Open finance deve ampliar potencial de inclus?o financeira e do mercado de seguros
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11 Oct 2025(atualizado 11/10/2025 às 13h26)Um dos benefícios que o open finance – combina??o entre os ambientes de compartilhamento de dados ba
Open finance deve ampliar potencial de inclus?o financeira e do mercado de seguros
Um dos benefícios que o open finance – combina??o entre os ambientes de compartilhamento de dados bancários,loteria estadual da paraiba resultado o open banking, e de seguros, o open insurance – vai trazer é um potencial de inclus?o tanto financeira quanto no mercado de seguros. A conclus?o vem dos especialistas que participaram do webinário da Funda??o Getúlio Vargas (FGV) sobre o impacto econ?mico do open insurance.
De acordo com o diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Eduardo Fraga, o compartilhamento e maior uso de dados vai levar a uma maior abertura do mercado de seguros.
"Para fazer a precifica??o de uma carteira, a seguradora inclui uma margem de riscos, devido à incerteza dos riscos cobertos", explicou o dirigente do regulador do mercado securitário.
"Mas quando tem uma quantidade maior de dados, essa margem pode diminuir porque é um fator relacionado à incerteza. E essa queda é mais forte para pessoas de baixa renda."
TUDO SOBRE O OPEN BANKING
Fraga citou como exemplo a experiência chinesa de uma plataforma que levou produtos de seguro a milh?es de novos consumidores. Conforme o dirigente, a insurtech asiática usa dados de ratings de crédito, além de verificar condi??es preexistentes, para precificar um seguro que cobre doen?as graves. "Em virtude da tecnologia e do uso intensivo de dados tem sido possível que esse tipo de cobertura de doen?as graves seja entregue a pessoas de baixa renda ao custo de centavos de dólar para coberturas de até US$ 40 mil dolares", contou.
Na vis?o do diretor da Susep, houve uma massifica??o desses produtos, distribuídos para mais de 100 milh?es de clientes. "E a plataforma já tem planos de alcan?ar 300 milh?es de beneficiários. Imagine isso numa plataforma aberta, como o open insurance?"
O CEO da BMG Seguros, Jorge Sant''Anna, enfatizou a importancia da combina??o entre informa??es presentes no open banking, como aquelas relacionadas ao PIX e pagamentos em geral, como uso de cart?es, ao open insurance. "é muito importante mencionar que a mudan?a nos pagamentos feitos pelo BC, como a cria??o do PIX,é um grande habilitador no mercado de seguros", disse.
Na avalia??o do executivo, o ambiente de inova??o, maior concorrência e uso de dados será fundamental para a amplifica??o dos mercados de seguros, que, no Brasil, s?o pequenos se comparados a outros países. Para Sant′Anna, ainda que a concorrência maior leve a uma queda de pre?os nos produtos, o aumento do público consumidor mais do que compensará esse impacto.
Segundo estimativas da BMG Seguros, a taxa de penetra??o do seguro auto em rela??o à frota de veículos pode saltar dos atuais 30% para 50% com o open insurance. "Se chego a 50% de penetra??o no auto há um aumento em R$ 22 bilh?es no volume de prêmios e isso mesmo se os pre?os dos seguros do gênero caírem pela metade."
Com a palavra, o BC
O diretor de Normas e Regula??o do Banco Central, Otávio Damaso, afirmou no evento ver o papel do regulador como um habilitador das condi??es para que o próprio mercado implemente as inova??es. "Diria que o BC n?o está à frente, mas deixando a avenida aberta para o sistema inovar", ponderou.
De acordo com Damaso, "hoje todo mundo está atrás de dados para entender cada vez melhor o cliente e oferecer produtos que realmente tragam valor a ele".
Para o diretor do BC, o open banking surgiu como uma forma de quebrar a assimetria em rela??o ao uso das informa??es, que, até um passado recente, "ficavam paradas dentro das institui??es financeiras".
Damaso refor?ou que, quem detém o instrumento de pagamento, consegue saber como, onde, quanto e quando o cliente gasta. "A institui??o vai entender o hábito de consumo e pelos dados de pagamento que o cliente gera."
O dirigente da autoridade monetária pontuou ainda que existe outra frente de coleta de dados t?o importante quanto. "Tem ainda a frente da mensagem, se o participante tem [sistema de] mensageria come?a a colher outras informa??es valiosas, como interesses, hobbies, hábitos de comportamento e posicionamentos.”
Para Damaso, "o objetivo de qualquer player do mercado é dominar todos esses três instrumentos [dados financeiros, de pagamentos e de mensageria]". Essa vis?o, segundo o diretor, norteia a implementa??o do PIX e do open finance.
Conforme Damaso, o primeiro passo para a implementa??o do open finance será dado em dezembro. "Em meados de dezembro a gente conclui a quarta fase [do open banking], que será o primeiro movimento de implementa??o de open finance."
Diretor da Susep, Vinicius Brandi acrescentou que o cronograma de implementa??o do open insurance se estende até o fim do próximo ano. "A fase um [com possibilidade de copartilhar dados públicos] será implementada em dezembro de uma maneira coordenada com o início da fase quatro do open banking, que inclui produtos de seguros [de seguradoras ligadas às institui??es financeiras]", afirmou.
Segundo Brandi, a fase dois do open insurance está prevista para come?ar em setembro, com previs?o de abrir a possibilidade de o consumidor autorizar compartilhamento de dados pessoais. A última etapa está prevista para come?ar a partir de dezembro de 2022, já contemplando a parte transacional e de produtos.
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