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Festival Feira Preta é adiado para 2026 por falta de patrocínio

Festival Feira Preta,éadiadoparaporfaltadepatrocícassino abilio diniz considerado o maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina, adiou a edi??o deste ano para 2026.

O motivo é a falta de patrocinadores que viabilizam o projeto.

O evento estava marcado para acontecer em maio, no Parque do Ibirapuera, em S?o Paulo.

Segundo a organiza??o, a burocracia interna das grandes empresas tem dificultado a libera??o de recursos, tornando o processo de capta??o mais complexo e demorado.

A organiza??o também afirma que o adiamento reflete um cenário mais amplo de retra??o de investimentos corporativos em eventos culturais voltados para a diversidade.

1 de 2 Feira Preta — Foto: Divulga??o

O Festival Feira Preta, considerado o maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina, adiou a edi??o deste ano para 2026. O motivo é a falta de patrocinadores que viabilizam o projeto.

O evento estava marcado para acontecer em maio, no Parque do Ibirapuera, em S?o Paulo. Segundo a organiza??o, a burocracia interna das grandes empresas tem dificultado a libera??o de recursos, tornando o processo de capta??o mais complexo e demorado.

“Come?amos a captar recursos em julho do ano passado, mas só conseguimos 40%. Algumas negocia??es que já tinham sido feitas n?o foram efetivadas”, explica Adriana Barbosa, idealizadora do festival.

Ainda de acordo com Adriana, o evento demanda uma pré-produ??o meses antes. “O tempo foi passando, e os custos foram vindo. Chegou uma hora que n?o tinha mais dinheiro em caixa para continuar sem ter uma certeza”, conta.

A organiza??o também afirma que o adiamento reflete um cenário mais amplo de retra??o de investimentos corporativos em eventos culturais voltados para a diversidade. Outros festivais como o Batekoo enfrentaram desafios semelhantes no ano passado.

2 de 2 Festival Feira Preta é adiado para 2026 por falta de patrocínio — Foto: Noelia Na?jera/Divulga??o

Apesar do adiamento na capital paulista, a organiza??o espera que uma outra edi??o aconte?a em Salvador, em novembro.

Desde 2017, o Instituto Feira Preta mantém iniciativas formativas na capital baiana, além da Embaixada Preta Cachoeira no Rec?ncavo Baiano. A ideia é movimentar o empreendedorismo negro da regi?o.

"As negocia??es já feitas e que avan?aram, n?o tendo a feira em S?o Paulo, a gente transfere para Salvador”, completa Adriana.

Os empreendedores já inscritos para a edi??o de S?o Paulo seguem em processo de curadoria para possível participa??o no evento de Salvador. A organiza??o também negocia outros eventos ao longo do ano, buscando criar novas oportunidades de negócios para expositores.

A organiza??o da Feira Preta entrará em contato com quem já comprou ingressos para estorno do valor. Segundo Adriana, algumas empresas desistiram de levar recursos para Salvador, por isso a organiza??o segue na capta??o.

“é uma pena porque os empreendedores deixam de vender. A maioria se prepara, eles produzem em grandes quantidades para o festival. Essa é a parte que mais me entristece”, lamenta a fundadora da Feira Preta.

Na última edi??o, o festival movimentou cerca de R$ 14 milh?es, beneficiando diretamente 170 empreendedores negros e gerando aproximadamente 600 empregos temporários. O evento contou com show de artistas como Mart'nália, Arlindinho, Leci Brand?o, Luedji Luna, Preta Gil e Majur.

"Seguimos firmes no compromisso de criar espa?os de potência e visibilidade para o empreendedorismo negro. Estamos buscando novos modelos de financiamento e parcerias para garantir a continuidade do festival nos próximos anos”, afirma Adriana