Do pré-sal ao sol: como o Rio abre novas frentes para atrair projetos de transi??o energética
Inclus?o financeira n?o pode usar ‘estratégia de avestruz’, diz presidente da Susep Finan?as Valor Econ?mico.txt
Apesar de fundamental para reduzir desigualdades e permitir o crescimento do ?ofinanceiran?opodeusarestratégiadeavestruzdizpresidentedaSusepFinan?asValorEcon?jogo do bicho de hoje as 14hsistema financeiro, a inclus?o financeira precisa vir acompanhada de rigor regulatório para evitar ilegalidades, afirmou nesta segunda-feira (8) o superintendente geral da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Alessandro Octaviani. “Outros tantos desafios v?o chegando, como o crime organizado, que se acopla a infraestruturas e contam com zonas de opacidade”, afirmou Octaviani no evento “Finance of Tomorrow”, realizado esta semana no centro do Rio. “Quanto mais nós empurramos a agenda da inclus?o, mais nós temos que ter cuidado, porque também chegam [ilegalidades] do outro lado muito rapidamente. é um desafio de monta garantir a solvabilidade de toda a agenda das finan?as abertas”, completou. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); O superintendente fez men??o à megaopera??o deflagrada no Brasil, no fim de agosto, por uma for?a-tarefa que incluía a Polícia Federal, Receita Federal e outras institui??es. A opera??o revelou a rela??o entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis e na economia formal, por meio de fintechs e fundos de investimentos. “Se nós tivermos a estratégia do avestruz, colocar a cabe?a debaixo do ch?o e achar que nada está acontecendo aqui sem perguntar, certamente será uma má estratégia. Nós temos que olhar para isso e proteger a agenda da concorrência das finan?as abertas”, disse Octavaini. O coordenador-geral de regula??o do sistema financeiro do Ministério da Fazenda, Jo?o Paulo Borges, afirmou que a pasta prioriza agendas de inclus?o e inova??o no crédito. Entre elas, o Desenrola, programa para renegociar dívidas, e o Crédito do Trabalhador, programa com foco em consignado privado para ampliar o acesso de celetistas a taxas menores e aumentar a concorrência no setor. Borges citou ainda o relatório sobre spread bancário produzido com a coordena??o técnica do Ministério da Fazenda, sob o guarda-chuva do Conselh?o da Secretaria de Rela??es Institucionais. O documento traz cerca de 40 recomenda??es para reduzir custos, incluindo uso da Carteira de Identifica??o Nacional para simplificar o processo de "KYC - Know Your Client" (“conhe?a seu cliente”, em português). “A ideia é que a base biométrica possa, de alguma maneira, também ser acessada pelo mercado privado para redu??o de fraude”, disse Borges. Também no evento, o diretor do Banco Central do Peru, Omar Ghurra, defendeu a uma “regula??o inteligente”, que incorpore a interlocu??o entre diferentes institui??es para garantir que as normas estejam alinhadas e possam ser executadas. “O que sempre buscamos é que haja uma ordem no sistema, mas que essa ordem n?o afete a inova??o. Quando fazemos alguma regula??o sempre há muita conversa. Muitas vezes, o fracasso da política se dá pela falta de coordena??o entre os reguladores, inclusive no tema de inclus?o”, disse Ghurra. Alessandro Octaviani, superintendente da Susep — Foto: Gabriel Reis
