Como é o hotel de US$ 18 milh?es construído em navio de passageiros mais antigo do mundo
Modelo de redes privativas se expande e ganha solidez Telecomunica??es Valor Econ?mico.txt
José Renato Gon?alves,??esValorEcon?jogos de mario novo presidente da NEC: redes estar?o presentes em cirurgias, escolas e no agronegócio — Foto: Ana Paula Paiva/Valor O conceito de redes privativas n?o é novidade, considerando que uma rede local corporativa é baseada nesse modelo. Com a telefonia móvel 2G, 3G e 4G, o modelo ganhou maturidade, definida como rede n?o pública destinada ao uso particular de uma empresa, impulsionando a transforma??o digital nas mais variadas indústrias. A velocidade de processamento é fundamental para a tomada de decis?o na linha de produ??o e garantir a qualidade. Minera??o, transporte e logística, petróleo, gás e manufatura s?o as verticais mais avan?adas na ado??o. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Estudo da Omdia mostra que o Brasil é o oitavo mercado em redes privativas no mundo, sendo que 85% em redes móveis anteriores ao 4G, explica Ari Lopes, gerente sênior da Omdia. As receitas globais de redes 5G privativas devem sair de US$ 548 milh?es em 2022 para US$ 6,89 bilh?es em 2027. O alto custo e a falta de dispositivos padronizados s?o desafios nessa indústria, aponta o diretor de marketing da Embratel, Alexandre Gomes. Leia mais: Operadoras 'neutras' já detêm 18% dos acessos de banda larga fixa Sistema ganha maturidade e já apresenta resultadosClientes querem op??es fluidas e sem interrup??esOperadoras elevam oferta de 'fatias' da redeInstitui??es ampliam arsenal contra fraudes digitaisCorrida para o 6G deve chegar em 2030 Mesmo em oitavo lugar no ranking, o Brasil conta com as maiores redes privativas do mundo, segundo Marcio Veronesi, diretor de vendas da Nokia. A da Petrobras conta com mais de 20 localidades conectadas em terra nas refinarias e offshore nas plataformas de petróleo com rede 4G pronta para migrar para o 5G. Outra é a rede da Vale, base para um programa de veículos aut?nomos para retirar empregados da área de risco. “As redes privativas têm papel preponderante nas iniciativas que aceleram a digitaliza??o industrial integrando tecnologias como Internet das Coisas (IoT), ‘big data’, inteligência artificial e sistemas analíticos para ganhos de eficiência desde o ch?o de fábrica”, afirma Diego Aguiar, diretor de IoT da Vivo. Na Vale a rede 4G, também da Vivo, conecta as unidades de Carajás (PA) e Itabira (MG), e uma nova rede vai prover conex?o à Estrada de Ferro Carajás, com 49 novas torres. A principal demanda dos clientes, segundo Aguiar, além do apoio para a configura??o e conex?o com múltiplos fornecedores, é a automa??o e mobilidade dos equipamentos de planta industrial para gerar dados unificados. “O maior desafio n?o é apenas conectar, mas administrar e consolidar a quantidade de dados gerados na aplica??o por diferentes dispositivos, do ch?o de fábrica a um caminh?o perfuratriz, com informa??es n?o uniformes”, afirma Aguiar. Após a implanta??o da rede, o papel do integrador é unificar os dados das várias aplica??es para gerar informa??es relevantes. A área de saúde é outro mercado que se beneficia da velocidade das redes privadas. A NEC implantou um piloto no Hospital das Clínicas, em S?o Paulo, para exames de ultrassom remotos. Para José Renato Gon?alves, presidente da NEC, as redes privativas estar?o presentes em breve em cirurgias complexas, escolas e no agronegócio. Ele destaca ser necessário a parceria entre diferentes agentes e integradores da cadeia para a entrega de solu??es que atendam demandas específicas dos clientes. O mercado ganhou maturidade com a redes 4G, principalmente nos segmentos de minera??o e setor elétrico, além do agronegócio. Para Werner Schaefer, vice-presidente de redes da Intel, o Brasil tem um terreno fértil para a tecnologia em localidades com baixa densidade populacional, principalmente na conex?o de escolas, além de fazendas. Gomes, da Embratel, destaca aplica??es na área de seguran?a, para evitar acidentes industriais, e automa??o de dispositivos para controle sobre perdas de produ??o. “As tecnologias que habilitam essas aplica??es s?o a inteligência artificial, aprendizado de máquina e Internet das Coisas (IoT) apoiadas por um ecossistema de parceiros”, afirma. A Embratel em conjunto com a Claro implantou uma rede privativa 4G e 5G na siderúrgica Gerdau em Ouro Branco (MG), criando uma backbone (rede de transporte) para automa??o, rastreabilidade e uso de dados para dar mais seguran?a aos processos, incluindo planejamento, produ??o e logística. A coleta de vídeo em tempo real para fins de controle de acesso e seguran?a é outra aplica??o em crescimento, além da mobilidade nas linhas de produ??o robotizadas e prioriza??o de tráfego. Essas aplica??es de IoT trabalham com milhares de sensores e dispositivos conectados viabilizando a transmiss?o de dados em tempo real. Os grandes provedores de nuvem, como AWS, Microsoft e Google, ainda n?o definiram estratégias para as redes privativas, podendo ser concorrentes e, também, parceiras das operadoras em ofertas conjuntas, aponta Virgílio Fiorese, diretor da Amdocs. Segundo Gomes, a Embratel já é parceira de diversos provedores, como a AWS.