Vale a pena pagar até R$ 39 mil em um celular? g1 testa nova gera??o de smartphones dobráveis
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 20h10)Celulares dobráveis já s?o mais caros que os iPhones no Brasil, e os modelos recém-lan?ados est?o ma
Vale a pena pagar até R$ 39 mil em um celular? g1 testa nova gera??o de smartphones dobráveis
Celulares dobráveis já s?o mais caros que os iPhones no Brasil,éRmilemumcelulargtestanovagera??odesmartphonesdobrácassino festa tema e os modelos recém-lan?ados est?o mais para aparelhos de luxo do que meros smartphones.
O Guia de Compras testou quatro deles, das fabricantes Honor, Huawei, Motorola e Samsung.
Dos quatro modelos avaliados, só dois dobráveis compensavam o alto investimento – o da Motorola e o da Samsung.
Celulares dobráveis já s?o mais caros que os iPhones no Brasil, e os modelos recém-lan?ados est?o mais para aparelhos de luxo do que meros smartphones.
O Guia de Compras testou quatro deles, em ordem crescente de valor nas lojas da internet:
Motorola Razr 60 Ultra (R$ 10 mil), Samsung Galaxy Z Fold7 (R$ 14,6 mil)Honor Magic V3 (R$ 20 mil) Huawei Mate XT Ultimate Design (R$ 39 mil, o mais caro do país)
O da Huawei até chegou a ser mais em conta, na medida do possível. Foi anunciado em junho por R$ 33 mil – pre?o que se manteve até a grava??o do vídeo acima, no final de julho.
Mas, no início de agosto, o pre?o saltou para a faixa entre R$ 35 mil e R$ 39 mil nos sites pesquisados.
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Os valores altos de todos se justificam pelos recursos de última gera??o, cameras avan?adas e um design cada vez mais fininho, além das telas que se dobram até duas vezes.
Dos quatro modelos avaliados, só dois dobráveis compensavam o alto investimento – o da Motorola e o da Samsung.
A Honor sofre com um produto que já está obsoleto, e a Huawei requer a ado??o de gambiarras potencialmente inseguras para usar os apps do Google.
Leia a seguir para entender os motivos.
DesignCelular dobrável é fácil de manusear?Desempenho e bateriaCamerasConclus?o
Design
Os celulares dobráveis de 2025 apresentam formatos variados.
Honor Magic V3 e Samsung Galaxy Z Fold7 seguem o padr?o estabelecido pela própria Samsung em 2019: uma tela externa grande, comparável à de um smartphone convencional, que se abre como um livro, revelando um display maior.
Dá para dizer que é um telefone grande que vira um tablet quadrado de 8 polegadas. Para compara??o, um iPad tem tela de 11 polegadas.
Honor Magic V3
Por causa das duas telas, existe uma continuidade de apps: quando o celular é aberto, a fun??o que estava sendo utilizada na tela menor é transferida para a tela maior.
O Honor Magic V3 tem apenas acabamento externo em verde. O material usado parece plástico, mas a fabricante diz que utiliza "fibra aeroespacial" para aumentar a resistência.
Já o Samsung é vendido nas cores preto, prata, azul e verde, com acabamento em alumínio.
Samsung Galaxy Z Fold7
Fechado, o Huawei Mate XT Ultimate Design lembra os modelos da Honor e da Samsung.
Sua tela principal se abre lateralmente, como um livro, transformando-se em um tablet de 7,9 – como o Honor e o Huawei abertos.
Mas há outro display na parte inferior, que abre para fora — é possível até formar um "Z" com a tela —, resultando em um tablet de 10,2 polegadas, pouco menor que um iPad de 11".
O Huawei Mate XT Ultimate tem acabamento em couro vermelho ou preto, com detalhes em dourado.
Huawei Mate XT Ultimate Design
Já o Motorola Razr 60 Ultra, o menor dos quatro, tem formato flip – como se fosse um celular dos anos 2000 que se fechava ao meio.
Possui uma tela externa para uso rápido de apps e da camera e, quando aberto, assume o tamanho de um celular convencional.
O Razr 60 Ultra é o mais diverso nos acabamentos.
A unidade de testes veio na cor verde, com um acabamento em camur?a chamado Alcantara. A Motorola oferece o produto ainda com finaliza??o em madeira e couro vegano vermelho na parte externa.
Uma edi??o especial do produto, em branco gelo e acabamento com cristais Swarovski, será lan?ada ainda em agosto, sem pre?o divulgado pela Motorola.
Motorola Razr 60 Ultra
O que mais impressiona é a espessura cada vez mais fina desses dispositivos quando abertos, desconsiderando o "degrau" da camera.
Quase falta espa?o para um conector USB-C. A espessura é menor que a de um lápis — exceto no caso do Motorola, mais grosso devido ao formato flip.
Espessura dos celulares Aberto (em mm) Fechado (em mm) Honor Magic V3 4,3 9,2 Huawei Mate XT 3,6 12,8 Moto Razr 60 Ultra 7,09 15,6 Galaxy Z Fold7 4,2 8,9 Galaxy S25 - 7,2 iPhone 16 - 7,8
Celular dobrável é fácil de manusear?
Nem sempre. O Razr 60 Ultra, pelo formato compacto, permite abrir a tela com uma m?o só.
Os demais requerem as duas m?os para abrir. O Samsung e o Huawei requerem uma forcinha extra para conseguir desdobrar o aparelho.
Os fabricantes indicam que as dobradi?as das telas s?o refor?adas para durar bastante e protegem a parte interna dos celulares. Depois da tela, as dobradi?as s?o a parte mais sensível do smartphone.
O celular dobrável levanta quest?es de uso. O que fazer com um deles?
Tirando o Razr 60 Ultra, que mais se assemelha a um telefone convencional (e só fica mais compacto), os demais têm suas peculiaridades.
Uma delas é atender a uma chamada.
Se o Honor, Huawei ou Samsung estiverem fechados, sem problemas – é só atender como sempre. Se estiverem abertos, tem que colocar no viva-voz ou usar fones sem fio.
A vantagem da tela grande neles – independentemente da marca – é aproveitar o espa?o maior para realizar múltiplas tarefas para trabalhar, dispensando um notebook, por exemplo.
Navegar na internet em metade da tela, com o WhatsApp em outra, por exemplo. Ou tomar notas em metade e ver redes sociais na outra metade.
Ver vídeos e jogar é outro benefício do espa?o, já que os aparelhos s?o tablets em miniatura.
Desempenho e bateria
Os quatro modelos trazem configura??es de ponta, com:
Processadores Qualcomm Snapdragon 8 da última gera??o (Samsung e Motorola) ou penúltima gera??o (Honor).O da Huawei utiliza um processador próprio (Kirin 9010).12 GB ou 16 GB de RAM Armazenamento generoso — 1 TB no Motorola e mínimo de 512 GB nos demais.
Nos testes de desempenho, Samsung e Motorola foram os mais rápidos, seguidos pelo Honor, que superou o Huawei.
Em avalia??es de vídeo, Samsung e Motorola mantiveram a lideran?a, com Honor e Huawei atrás.
A bateria durou 14h30 no Motorola, 13h30 no Honor e 13h20 no Samsung. O modelo da Huawei n?o foi capaz de realizar o teste porque o aplicativo n?o rodou por completo.
1 de 2 Dobráveis 'fininhos' vistos de lado: Huawei, Honor e Samsung — Foto: Henrique Martin/g1
O sistema operacional também tem sua parte nos resultados.
O Galaxy Z Fold7 saiu de fábrica com Android 16, a vers?o mais recente do Google.
O Moto Razr 60 Ultra roda Android 15, comum em lan?amentos recentes. O Honor Magic V3, Android 14.
Já o Huawei Mate XT Ultimate Design n?o utiliza o Android tradicional.
Como assim? Devido ao banimento de tecnologias norte-americanas imposto pelo governo Trump em 2019, a Huawei n?o pode usar os servi?os do Google.
A solu??o foi adotar uma vers?o de código aberto do Android, personalizá-la com a interface EMUI 14 e distribuir sem os servi?os do Google.
A Huawei oferece seus próprios apps — mapas, navegador, loja de aplicativos (App Gallery) —, mas há alternativas para acessar servi?os do Google.
Os apps MicroG e GBox, desenvolvidos pela comunidade de código aberto, funcionam como emuladores, permitindo usar Gmail, Google Maps e Play Store. Ambos est?o disponíveis na App Gallery.
Porém, essa solu??o levanta quest?es de seguran?a.
O GBox, por exemplo, "finge" ser um Xiaomi Redmi K20 Pro com Android 12 (modelo de 2019 nunca lan?ado no Brasil) para burlar restri??es.
2 de 2 O app GBox "finge" ser outro celular para burlar regras do Google e permitir o download de apps no Huawei Mate XT Ultimate Design — Foto: Henrique Martin/g1
Como esse Android n?o recebe atualiza??es regulares de seguran?a (n?o é possível checar a informa??o com o desenvolvedor), pode violar políticas do Google e comprometer dados sensíveis.
A Huawei afirmou, em nota, que n?o tem liga??o com o desenvolvimento do GBox ou MicroG.
De acordo com a companhia, os apps MicroG e GBox "passaram por valida??o técnica para disponibiliza??o na AppGallery, seguindo nossos padr?es de privacidade e seguran?a. Seus desenvolvedores garantem conformidade com as leis de prote??o de dados dos países onde operam, coletando apenas informa??es essenciais”.
Vale ressaltar também que o celular de R$ 35 mil, ainda por conta das restri??es dos Estados Unidos, n?o funciona com redes 5G no Brasil. Sim, ele é apenas 4G. Os demais dobráveis têm 5G.
Cameras
O Razr 60 Ultra é o dobrável com menos cameras do teste – s?o três, com duas externas e uma interna.
Ele é seguido pelo Mate XT, com quatro cameras (três externas e uma para selfies na tela de fora) e pelas cinco no Magic V3 e no Galaxy Z Fold7 (três externas e duas internas).
As lentes principais dos aparelhos seguem o padr?o de celulares premium, como Galaxy S25 Ultra e iPhone 16 Pro: uma lente grande angular, uma principal e um zoom óptico.
A única exce??o, por conta do tamanho, é a camera do Motorola, com uma grande angular e uma principal.
N?o falta resolu??o nos sensores de imagem dos aparelhos – todos variam entre 10 e 50 megapixels entre as três lentes.
A maior resolu??o de camera é do Galaxy Z Fold7, com 200 megapixels no sensor principal – é uma lente bastante parecida com a do o topo de linha Galaxy S25 Ultra.
Nos quatro celulares, as imagens saem muito nítidas, com contraste ajustado e até pouca varia??o de cores entre os celulares.
Aliás, como o Guia de Compras já mostrou, é difícil tirar foto ruim com os aparelhos mais modernos.
As fotos noturnas saíram excelentes e, em quase todos, dá para fotografar a Lua – durante os testes, a Lua estava em fase crescente e n?o ficou muito boa em nenhum deles.
Vale ressaltar que todos também têm um modo macro, para tirar fotos de detalhes.
Conclus?o
Dos quatro celulares dobráveis, apenas dois realmente valem o investimento. Isso, claro, se você realmente quer um desses.
S?o os modelos da Samsung e da Motorola.
N?o apenas por serem smartphones mais "acessíveis", na medida do possível, gra?as à fabrica??o local. Têm designs elegantes, passam uma sensa??o de luxo, tiram boas fotos e n?o v?o ficar sem bateria ao longo do dia.
O da Honor é um excelente smartphone, mas tem um pre?o alto por ser importado e é relativamente mais difícil de encontrar nas lojas da internet.
Por enquanto, é um investimento em um aparelho que já está obsoleto.
A própria Honor já lan?ou, no exterior, seu sucessor, o Magic V5 – que é t?o fino quanto o Galaxy Z Fold7. Nesse caso, o mais recomendável é esperar pela chegada do novo telefone, ainda sem previs?o.
O Huawei Mate XT Ultimate Design é uma obra de engenharia. Um produto desenvolvido para ser diferente de todos os outros e, por enquanto, é o único a ter duas dobras.
Mas que peca por motivos fora do controle da Huawei – a quest?o da seguran?a do GBox é preocupante, por mais que a marca diga que é confiável.
Ah sim, ele é bem caro para um aparelho sem 5G, né?
Como foram feitos os testes
Os aparelhos foram emprestados pelas fabricantes e ser?o devolvidos.
Para os testes de desempenho, foram utilizados três aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs.
Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edi??o de textos, dura??o de bateria e navega??o na web, entre outros.
Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padr?o para essa compara??o.
Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino. Os testes foram feitos com as telas com taxa de atualiza??o padr?o (60 Hz).
A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de dura??o de bateria, em horas/minutos.
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