Por incentivo à agricultura familiar, Fumel vence o Faz Diferen?a 2024 em Desenvolvimento do Rio: 'ESG está no DNA da empresa', diz sócia-diretora
Falhas elevam demanda por prote??o contra ciberataques Seguros e Resseguros Valor Econ?mico.txt
Fernandes: prote??o contra hackers,??ocontraciberataquesSeguroseRessegurosValorEcon?lista de resultados mega sena riscos de LGPD e na guarda de dados — Foto: Divulga??o A combina??o do grande volume de transa??es digitais com as lacunas de governan?a e o desconhecimento sobre os riscos coloca o Brasil como alvo recorrente de ataques cibernéticos. No primeiro semestre deste ano, ocorreram 6,4 milh?es de tentativas de fraude - uma a cada 2,4 segundos, com perdas potenciais de R$ 39,8 bilh?es se fossem consumadas, segundo a Serasa Experian. Um levantamento global da IBM estima que o custo médio de uma viola??o de dados é de US$ 4,4 milh?es (R$ 24 milh?es) por empresa. Um em cada seis ataques foi orientado por inteligência artificial (IA), e dois ter?os das organiza??es n?o têm políticas para gerir o uso dessa tecnologia. Nesse contexto, o seguro contra riscos cibernéticos se tornou um investimento relevante para prevenir perdas e reduzir prejuízos. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Em agosto, o governo federal publicou o decreto 12.573, que cria a Estratégia Nacional de Ciberseguran?a (E-Ciber), sinalizando ao mercado que a gest?o de riscos digitais precisa se tornar prioridade. O texto estabelece medidas de educa??o em seguran?a da informa??o, refor?o de infraestruturas críticas e coopera??o entre as organiza??es públicas e privadas. “Esse decreto funciona como um megafone, mostrando às companhias a importancia do risco cibernético e aumentando a visibilidade da oferta de seguros”, diz Victor Perego, gerente de ciberseguros da AIG e membro da subcomiss?o de linhas financeiras da Federa??o Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). Desde a pandemia, o setor de ciberseguro cresce a taxas médias anuais de dois dígitos, impulsionado pelo trabalho remoto, pela consolida??o da computa??o em nuvem e pela explos?o do “ramsomware”, uma forma de extors?o por meio do bloqueio dos dados da vítima. Pequenas e médias empresas s?o mais vulneráveis, por disporem de menos recursos de prote??o. Para esse público, as seguradoras oferecem prêmios acessíveis e limites de indeniza??o inferiores a R$ 1 milh?o. Perego lembra que o Marco Legal da IA, aprovado pelo Senado em 2024 e em análise na Camara, será crucial para alinhar o entendimento entre seguradoras, corretores e clientes. Para ele, as tendências desse mercado incluem a aten??o maior aos riscos da cadeia de valor e a expans?o do seguro para pessoa física, ainda incipiente no Brasil. Uma pesquisa da Confedera??o Nacional das Seguradoras (CNSeg) estima que, em 2024, as empresas do ramo investiram quase R$ 20 bilh?es em inova??o. Várias delas já utilizam IA em opera??es como análise de risco, emiss?o de apólices, processamento de sinistros e cadastro dos corretores. A regula??o da tecnologia vem sendo acompanhada de perto pela organiza??o, que tem várias propostas de melhoria ao projeto de lei. “é preciso dar seguran?a jurídica sem travar a inova??o, respeitando as peculiaridades do setor”, diz a diretora técnica Glauce Carvalhal. Ela defende que o novo marco regulatório valorize a boa fé dos agentes de tratamento de dados, e dê prote??o aos segredos comerciais e industriais dos desenvolvedores. “O ciberseguro serve n?o apenas para prote??o contra hackers, mas contra riscos relacionados à LGPD [Lei Geral de Prote??o de Dados Pessoais] e à guarda de dados corporativos essenciais aos negócios”, destaca a especialista Hellen Fernandes, da Zurich Seguros. Três grupos de cobertura s?o oferecidos pela empresa. O primeiro é de resposta a incidentes de vazamento de dados e ataques. O segundo é de coberturas diretas relacionadas à parada operacional. “Indenizamos o lucro cessante e criamos condi??es para que o cliente volte a operar”, explica. Ele também inclui pagamento de resgate - a??o n?o recomendada pela seguradora - e o apoio de um “negociador de extors?o”. O terceiro grupo cobre responsabilidade civil pela pelos dados protegidos pela LGPD e por outras regula??es internacionais. Em 2024, a Akad Seguros teve um crescimento de 177% no segmento de prote??o digital, superando a média do mercado. A coordenadora da área na empresa, Priscila Araújo, destaca que o desempenho está ligado à democratiza??o do acesso ao seguro cibernético, com solu??es adaptadas tanto para pequenas e médias empresas, mais vulneráveis a ataques, quanto para grandes corpora??es que demandam coberturas complexas. “Nosso crescimento reflete essa combina??o de alcance amplo, produtos modulares e distribui??o digitalizada. Para manter o ritmo, continuamos investindo em inova??o, análise de riscos em tempo real e educa??o do mercado sobre resiliência cibernética”, diz.