Em dois anos, 14 milh?es de brasileiros superam linha da pobreza

Plataforma que entrega compras de mercado em casa dobra o faturamento durante quarentena

Quem segue o isolamento social para se proteger do alexandre come?a um jogo de dados comnovo coronavírus está mesmo correndo para as compras online. Em mar?o, os pedidos pela internet aumentaram 180% em rela??o ao mesmo mês do ano passado. Uma startup do varejo já sentiu esse efeito e, nesse período, o faturamento deles mais que dobrou.

Receber as compras em casa é o desejo do momento. “Você tem um boom da procura pelo álcool em gel, alguns itens mais propagados, mas em geral você tem também a venda de outros itens que abastecem os lares brasileiros”, afirma Rodrigo Bandeira, vice-presidente da ABComm (Associa??o Brasileira de Comércio Eletr?nico).

Segundo levantamento da ABComm, a procura online por produtos das categorias “supermercado”, “saúde” e “beleza e perfumaria” praticamente dobrou em fevereiro e mar?o, em rela??o ao mesmo período no ano passado.

A pandemia foi o teste de fogo para a startup que funciona como um supermercado digital por assinatura. O cliente faz uma lista de compras para receber em casa todos os meses. Os sócios viram o faturamento crescer 125% com a chegada do novo coronavírus. Antes da crise, o esperado para o período era 20%.

“A gente tá agora com uma opera??o rodando 24 horas, sete dias por semana. A gente n?o tá parando. é para conseguir atender todo mundo, atender o máximo de pessoas possíveis”, explica a empresária Bruna Vaz Negr?o.

Este é o momento das empresas que já têm servi?os pela internet virarem parceiras do cliente. “Em primeiro lugar, ela precisa ter uma comunica??o eficiente, mostrar corretamente quais s?o os prazos de entrega. Independente dos itens, do produto, ela tem que colocar o prazo de entrega com uma margem de seguran?a”, explica Rodrigo.

Bruna e o sócio precisaram aumentar a estrutura da empresa. Alugaram mais um galp?o para armazenar os produtos e contrataram 150 pessoa e procuram mais colaboradores. “Agora a gente tem bastante novos clientes entrando na base, tanto que a gente teve que ativar uma fila de espera no site. Ent?o, a gente tem 100 vagas abertas agora para conseguir aumentar essa capacidade operacional e aí sim ir liberando aos poucos essas pessoas, porque a gente n?o quer atender ninguém mal”, diz Bruna.

Para garantir a saúde da equipe, parte dos funcionários está trabalhando de casa. E para quem precisa ir até a empresa foi criada estrutura para manter a higiene e o distanciamento. “A gente tá higienizando os produtos também com álcool 70, a gente disponibilizou luvas e máscaras para os colaboradores. Os motoristas também est?o entregando todos os produtos usando máscaras, portam álcool gel caso o cliente precise, higienizam as m?os e a caneta sempre a cada entrega. Ent?o, a gente tá fazendo tudo mesmo pra evitar o contágio de alguém”, garante Bruna.

Algumas categorias do comercio eletr?nico n?o surfam nessa maré boa. O exemplo s?o os “games”, eletr?nicos e pe?as automotivas, mas para esses setores, também tem solu??o. O vice-presidente da Abcomm afirma que normalmente a tecnologia é vendida ou oferecida na internet para consumidores que sabem exatamente o que est?o comprando. é preciso ficar atento ao consumidor que poderia estar interessado naquela tecnologia. E, acima de tudo, entregar um excelente atendimento, sendo pequeno ou grande e-commerce.

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