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Movimenta??o portuária em alta Revista Infraestrutura e Logística Valor Econ?mico.txt
Porto Itapoá (SC): plano é ser o mais eficiente da América do ??oportuáriaemaltaRevistaInfraestruturaeLogísticaValorEcon?quina semana passadaSul dentro de dez anos — Foto: Divulga??o A expans?o do Produto Interno Bruto (PIB), as safras agrícolas recordes e os primeiros sinais de recupera??o da indústria têm alavancado a movimenta??o portuária e colocado press?o na já deficitária infraestrutura brasileira. No primeiro semestre, o setor movimentou 646 milh?es de toneladas, sendo 64% em terminais privados, segundo estatísticas da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O segmento de contêineres, que transporta a carga industrial e agroindustrial, cresceu quase 20%. Até agosto, a Datamar apurou alta de 18,8% nas importa??es, somando 2,1 milh?es de TEUS (medida de um contêiner de 20 pés), e de 14,3% nas exporta??es, para 2 milh?es de TEUs. Vinícius Estrela, diretor-executivo da Associa??o Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), diz que há cargas esperando até dois meses para o embarque, o que pode eliminar o ganho do café especial – que sofre deságio se n?o chegar ao comprador em três a seis meses. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Gustavo Bonini, vice-presidente da Associa??o Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), defende a amplia??o dos terminais de veículos, que est?o congestionados com 90 mil automóveis importados da ásia – a média é de 13 mil. Ele lembra que o atraso no descarregamento de autope?as, quando o navio pula um porto, causa desarranjo logístico e pode até paralisar a produ??o. Rocha, da Maersk: expans?o dos portos é necessária para aumentar a eficiência — Foto: Eduardo Molino/Divulga??o Mas portos públicos e privados têm em execu??o um volume expressivo de investimentos. Eduardo Nery, diretor-geral da Antaq, informa que os arrendamentos licitados em 2024 (cinco em agosto e três previstos para dezembro) v?o requerer R$ 3,7 bilh?es. “Para 2025, ser?o licitadas 19 áreas, somando R$ 6,8 bilh?es, incluindo o canal de acesso do porto de Paranaguá e a concess?o do porto de Itajaí.” O porto de Santos (SP) tem um plano de investimentos de R$ 21 bilh?es, incluindo expans?o de terminais, dragagem e um novo túnel. E voltou à agenda o polêmico STS-10, o quarto terminal de contêineres. A grande discuss?o é se Santos está ou n?o no limite de sua capacidade. A Autoridade Portuária de Santos (APS) considera que n?o e havia desistido de licitar o terminal, optando por adensar os terminais da Santos Brasil e da BTP. “Devido a muita press?o envolvendo Antaq e Tribunal de Contas da Uni?o (TCU), a Casa Civil pediu reestudos para a retomada do STS-10”, diz Anderson Pomini, presidente da APS. Em nota, o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, informou que, em alinhamento com a Casa Civil, ser?o quatro ber?os de atraca??o (o projeto original previa três), o que ampliará em 50% a capacidade de contêineres de Santos. O projeto está sendo atualizado pela Infra S.A., e o estudo será encaminhado ao TCU ainda este ano para que o leil?o ocorra em 2025. A Santos Brasil conduz investimentos de R$ 2,6 bilh?es para ampliar a capacidade do terminal de 2,4 milh?es para 3 milh?es de TEUs já em 2026. “A Santos Brasil passa a fazer parte de um grupo internacional presente no mundo inteiro. Isso abre oportunidade para muitos projetos”, diz Ant?nio Carlos Sepúlveda, presidente da empresa, que foi aquirida em setembro pela francesa CMA CGM. Fabio Siccherino, CEO da DP World, ressalta o acerto da decis?o, em 2018, de incluir infraestrutura para celulose no terminal em Santos, num investimento inicial de R$ 700 milh?es e contrato de 25 anos com a Suzano para uma capacidade de 5 milh?es de toneladas. Com a Rumo, a DP World fechou em maio um contrato de 30 anos e investimento de R$ 2,5 bilh?es para movimentar 9 milh?es de toneladas de gr?os e 3,5 milh?es de toneladas de fertilizantes. “Essa diversifica??o é fundamental para enfrentarmos o que acontece hoje. Mas também estamos investindo R$ 450 milh?es em contêiner para elevar a capacidade de 1,3 milh?o para 1,7 milh?o de TEUs em dois anos”, diz Siccherino. Outro projeto de celulose é da Bracell, do grupo Royal Golden Eagle (RGE). Patrick Silva, vice-presidente de cadeia de suprimentos e logística da Bracell, diz que o terminal em Santos consumiu cerca de R$ 500 milh?es para movimentar 3 milh?es toneladas da planta de Len?óis Paulista (SP). Já a BTP investirá cerca de R$ 2 bilh?es, nos próximos anos, para aumentar em 40% a capacidade do seu terminal. N?o falta apetite dos grandes investidores. A MSC, por meio da Terminal Investment Limited (TIL), tem interesse em todas as oportunidades no país, segundo Patricio Junior, diretor de investimento da TIL. A empresa fechou um acordo para a compra do controle (56,5% pertencentes à Ocean Wilsons) da operadora portuária Wilson Sons por R$ 4,35 bilh?es. “Se, quando foi anunciado há quatro anos, o STS-10 tivesse sido efetivado, hoje teríamos um grande terminal e mais capacidade em Santos”, diz Junior. Para Ricardo Rocha, presidente da Maersk para a Costa Leste da América do Sul, eficiência n?o evolui sem expans?o. Para ele, com 92% de utiliza??o, Santos está próximo de atingir sua capacidade máxima. “Terminais em todo o mundo com utiliza??o superior a 80% apresentam queda na eficiência.” A Maersk, por meio da APM Terminals, controla 50% da BTP e 30% do terminal Itapoá (SC) e está investindo R$ 1,6 bilh?o no segundo terminal de contêineres de Suape (PE), o Tecom II, com capacidade de 400 mil TEUs e opera??o prevista para 2026. “O STS-10 deve tratar a falta de capacidade e permitir que o Brasil consiga trazer a carga de transbordo para a costa leste do continente, com economia de R$ 600 milh?es”, diz Leonardo Levy, diretor de investimento para Américas. Ricardo Arten, presidente do porto de Itapoá, diz que o terminal é o único que pode crescer de forma rápida. “Além dos investimentos já aprovados de R$ 500 milh?es, queremos investir antes que a demanda chegue, para ser o maior e mais eficiente porto da América do Sul em dez anos.” Já Suape está investindo R$ 344 milh?es em dragagem para elevar o calado a 17 metros. “Ser?o investidos mais R$ 123 milh?es na recupera??o do molhe do atracadouro, para atra??o de novos negócios e rotas de longo curso”, diz o presidente Márcio Guiot. Luiz Fernando Garcia, presidente da Portos do Paraná, informa que Paranaguá já licitou cinco arrendamentos nos últimos dois anos e prepara-se para os três últimos leil?es. “Entre eles, est?o o Par-15, terminal de granéis sólidos vegetais com investimentos de R$ 500 milh?es, e a inédita concess?o do canal.” A TCP, terminal de contêineres de Paranaguá, ainda precisa investir R$ 620 milh?es da contrapartida da renova??o antecipada do contrato, mas também pensa em mais expans?o.