Medita??o, motocross, feira noturna e Priscilla Alcantara: memórias e descobertas em Itapecerica da Serra, na Grande SP
País é mercado estratégico para fundos de venture capital Web Summit Valor Econ?mico.txt
Itxaso del Palacio,ísémercadoestratégicoparafundosdeventurecapitalWebSummitValorEcon?jogos de pesar frutas da Notion Capital: saúde e seguros possuem boas oportunidades para negócios que combinem disrup??o e investimento em tecnologia — Foto: Eóin Noonan/Web Summit Rio via Sportsfile Os ventos gelados do inverno tech n?o congelaram o apetite dos investidores no Brasil. Considerado mercado estratégico para o desenvolvimento de fintechs na América Latina, o país continua atraindo o olhar dos investidores de venture capital em busca de negócios disruptivos. Durante o Web Summit Rio, os avan?os na agenda de regula??o que têm favorecido as mudan?as de paradigmas na oferta de servi?os financeiros no Brasil foram destacados por gestores de venture capital. Sob a ótica dos investidores e participantes do segmento de fintechs, a agenda do Banco Central é vista como extremamente favorável à inova??o e ao desenvolvimento tecnológico. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); A regula??o brasileira tem exercido papel fundamental no fomento de novos produtos e servi?os financeiros. Porém, o caminho dos investimentos está mais racional. “A liquidez n?o foi embora, ela continua existindo. Com a Selic alta, o investidor n?o precisa correr tanto risco. Ent?o, vai escolher melhor onde correr riscos. As startups que contam com um plano de negócio, um modelo empreendedor e n?o est?o com valuations malucos v?o conseguir captar”, afirma Daniel Izzo, cofundador e CEO da Vox Capital. Leia mais: Novos servi?os financeiros pode girar US$ 7 trilh?esPotencial de cria??o e crescimento de negócios na América Latina é altoEvento recebeu 596 investidoresRob?s na rota dos capitalistas Com cerca de R$ 1 bilh?o, entre investimentos e capital disponível para novos projetos, a Vox Capital privilegia projetos de impacto. A gestora, que tem investimentos em fintechs como a Celcoin, olha com otimismo as oportunidades em projetos de servi?os financeiros no país. Sobre o mercado de fintechs no Brasil, Izzo é otimista quanto às perspectivas de expans?o. “Enquanto 40% dos brasileiros estiverem desbancarizados ou subbancarizados e apenas cinco bancos concentrarem 90% das contas correntes, há espa?o para disrup??o”, diz o executivo. Para Izzo, é fundamental valorizar projetos que favore?am a inclus?o financeira. “A Celcoin é um caso típico de inclus?o. N?o apenas pelo aspecto da plataforma de bank as a service (BaaS), mas pela rede de agentes que ela construiu. A Celcoin leva solu??es e servi?os financeiros para quem n?o tem conta bancária em três mil cidades brasileiras”, conta o CEO da Vox Capital. Bruno Chan, co-founder e CEO na Klavi, que oferece solu??es de open finance, considera o Brasil como referência em inova??o e servi?os financeiros na América Latina. Chan ressalta que o Brasil é uma geografia próspera para investimentos e atribui essa prosperidade à combina??o de pessoas envolvidas na cria??o de empresas disruptivas e a existência de uma regulamenta??o favorável para fomento da inova??o, de tecnologias e investimentos. “As maiores startups da América Latina s?o brasileiras. O Brasil representa cerca de 50% da América Latina. Se você consegue uma solu??o vencedora no Brasil, pode expandir para outros países da regi?o. Nosso foco é garantir sucesso nos projetos de open finance no mercado brasileiro e depois expandir para outros mercados”, conta Chan, que pretende abrir escritórios da Klavi em outros países da América Latina a partir de 2024. Gabriel Vasquez, sócio da gestora de venture capital Andreessen Horowitz, focada em negócios na América Latina, avalia o Brasil como um mercado estratégico. Na compara??o do Brasil com outras economias emergentes, Vasquez ressalta que a China é muito fechada, e a índia ainda é um mercado com muita dificuldade para ser “decifrado”. Para o sócio da Andreessen Horowitz, o Brasil apresenta oportunidades muito interessantes no segmento de fintechs. Vasquez vislumbra também um grande desenvolvimento em startups relacionadas ao segmento de assistência em saúde. “Há muito espa?o para disrup??o em healthcare”, afirma. Aos olhos dos investidores estabelecidos em mercados maduros, como a Europa, os investimentos na América Latina exigem perspectivas realistas de expans?o global. Itxaso del Palacio, sócia da Notion Capital, com sede no Reino Unido, observa que dificilmente o investidor europeu colocará dinheiro em um projeto da América Latina que n?o tenha capacidade de ganhar mercado globais. Segundo del Palacio, os investidores de venture capital também privilegiam negócios com projetos de embedded finance para aumentar receitas. Ela ressalta ainda a importancia de projetos que fa?am bom uso dos dados, receita extraídas a partir da aplica??o de big data. A sócia da Notion destaca que há, globalmente, boas oportunidades nas indústrias de saúde e seguros para negócios que combinem disrup??o e investimento em tecnologia.