Corujas s\u00e3o criaturas selvagens e pets terr\u00edveis', diz autora de livro sobre as aves
pxwdr
13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 23h00)Os desafios na vida de Alice come?aram cedo. Aos três meses de idade, quebrou o cotovelo ao cair de
Corujas s\u00e3o criaturas selvagens e pets terr\u00edveis', diz autora de livro sobre as aves
Os desafios na vida de Alice come?aram cedo. Aos três meses de idade,bots discord dice quebrou o cotovelo ao cair de uma árvore. Seus pais tinham feito ali o ninho da família e, quando ela despencou sozinha, antes mesmo de saber enxergar, qui?á voar, sua única chance de recupera??o estava nos humanos que a resgataram. Acontece que, por ser uma coruja, Alice ganhou um problem?o ao se conectar a pessoas: isso tornaria impossível voltar a viver na natureza. Ou arrumava um emprego, ou seria sacrificada.Pois Alice virou embaixadora educacional no Centro Internacional das Corujas, em Minnesota, nos Estados Unidos. Seria uma grande oportunidade no mercado de trabalho animal, n?o fosse a frustra??o de Alice com o fato de que nenhum dos tratadores falava sua língua. E, até hoje, quando Alice fica frustrada, sua rea??o é bicar as pessoas na cabe?a.
Coruja-buraqueira com viúva-negra no bico - Divulga??o Alice, da espécie mocho-orelhudo, é uma das personagens retratadas no livro "A Sabedoria das Corujas" (Fósforo, R$ 124,90), que a americana Jennifer Ackerman lan?ou no último mês no Brasil. Ackerman escreve sobre ciência, natureza e saúde há mais de três décadas, colabora com publica??es como National Geographic e The New York Times e já publicou sete livros. Seu "A Inteligência das Aves", traduzido para mais de 25 idiomas, saiu em português em 2022. O estilo dos livros de Ackerman mistura "storytelling" e divulga??o científica, frequentemente ancorando conceitos importantes em histórias de bichos que têm nome, trajetória e, ao que tudo indica, sentimentos. A mocho-orelhudo Alice, por exemplo, surge para tratar da carência de estudos sobre a vocaliza??o das corujas, conceito crucial que explica tudo a respeito dos animais, segundo a autora."O sentido mais importante das corujas é a audi??o. Elas têm uma vis?o noturna excelente, mas acho que a audi??o é a melhor ferramenta delas para a ca?a. Eu diria até que é um superpoder, já que é incrível como elas conseguem identificar a presa no breu usando apenas os sons", explica Ackerman em entrevista por vídeo à Folha."As corujas cinzentas, por sua vez, têm cabe?as desenhadas para escutar, com discos faciais que funcionam quase como um ouvido externo gigante. é como uma antena parabólica emplumada que canaliza o som para os ouvidos. As orelhas nas corujas, aliás, s?o apenas buracos na lateral da cabe?a", esclarece a autora, referindo-se à ideia equivocada de que os tufos que algumas corujas têm sobre a cabe?a s?o orelhas –na verdade, s?o estruturas para camuflagem.Percy, uma coruja cinzenta macho habitante do Museu a Céu Aberto Skansen, em Estocolmo, foi o indivíduo que mais tocou o cora??o de Ackerman ao longo de sua pesquisa para o livro. "Foi magnífico porque eu nunca tinha estado t?o perto de uma coruja, e essa espécie é enorme e majestosa. Senti como um grande privilégio estar com ela", lembra.O encontro aconteceu no recinto de Percy. A princípio, ele se manteve distante, apenas observando Ackerman. Mas, quando seu tratador apareceu com uma tigela de ratinhos congelados, o animal voou para perto da escritora e apontou para ela seus grandes olhos alaranjados (aqui cabe uma curiosidade: os olhos das corujas s?o t?o grandes que, se os olhos humanos seguissem a mesma propor??o, andaríamos por aí portando duas pesadas laranjas no rosto).
NEWSLETTER GRATUITA
ASMR How whispering took over the internet.txt
GRáFICOS
BBCcom_Content_Index_for_December_2023.txt
Navegue por temas