Com ruídos da própria voz, orquestra de cordas e sons criados por IA, Clarice Assad comp?e trilha de Piracema para o Grupo Corpo
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 21h51)Três movimentos comp?em a trilha de Piracema, a primeira em 50 anos de história do Grupo Corpo, comp
Com ruídos da própria voz, orquestra de cordas e sons criados por IA, Clarice Assad comp?e trilha de Piracema para o Grupo Corpo
Três movimentos comp?em a trilha de Piracema,ídosdaprópriavozorquestradecordasesonscriadosporIAClariceAssadcomp?jogo de bicho das 18 horas a primeira em 50 anos de história do Grupo Corpo, composta por uma mulher: Clarice Assad.
Neste sábado (16), o Terra de Minas exibe imagens inéditas de "Piracema" que estreou em S?o Paulo e será apresentado no Palácio das Artes, em BH.
A compositora e pianista, que tem mais de 70 obras no currículo e já foi indicada ao Grammy, nasceu no Rio de Janeiro, mas mora há anos fora do país.
1 de 3 Grupo Corpo, 2025 — Foto: José Luiz Pederneiras
Três movimentos — tribal, clássico e eletr?nico — comp?em a trilha de Piracema, a primeira em 50 anos de história do Grupo Corpo, composta por uma mulher: Clarice Assad.
Neste sábado (16), o programa Terra de Minas exibe imagens inéditas de "Piracema" que estreou nesta semana em S?o Paulo e, a partir do dia 27 de agosto, será apresentado no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
O programa mostra a montagem do cenário do espetáculo e traz entrevistas com o diretor artístico Paulo Pederneiras, com os coreógrafos Cassi Abranches e Paulo Pederneiras e com bailarinos.
A compositora e pianista Clarice Assad, que tem mais de 70 obras no currículo e já foi indicada ao Grammy, nasceu no Rio de Janeiro, mas mora há anos fora do país.
A sugest?o do nome dela para a cria??o da trilha sonora do novo espetáculo do Grupo Corpo foi de outra mulher: a artista plástica Laura Vinte. Ela é esposa de José Miguel Wisnik, autor de diversas trilhas para o Grupo Corpo e que acabou virando uma espécie de consultor do diretor artístico do grupo, Paulo Pederneiras, quando o assunto é trilha sonora.
Quando recebeu o convite, Clarice disse que ficou surpresa, mas também muito feliz já acompanha há anos as cria??es da companhia, e se diz “absolutamente f?”.
“é a primeira vez na história do grupo que eles encomendam uma mulher para fazer uma trilha, e isso vem também com muita responsabilidade para mim, e um carinho também pelas mulheres compositoras do Brasil que vieram antes de mim que ainda est?o aí fazendo coisas incríveis. A gente sempre esteve aqui, mas agora estamos recebendo mais visibilidade, [...] porque eu acho que faz parte da nossa evolu??o, de que precisamos realmente fazer um esfor?o para que nossas vozes sejam ouvidas cada vez mais, disse Clarice”.
Veja íntegra do Terra de Minas:
2 de 3 Clarice Assad, 2025 — Foto: Marcelo Macaue
Sobre a trilha
A trilha de Piracema levou um ano para ser feita e é estruturada em três grandes momentos. O primeiro se desenrola em um ambiente natural, tribal e intocado. No segundo, destaca-se a polifonia sinf?nica da música clássica. Já o terceiro momento traz uma sonoridade urbana e contemporanea, marcada pela presen?a da música eletr?nica.
Segundo a compositora Clarice Assad, os três movimentos resumem os desafios que estamos vivendo, como as mudan?as climáticas, a rela??o com os outros seres vivos e com o mar de tecnologia no qual todos nós estamos mergulhados.
“Eu acho que a trilha fala dessas coisas todas como um momento de colis?o, né? de destrui??o de tudo, do antigo para que algo novo flores?a e seja melhor. Eu acho que o ser humano tem, na maior parte das vezes, vontade de ser melhor do que é, e chegou o momento da gente se unir para que isso aconte?a, para que mais vozes sejam escutadas, para que mais causas sejam, de fato, olhadas com aten??o”, disse a compositora.
Apesar do tom de alerta, Clarice acredita que, no fim das contas, a trilha transmite esperan?a no futuro. “Ela vai assim pra um lugar de acalanto no cora??o.”
Para chegar ao resultado, Clarice trabalhou com o percussionista Keita Ogawa, com a orquestra de cordas New Century Chamber, de S?o Francisco, e contou com participa??es especiais como a do pai, o violonista e compositor Sérgio Assad.
A compositora também usou a própria voz para fazer harmonias vocais e na terceira parte da trilha, se valeu da inteligência artificial para gerar ruídos e sons.
“No final das contas, foi um quebra-cabe?as que o Corpo e eu montamos lado a lado, criando um panorama de evolu??o, mudan?a e revolu??o do mundo. E ainda n?o sabemos se caminhamos para uma utopia ou uma distopia. Mas o poder regenerativo da arte é real, disse.”
3 de 3 Grupo Corpo, 2025 — Foto: José Luiz Pederneiras
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