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Banho de lama, Michael Jackson e 'sem anistia': veja como foi a segunda-feira de Carnaval em BH

1 de 1 Banho de lama, Michael Jackson e 'sem anistia': veja como foi a segunda-feira de Carnaval em Belo Horizonte — Foto: Reprodu??o/g1

A segunda-feira (3) de Carnaval em Belo Horizonte foi um prato cheio para quem gosta de se divertir e explorar os mais diversos gêneros musicais. Teve axé, sertanejo, pop e muita agita??o ao longo do dia.

Pela manh?, a genialidade e a irreverência do cantor baiano Gilberto Gil foram homenageadas durante o desfile do Tropicalize, na Avenida Brasil, no bairro Funcionários, Regi?o Centro-Sul da capital mineira.

O bloco saiu às ruas levando aos foli?es os sucessos da MPB, sobretudo as composi??es produzidas durante o movimento Tropicália, na década de 1960.

Ainda na Via das Artes, a banda belo-horizontina Lamparina embalou uma multid?o com o bloco N?o Me Entrego Pros Caretas.

O grupo levantou a bandeira da saúde mental e da luta antimanicomial, em parceria com a bateria do bloco Sem Manic?mios e Pris?es, a banda Piraboa e a cantora Amandona, do Abal?-caxi.

Já na Avenida dos Andradas, no bairro Pompéia, Regi?o Leste, o Havayanas Usadas levou milhares de pessoas para curtir a folia, que contou com o show da cantora Sandra Sá e uma sósia do Rei do Pop.

O tema do cortejo foi “Eles N?o Ligam Pra Gente”, uma homenagem aos 30 anos do encontro entre Michael Jackson e Olodum no Pelourinho.

No Centro, o Baianas Ozadas desfilou sob a pauta "Mulher, você gera o mundo: mais respeito, mais amor", destacando a valoriza??o feminina e a luta contra a violência.

A grande atra??o foi a cantora Fabiana Cozza, que abriu o cortejo no trio elétrico. O cortejo também celebrou os 40 anos do Axé Music, com novas can??es e a presen?a de Betho Wilson, que fez a tradicional lavagem da escadaria da Igreja S?o José.

O Unidos do Barro Preto convidou os foli?es a tomar o tradicional banho de lama no bairro que dá nome ao bloco. Ainda na concentra??o, antes do desfile, baldes com 300 quilos de barro foram disponibilizados para a turma se esbaldar e passar no corpo.

O barro é uma forma de homenagear o movimento cultural que guia o grupo, o manguebeat. Criado na década de 1990, no Recife, capital de Pernambuco, o gênero é a aglutina??o de ritmos regionais, como o maracatu, a rock, hip hop, funk e música eletr?nica.

Os cortejos de vários blocos foram marcados por gritos de "sem anistia". As manifesta??es s?o uma resposta aos pedidos de grupos bolsonaristas que querem que os condenados pelos ataques à Pra?a dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023, sejam anistiados.

Com o calor intenso registrado na capital, os foli?es também apostaram nas bolsas térmicas e no isopor para economizar nas bebidas.

Veja fotos da segunda-feira de Carnaval em BH

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