Mercado de organicos avan?a, mas expans?o da produ??o e do consumo depende de políticas públicas Revista Agronegócio Valor Econ?mico.txt
Uso racional dos recursos hídricos se destaca na estratégia das mineradoras Elementar Valor Econ?mico.txt
Recurso indispensável na atividade de minera??o,ídricossedestacanaestratégiadasmineradorasElementarValorEcon?resultado da mega-sena 25 e 50 a água está presente em cada detalhe do processo – desde as investiga??es exploratórias até as opera??es de fechamento de uma mina. Seu uso é t?o amplo quanto os pontos de aten??o, que passam pela gest?o da quantidade e da qualidade dos recursos hídricos, dos rejeitos, dos efluentes; a governan?a de dados na gest?o sustentável; a resiliência hídrica em um contexto de mudan?a climática; plano de gest?o para garantir o fornecimento e a continuidade do negócio. “A água é um bem finito com alto valor social, cultural, ambiental e econ?mico. Na mesma medida, os demais recursos minerais s?o essenciais à qualidade de vida e à promo??o socioecon?mica e ambiental da sociedade contemporanea”, sintetiza Raul Jungmann, diretor presidente do Instituto Brasileiro de Minera??o (Ibram). Constru??o da pauta da água O Ibram tem avan?ado de forma consistente na agenda desse recurso natural. Em 2000, o instituto lan?ou o Programa Especial de Recursos Hídricos (PERH). Na mesma época, a entidade passou a integrar, por exemplo, o Conselho Nacional e Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, e Comitês de Bacias Hidrográficas de rios federais e estaduais. Outro passo importante foi dado ao integrar o tema à sua Agenda ESG da Minera??o do Brasil, um documento em que, dentre outros compromissos, está o de estimular e ampliar o uso consciente e racional dos recursos hídricos em seus processos produtivos, além de incentivar a preserva??o dos mananciais e adotar iniciativas que ampliem a oferta hídrica dos rios e que melhorem a qualidade da água. Em abril de 2024, em mais um passo, o Ibram e a Agência Nacional de águas e Saneamento Básico (ANA) apresentaram a publica??o “Perspectivas e Avan?os da Gest?o de Recursos Hídricos na Minera??o”, que dentre outros, destacou a relevancia crescente da necessidade de adapta??o às mudan?as do clima. “A utiliza??o das diversas ferramentas disponíveis e o acesso às oportunidades de financiamento climático, podem auxiliar a catalisar esse movimento rumo à resiliência climática na minera??o. Além disso, o acompanhamento das regulamenta??es, iniciativas e a??es nos níveis público e privado, tanto nacionais quanto internacionais, pode abrir espa?o para a organiza??o do setor em torno deste tema, trazendo benefícios para toda a cadeia da minera??o e, consequentemente, para a sociedade”, destaca o documento. As proje??es para a oferta de água, influenciada pelos extremos climáticos, justificam o olhar mais cuidadoso do setor para o recurso natural. Dados da primeira edi??o do estudo Impacto da Mudan?a Climática nos Recursos Hídricos do Brasil, divulgado pela ANA em janeiro deste ano, mostram que a disponibilidade hídrica pode cair mais de 40% em regi?es hidrográficas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e parte do Sudeste até 2040. Na prática Paralelamente ao avan?o das atividades operacionais, as empresas têm avan?ado com iniciativas, como no caso da Alcoa, que tem uma política global de gest?o de águas, a Alcoa Water Stewardship Policy, responsável por trazer os critérios gerais a serem adotados em todas as opera??es. “Alinhados à política da empresa, s?o desdobrados procedimentos operacionais e estabelecidos KPIs de acompanhamento mensal da alta lideran?a da companhia e do planejamento de longo prazo”, explica Thaiza Couto Bissacot, diretora Regional de Meio Ambiente da Alcoa. A Alcoa tem uma meta global de, a partir de um baseline de 2015, reduzir a intensidade do uso total de água em áreas de escassez hídrica em 5% até 2025 e em 10% até 2030. Para chegar a essa meta, segundo a executiva da empresa, além de manter e fortalecer a conex?o com hubs e inova??o, como o Mining Hub, s?o feitos investimentos em tecnologias. Entre as iniciativas est?o a otimiza??o de processos para aumentar a eficiência hídrica (menor demanda de água); desenvolvimento de ferramentas de disposi??o de resíduo/rejeito a seco (como a filtra??o e dry stacking em Po?os de Caldas-MG); recircula??o de água de processo (como as torres de resfriamento na unidade da Alumar e a de Po?os de Caldas); recircula??o de água sobrenadante em estruturas de disposi??o de rejeito (em Juruti-PA); reuso de efluentes sanitários tratados (Alumar) e reuso de água de processo de outras indústrias (Alumar reusa efluentes da Ambev em S?o Luís-MA). Inova??o A tecnologia, como explica David Soares, gerente de Gest?o de Recursos Hídricos da Water Services and Technologies, tem avan?ado de forma significativa em áreas como monitoramento, sistemas de gerenciamento, sistemas de tratamento de água e efluentes, modelagem numérica, assim como nos métodos de produ??o. “A gest?o eficiente dos recursos hídricos traz ganhos financeiros, ambientais e sociais. Por exemplo, a utiliza??o de água de qualidade inadequada no processo produtivo do minério pode levar a paradas na produ??o, pois alguns produtos adicionados ao processo podem n?o reagir adequadamente, resultando em perdas produtivas”, exemplifica Soares. Além disso, acrescenta o gerente, pode aumentar a necessidade de manuten??o dos equipamentos ou reduzir sua vida útil. Para alocar água nos diversos usos dentro de uma unidade mineradora, geralmente é necessário bombeamento, o que implica em custos com energia. Como detalha Soares, a partir do monitoramento da opera??o, s?o gerados indicadores dos recursos hídricos, que incluem a eficiência do uso da água alocada na unidade produtiva. “Os indicadores de eficiência s?o, para a grande maioria das mineradoras, metas importantes. Além disso, o setor estabeleceu uma meta de redu??o do uso de água que foi lan?ada pelo Ibram em 2019”, cita o executivo. Atualmente, de acordo com o gerente da Water Services and Technologies, o setor tem buscado entender melhor aspectos como disponibilidade hídrica, balan?o hídrico, governan?a, gerenciamento de dados, modelagem hidrológica e hidráulica, além da classifica??o das bacias hidrográficas em rela??o ao nível de estresse hídrico e métodos de tratamento de água e efluentes. A empresa oferece solu??es nas áreas de hidrogeoquímica, hidrogeologia, hidrogeotecnia, gest?o de recursos hídricos, gerenciamento de dados e inova??o. — Foto: Arte/GLAB
