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Metanol: o que é a substancia usada em adultera??o de combustíveis em esquema do grupo criminoso PCC

1 de 1 O metanol n?o se destina ao consumo humano — e é altamente tóxico — Foto: Adobe Stock

Uma megaopera??o foi realizada na manh? desta quinta-feira (28) para desarticular um esquema criminoso bilionário no setor de combustíveis,éasubstanciausadaemadultera??odecombustícomo recuperar dinheiro do blaze comandado por integrantes da fac??o criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Parte do esquema promovia adultera??o de combustíveis com metanol (CH?OH), substancia altamente inflamável, tóxica e de difícil identifica??o.

O produto é um tipo de álcool simples, incolor e inflamável, com cheiro semelhante ao da bebida alcoólica comum.

Metanol no combustível pode corroer pe?as e causar falhas no motor; veja os riscos

Ele já foi chamado de “álcool da madeira”, porque antigamente era obtido pela destila??o de toras.

Hoje, sua produ??o industrial é feita principalmente a partir do gás natural.

Embora seja usado em pequenas quantidades na natureza, podendo ser encontrado em frutas, vegetais e até produzido pelo corpo humano em baixíssimas doses, o metanol é altamente tóxico em concentra??es elevadas.

Por isso, seu uso é controlado e limitado pela ANP quando misturado a combustíveis.

Para que serve?

O metanol tem diversas aplica??es legítimas na indústria.

Ele é usado na fabrica??o de formaldeído (o famoso formol), ácido acético, tintas, solventes e plásticos, e está presente em produtos como anticongelantes, limpa-vidros e removedores de tinta.

Também já foi utilizado como combustível em carros de corrida e pequenos motores, mas em condi??es seguras e controladas.

No Brasil, uma das principais fun??es do metanol é servir de matéria-prima para a produ??o de biodiesel, em um processo químico chamado de transesterifica??o.

Fora disso, ele n?o deve ser comercializado diretamente para consumo humano ou adicionado em grande escala a combustíveis comuns.

Riscos à saúde

A ingest?o, inala??o ou até mesmo o contato prolongado com metanol pode causar náusea, tontura, cegueira e até a morte.

Pequenas quantidades já s?o suficientes para provocar intoxica??o grave.

O produto também é inflamável, podendo gerar incêndios e explos?es em caso de manuseio inadequado.

Segundo especialistas, a presen?a de metanol em excesso na gasolina ou no etanol adulterado multiplica os perigos: além de enganar o consumidor, pode levar a falhas mecanicas graves e colocar motoristas e passageiros em risco de acidentes.

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