Dólar fecha estável na véspera das tarifas de 50% contra o Brasil; Ibovespa sobe
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 20h54)O dólar fechou estável nesta ter?a-feira (5), com leve recuo de 0,01%, cotado a R$ 5,5060. Já o Ibov
Dólar fecha estável na véspera das tarifas de 50% contra o Brasil; Ibovespa sobe
O dólar fechou estável nesta ter?a-feira (5),ólarfechaestávelnavélotofácil 1352 com leve recuo de 0,01%, cotado a R$ 5,5060. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, avan?ou 0,14%, alcan?ando 133.151 pontos.
O dia foi marcado pela cautela no mercado, na véspera da entrada em vigor das tarifas de 50% impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, contra o Brasil.
Há expectativa de que o governo brasileiro ainda consiga algum avan?o nas negocia??es com o republicano, mas também cresce o receio de novas medidas retaliatórias dos EUA após a pris?o do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Outro destaque foi a divulga??o da ata da última reuni?o do Copom. No documento, o Banco Central (BC) afirmou que o tarifa?o de Trump gera “impactos setoriais relevantes” e que a institui??o pretende manter uma “postura de cautela” diante das incertezas no cenário internacional.
O dólar fechou estável nesta ter?a-feira (5), com leve recuo de 0,01%, cotado a R$ 5,5060. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, subiu 0,14%, alcan?ando 133.151 pontos.
?? O dia foi marcado pela cautela no mercado, na véspera da entrada em vigor das tarifas de 50% impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, contra o Brasil. Há expectativa de que o governo brasileiro ainda consiga algum avan?o nas negocia??es com o republicano, mas também cresce o receio de novas medidas retaliatórias dos EUA após a pris?o do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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?? Outro destaque foi a divulga??o da ata da última reuni?o do Copom. No documento, o Banco Central (BC) afirmou que o tarifa?o de Trump gera “impactos setoriais relevantes” e que a institui??o pretende manter uma “postura de cautela” diante das incertezas no cenário internacional. (entenda mais abaixo)
?? Por fim, o mercado segue à espera de novos dados econ?micos no Brasil e no exterior, além de acompanhar a divulga??o de balan?os corporativos. Nesta ter?a-feira, o foco está em indicadores de atividade tanto no Brasil quanto nos EUA.
Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado.
??Dólar
Acumulado da semana: -0,69%;Acumulado do mês: -1,69%; Acumulado do ano: -10,90%.
??Ibovespa
Acumulado da semana: +0,54%;Acumulado do mês: +0,06%; Acumulado do ano: +10,70%.
Copom e agenda econ?mica
Um dos destaques da sess?o de hoje, a ata do Copom trouxe novas sinaliza??es sobre os possíveis efeitos do tarifa?o de Trump na economia e nos pre?os brasileiros.
No documento, o colegiado destacou que as tarifas impostas pelos EUA podem ter "impactos setoriais relevantes e incertos", que ainda dependem dos desdobramentos da negocia??o do Brasil com os norte-americanos.
Diante desse cenário, o Comitê destacou que continua a acompanhar com aten??o os possíveis reflexos das tarifas na economia brasileira e sobre os ativos financeiros.
"A avalia??o predominante no Comitê é que há maior incerteza no cenário externo e, consequentemente, o Copom deve preservar uma postura de cautela", afirmou o colegiado na ata.
Segundo a Camara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), o tarifa?o pode impactar cerca de 10 mil empresas brasileiras que exportam para o mercado norte-americano. Essas empresas empregam, juntas, aproximadamente 3,2 milh?es de pessoas no Brasil.
Os setores afetados pelo tarifa?o dos Estados Unidos est?o calculando os prejuízos e, ao mesmo tempo, já se movimentam para atenuar esse impacto com pedidos ao governo federal.
Ainda entre os indicadores, a atividade do setor de servi?os dos EUA ficou inesperadamente estagnada em julho, com pouca mudan?a nas encomendas e enfraquecimento do emprego. Já no Brasil, o índice de gerentes de compras (PMI) de servi?os registrou a maior queda em mais de quatro anos, segundo divulgado pela S&P Global.
à espera do tarifa?o
às vésperas do início do tarifa?o no Brasil, investidores ficam de olho nas tentativas de aproxima??o do governo brasileiro com os EUA e monitoram quais os possíveis feitos da pris?o de Jair Bolsonaro (PL) nas negocia??es.
A pris?o domiciliar do ex-presidente foi decretada na noite de ontem, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A decis?o veio após Bolsonaro ter descumprido medidas cautelares, como a proibi??o de uso das redes sociais — inclusive por meio de terceiros.
Em um momento delicado de negocia??o entre o Brasil e os EUA, no entanto, a decis?o de Moraes traz dúvidas ao mercado sobre eventuais retalia??es de Trump contra o país. O republicano defendeu Bolsonaro mais de uma vez nos últimos meses, reiterando que o julgamento do ex-presidente era uma "ca?a às bruxas" e confirmando que isso era um dos motivos para o Brasil ser o país mais taxado.
A ordem executiva que decretou a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros foi assinada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, na semana passada, e colocou o prazo de amanh? (6) para o início da cobran?a das novas taxas.
De acordo com a Casa Branca, a tarifa de 50% contra o Brasil foi adotada em resposta a a??es do governo brasileiro que representariam uma “amea?a incomum e extraordinária à seguran?a nacional, à política externa e à economia dos EUA”.
Nesta segunda-feira, o Conselho de Ministros da Camara de Comércio Exterior (Camex) aprovou que o Brasil entre com uma consulta na Organiza??o Mundial do Comércio (OMC) contra o tarifa?o.
“O conselho de ministros da Camex aprovou o Brasil entrar com a consulta na OMC. Ent?o está aprovado pelo Conselho de Ministros da Camex, e agora o presidente Lula vai decidir como fazê-lo e quando fazê-lo”, disse o vice-presidente Geraldo Alckmin.
A consulta à OMC é o primeiro passo no processo formal de contesta??o de medidas comerciais. Caso n?o haja entendimento na fase inicial, o Brasil poderá pedir a instala??o de um painel de arbitragem no órg?o.
1 de 1 Notas de dólar. — Foto: Murad Sezer/ Reuters
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