhimento e prote??o.
O número foi divulgado durante um encontro que reuniu mulheres em situa??o de vulnerabilidade, além de vítimas que transformaram a dor em luta.
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Histórias como a de Eva, que aos 21 anos sofreu uma agress?o do ex-marido alcoolizado que resultou em um AVC e a deixou com sequelas permanentes, marcaram o evento, que ocorreu em 22 de agosto.
Já Ana Léia da Silva Costa, promotora de sustentabilidade, relatou ter vivido dois relacionamentos abusivos, sendo mantida em cárcere privado no segundo. Ela conseguiu denunciar e o agressor foi preso. “Hoje eu fa?o de tudo para ser, além da minha própria maior supera??o, alguém que ajude outras mulheres a encontrarem dentro de si a for?a para superar”, disse Ana.
1 de 3 Ana passou por dois relacionamentos abusivos; em um deles ela viveu em cárcere privado. — Foto: Reprodu??o/TV TEM
A presidente do Conselho de Direitos das Mulheres de Rio Preto, Patrícia Lopes de Sousa, também destacou a importancia de manter o debate vivo.
“Eu acho importante debater e a gente tem que repetir todos os dias sobre a quest?o da violência doméstica, porque ainda é um assunto que muitas mulheres n?o se identificam no momento em que est?o vivendo esse relacionamento abusivo”, afirma.
Segundo a Vara da Violência Doméstica de Rio Preto, de janeiro a agosto deste ano, foram expedidas 1.777 medidas protetivas, aumento de 10% em rela??o ao mesmo período de 2024. Para a secretária da Mulher, Rosicler Quartieri, o fortalecimento da rede de apoio é essencial.
2 de 3 O "Agosto Lilás" é uma campanha anual de conscientiza??o e combate à violência contra a mulher no Brasil, criada em alus?o à Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006. — Foto: Reprodu??o/TV TEM
“Nós fazemos o acolhimento dessa mulher e depois o atendimento. Caso ela n?o tenha rede de apoio, oferecemos casa-abrigo, auxílio aluguel e uma rede de prote??o muito importante”, explica.
Na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Ara?atuba (SP), o número de ocorrências de violência doméstica registradas entre 1o de janeiro e 25 de agosto de 2025 chegou a 956, com 609 medidas protetivas expedidas. No mesmo período do ano passado, foram 893 registros e 593 protetivas. Ao longo de todo o ano de 2024, a cidade contabilizou 1.395 casos.
Segundo a DDM, n?o existe um perfil único de vítima, já que a violência doméstica atinge mulheres de diferentes idades, níveis de escolaridade e condi??es sociais. Ainda assim, a maior parte das que procuram atendimento especializado está em situa??o de vulnerabilidade socioecon?mica.
3 de 3 Segundo a DDM de Ara?atuba, n?o existe um perfil único de vítima, já que a violência doméstica atinge diversas mulheres. — Foto: G1
Neste ano, a DDM de Ara?atuba passou a funcionar 24 horas, ampliando as possibilidades de acolhimento. Além disso, a cidade conta com a Casa da Mulher Paulista, que oferece suporte para que vítimas consigam romper o ciclo de agress?o e recuperar a autonomia pessoal e financeira.
Outros casos na regi?o
Os números de violência doméstica em Rio Preto refletem uma realidade mais ampla. Nos últimos dias, o g1 noticiou diversos casos graves registrados na regi?o, mostrando diferentes formas de agress?o e os riscos que mulheres continuam enfrentando no dia a dia.
Em General Salgado (SP), uma jovem grávida de 18 anos foi agredida com socos, chutes e pux?es de cabelo por um homem na rua, na madrugada de 23 de agosto. A violência come?ou após a vítima reclamar de um motorista que passou próximo a ela e seus amigos. A agress?o foi registrada por camera de seguran?a. Assista ao vídeo abaixo.
Já em Olímpia (SP), uma mulher de 24 anos foi baleada pelo ex-marido na frente do filho, de um ano, na madrugada do dia 17 de agosto. O suspeito, que já tinha medidas protetivas contra ele, fugiu levando a crian?a. A vítima foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao pronto-socorro. O homem se entregou à polícia dois dias depois.
Em Ara?atuba, um policial civil matou a esposa, de 38 anos, e em seguida cometeu suicídio. O crime ocorreu no Residencial Vila Madalena. O enteado relatou que o casal havia discutido e que o homem possuía diversas armas, incluindo armamento da corpora??o.
Em Jales (SP), um homem de 52 anos foi preso suspeito de agredir a mulher, de 47 anos, e arrastá-la pelos cabelos em um posto de combustíveis. As agress?es foram registradas por testemunhas, e o homem acabou solto após audiência de custódia, com a Justi?a considerando as medidas protetivas suficientes para o caso. Assista ao vídeo abaixo.
Veja mais notícias da regi?o em g1 Rio Preto e Ara?atuba.
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