Com risco de perda de chuvas por desmatamento, Acre tem mais de 8,6 mil queimadas em um ano
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 20h37)O mês de setembro mal come?ou e já registrou 152 focos de incêndios no Acre até esta sexta-feira (5)
Com risco de perda de chuvas por desmatamento, Acre tem mais de 8,6 mil queimadas em um ano
O mês de setembro mal come?ou e já registrou 152 focos de incêndios no Acre até esta sexta-feira (5).
Entre os meses de agosto de 2024 e 2025,mega sena concurso 2420 o estado teve cerca de 8.670 focos detectados por satélites.
Os dados representam um aumento de 4% em rela??o ao período anterior, passando de 8.913 km2 entre agosto de 2023 e julho de 2024 para 35.426 km2 entre agosto de 2024 e julho de 2025.
O Acre enfrenta uma das secas mais severas dos últimos anos, com temperaturas altas, baixa umidade e chuvas muito abaixo da média.
A destrui??o de vegeta??o na Amaz?nia é um fator importante para a diminui??o da chuvas, conforme um estudo feito por cientistas da Universidade de S?o Paulo (USP).
O mês de setembro mal come?ou e já registrou 152 focos de incêndios no Acre até esta sexta-feira (5). As informa??es s?o do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), através do portal TerraBrasilis.
Entre os meses de agosto de 2024 e 2025, o estado teve cerca de 8.670 focos detectados por satélites, incluindo áreas de desmatamento já consolidado — ou seja, nos lugares que geralmente s?o registradas queimadas — e também em áreas recentes e também vegeta??o nativa.
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Os dados representam um aumento de 4% em rela??o ao período anterior, passando de 8.913 km2 entre agosto de 2023 e julho de 2024 para 35.426 km2 entre agosto de 2024 e julho de 2025.
Se por um lado o retrospecto é preocupante, há uma boa notícia: O mês de agosto apresentou uma queda de 82,87% no número de ocorrências de focos de incêndios registrados no Acre em compara??o com o mesmo período do ano passado.
Naquele mês em 2024, o Corpo de Bombeiros do Acre disse que foram 1.997 ocorrências, enquanto agosto de 2025 encerrou com 342 chamados.
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A redu??o também é similar aos registros do Inpe. De 1o de janeiro até 30 de agosto, foram identificados 577 focos, enquanto no mesmo período do ano passado foram 2.654. Uma queda de 78%.
Classes com maior número de focos em setembro, no Acre
Emergências ambientais
O Acre enfrenta uma das secas mais severas dos últimos anos, com temperaturas altas, baixa umidade e chuvas muito abaixo da média. O Rio Acre segue abaixo dos 2 metros devido a ausência de chuvas significativas há mais de 100 dias.
No dia 6 de agosto, o governo do estado e a prefeitura da capital decretaram situa??o de emergência por causa da seca. Os decretos, válidos por 180 dias, destacam que o regime de chuvas no 1o semestre de 2025 ficou abaixo do esperado, o que agravou a queda no volume dos rios.
Com a baixa, cidades sofrem com crise no abastecimento de água, esta??es de tratamento comprometidas e a necessidade de racionamento e envio de caminh?es-pipa para comunidades urbanas e rurais.
Em 18 de agosto, o governo federal reconheceu a situa??o de emergência em 21 cidades do Acre. Rio Branco foi a última a ter o decreto federal publicado, no Diário Oficial da Uni?o do dia 28 de agosto.
O Ministério da Integra??o e a Agência Nacional de águas (ANA) também classificaram como crítica a escassez hídrica nos rios Juruá, Purus, Iaco e Acre, medida válida até 31 de outubro.
1 de 1 Queimadas passam de 8,6 mil focos entre agosto de 2024 e 2025 no Acre — Foto: Reprodu??o/Rede Amaz?nica Acre
Perda de chuva está ligada ao desmatamento
Como resultado da degrada??o e do desmatamento, os dias têm sido cada vez mais quentes na regi?o. A destrui??o de vegeta??o na Amaz?nia é um fator importante para a diminui??o da chuvas, conforme um estudo feito por cientistas da Universidade de S?o Paulo (USP).
Quase 75% da redu??o das chuvas na esta??o seca da Amaz?nia pode ser atribuída ao desmatamento. é o que aponta um novo estudo publicado nessa ter?a-feira (2) na revista "Nature Communications".
A pesquisa analisou dados atmosféricos em 29 áreas da Amaz?nia Legal Brasileira entre o anos de 1985 e 2020. Com as mudan?as no solo, na vegeta??o e no clima, os ciclos da água tiveram altera??es significativas. Apresentando consequências de longo alcance para todo o sistema terrestre.
Os cientistas analisaram que, nas últimas décadas, partes da floresta passaram a ser fontes líquidas de carbono, impulsionadas principalmente por secas severas. O aumento de CO? e outros gases de efeito estufa está aquecendo o planeta. Desde 1950, a temperatura amaz?nica cresceu em média 0,15°C por década, e a esta??o seca se prolongou em 6,5 dias a cada década.
Os números revelam que a cobertura florestal da Amaz?nia Legal Brasileira caiu de 89,1% para 78,7%, enquanto áreas de pasto cresceram de 4,2% para 14,8%. As mudan?as afetaram diretamente a capacidade da floresta de remover CO?.
Sendo assim, os cientistas da USP concluíram que a fotossíntese que as arvores fazem s?o diminuídas, reduzindo ent?o a produ??o do dióxido de carbono, esse é um dos principais gases do efeito estufa.
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