Relembre ancoras do Jornal Nacional; programa faz 56 anos e William Bonner anunciou despedida
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 21h21)Principal telejornal do Brasil, o Jornal Nacional completou 56 anos nesta segunda-feira (1o) e anunc
Relembre ancoras do Jornal Nacional; programa faz 56 anos e William Bonner anunciou despedida
Principal telejornal do jogos de cartas para pcBrasil, o Jornal Nacional completou 56 anos nesta segunda-feira (1o) e anunciou novidades na TV Globo. Dentre elas, está a despedida de William Bonner, que ficará no comando do programa até 3 de novembro, quando César Tralli assumirá o posto de ancora ao lado de Renata Vasconcellos.
Relembre a seguir todos os ancoras titulares que o Jornal Nacional teve até agora.
Hilton Gomes
1 de 10 O jornalista Hilton Gomes — Foto: Acervo TV Globo
Hilton Gomes fez a estreia do Jornal Nacional em 1o de setembro de 1969, ao lado de Cid Moreira. Sua participa??o marcou os primeiros passos do telejornal, ajudando a estabelecer o formato e a tradi??o do programa, que era o primeiro telejornal a ser transmitido em rede no Brasil.
Ele deixou o jornal em 1971, sendo substituído por Ronaldo Rosas. Narrador de futebol, de concursos de miss universo e de desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro na década de 1970 e 1980, Hilton também fez sucesso como apresentador de programas de auditório, como Oh, Que Delícia de Show, e do Festival Internacional da Can??o.
"O que deve nortear o jornalista é o seu amor pela realidade e pelo respeito ao público", afirmou ele uma vez.
Hilton morreu em 1999, após uma parada cardiorrespiratória.
Cid Moreira
2 de 10 Cid Moreira durante apresenta??o do Jornal Nacional — Foto: Acervo Grupo Globo
Quando deu "boa noite" ao público do Jornal Naciona pela primeira vez, Cid Moreira certamente n?o sabia que repetiria o cumprimento cerca de oito mil vezes ao longo dos 26 anos seguintes. Seu estilo marcante e voz emblemática tornaram-no um ícone do telejornalismo brasileiro. Sua trajetória demonstra n?o apenas longevidade, mas lideran?a e influência na consolida??o da credibilidade do JN.
"Gosto mais das notícias de grande impacto, de emo??o, porque eu tenho sensibilidade para passar isso, e consegui passar durante todos esses anos. Quando o Drummond morreu, fizemos um ‘boa noite’ diferente. No final do jornal, sussurrei: ‘E agora, José?’ Ninguém esperava isso. Fizeram uma fila para me cumprimentar, e até hoje me sinto honrado", disse uma vez.
Em 1996, como consequência de uma reformula??o do JN, os antigos apresentadores foram substituídos por jornalistas envolvidos na edi??o – William Bonner e Lillian Witte Fibe, na época.
Cid morreu em 2024, aos 97 anos, no Rio de Janeiro.
Ronaldo Rosas
Ronaldo Rosas teve uma passagem rápida no Jornal Nacional. O jornalista ficou na bancada por um ano, ao lado de Cid Moreira.
Ele come?ou sua carreira na Super Rádio Tupi. Além da TV Globo, ele trabalhou na extinta na TV Manchete e na TV Bandeirantes.
Fora da TV, Ronaldo segue exercendo a profiss?o de jornalista.
Sérgio Chapelin
3 de 10 Sérgio Chapelin apresentou o JH em 1972 — Foto: TV Globo/Reprodu??o
Sérgio Chapelin é uma das figuras mais conhecidas da televis?o. Ele passou a integrar a bancada em 1972, formando dupla fixa com Cid Moreira até 1983. Juntos, os dois formaram uma das duplas mais lembradas da história do JN.
O jornalista viu de perto transforma??es tecnológicas no JN — como o uso do teleprompter, o surgimento das transmiss?es em cores e do videotape — que modernizaram o formato e a apresenta??o das notícias.
Afirmou ao Memória Globo: "Eu diria que televis?o é a coisa mais importante desse país. Televis?o todo mundo entende, todo mundo discute, todo mundo dá palpite, todo mundo vê. Ent?o, eu acho que televis?o é cultura".
Ele deixou o JN em 1996, junto com Cid Moreira. Naquele momento, o jornalismo da Globo passava por uma reestrutura??o. Depois de 23 anos ininterruptos à frente do Globo Repórter, Chapelin decidiu se aposentar em 2019.
Celso Freitas
4 de 10 Celso Freitas no 'Jornal Nacional' — Foto: Nelson Di Rago/Acervo TV Globo
Em 1983, Celso Freitas assumiu a bancada ao lado de Cid Moreira, substituindo Sérgio Chapelin.
No JN, ele noticiou acontecimentos marcantes como a descoberta da Aids, o fim da ditadura militar, a elei??o e morte do presidente Tancredo Neves. Ao longo da carreira, também trabalhou na GloboNews, rádio CBN e TV Record.
Em 1989, Freitas deixou a apresenta??o do JN para ser titular do Fantástico e do Globo Repórter. Mais tarde, apresentou o Jornal da Globo e o Jornal Hoje, consolidando-se como um dos principais nomes do telejornalismo.
Reconhecido pela voz firme e estilo sóbrio, ele marcou presen?a em grandes coberturas nacionais e internacionais.
William Bonner
5 de 10 William Bonner apresentador — Foto: Globo Repórter
William Bonner assumiu como ancora fixo do Jornal Nacional em 1996, ao lado de Lillian Witte Fibe, como parte de uma reformula??o editorial.
Desde ent?o, sua trajetória inclui coordena??o de grupos de estudo sobre formato e linguagem do telejornalismo, e participa??o ativa na moderniza??o do estúdio do JN, incluindo o novo cenário em 2017. Ele ainda teve um papel fundamental no combate a fake news durante a pandemia de Covid-19.
Para celebrar os 40 anos do Jornal Nacional, Bonner lan?ou, em agosto de 2009, o livro "Jornal Nacional – Modo de Fazer", pela Editora Globo. Um texto com informa??es de bastidores, em que o autor explica como é feito o telejornal mais importante da televis?o brasileira. "Tenho um orgulho danado de ser do Jornal Nacional e de trabalhar na Rede Globo. Quero poder continuar aqui durante muito tempo, feliz", afirmou.
Ele deixará de ser ancora em novembro, quando César Tralli assumirá o posto de ancora ao lado de Renata Vasconcellos.
Lillian Witte Fibe
6 de 10 Lillian Witte Fibe na bancada do Jornal da Globo. — Foto: Acervo/Globo
Lillian Witte Fibe come?ou no Jornal Nacional como repórter de economia. Depois, em 1996, passou a apresentar o programa, ao lado de William Bonner.
à frente da editoria de economia do JN enquanto era ancora, Fibe levou ao JN uma linguagem acessível para explicar assuntos como infla??o e cesta básica, em trabalho que mesclava jornalismo econ?mico com abordagem popular.
A partir de 2000, deixou a televis?o e passou a ancorar o 'O Jornal da Lillian', no portal Terra. Entre 2004 e 2006, tornou-se ancora do UOL News. Em 2008, de volta à televis?o, estreou como apresentadora do programa 'Roda Viva', na TV Cultura, onde permaneceu até 2009.
Fátima Bernardes
7 de 10 Fátima Bernardes na bancada do Jornal Nacional — Foto: Jorge Baumann/TV Globo
Fátima Bernardes entrou para a Globo em 1986, passou por vários telejornais como Jornal Hoje, Fantástico e Jornal da Globo,. Depois, assumiu o Jornal Nacional ao lado de William Bonner em 1998, permanecendo por 14 anos.
"Ao longo dos quase 14 anos em que estive na bancada, a fun??o de apresentador mudou muito. Quando vejo uma pessoa que está come?ando, conto a ela como era antes. Primeiro, ser jornalista é fundamental. Existe um compromisso em saber do que estamos falando: ou você gosta de notícia e informa??o, ou vai fazer outra coisa", afirmou Fátima ao Memória Globo.
Sua trajetória foi marcada pela simpatia e carisma, além da competência jornalística, ganhando grande conex?o com o público.
Fátima esteve à frente de coberturas históricas — como os atentados de 11 de setembro de 2001, a morte do Papa Jo?o Paulo II e as Copas do Mundo — e chegou a ser chamada de “Musa da Copa” por sua presen?a na cobertura do pentacampeonato do Brasil
Em 5 de dezembro de 2011, ela se despediu do Jornal Nacional para realizar um sonho de muitos anos: ter o próprio programa, o Encontro com Fátima Bernardes. A despedida foi emocionante – sob uma salva de palmas da equipe, a jornalista deu seu último boa noite aos brasileiros.
Após 37 anos na Globo, ela saiu da emissora em 2024.
Patrícia Poeta
8 de 10 Patrícia Poeta no Jornal Nacional — Foto: Reprodu??o
Patrícia Poeta assumiu a bancada do Jornal Nacional ao lado de William Bonner em 2011, após a saída de Fátima Bernardes.
"Eu lembro que fiz o jornal no dia 6 de dezembro. Depois Bonner me chamou na sala dele, mostrou uma fita do jornal, deu boas dicas. A equipe do 'Jornal Nacional' é muito unida, além de ser extremamente competente. E as pessoas me receberam muito bem. Isso ajuda, faz o desafio ser um pouco mais fácil", contou ela ao Memória Globo.
Entre seus momentos marcantes no programa, está a vez em que noticiou o desabamento de três prédios, diretamente do centro Rio de Janeiro. Ela voltou a ancorar o telejornal fora do estúdio em mar?o de 2013, quando cobriu no Vaticano a elei??o do Papa Francisco, sucessor de Bento XVI.
Em 2014, Poeta viajou pelo Brasil acompanhando a Sele??o Brasileira de futebol durante a Copa do Mundo. Em setembro, ela anunciou que deixaria a bancada do telejornal para se dedicar a um projeto no entretenimento. No ano seguinte, estreou o programa "é de Casa".
Desde 2022, ela apresenta o Encontro.
Renata Vasconcellos
9 de 10 Renata Vasconcellos, Jornal Nacional — Foto: Reprodu??o
Renata Vasconcellos iniciou sua carreira na GloboNews em 1996. Antes de assumir a bancada do JN em 2014, ela apresentou o Fantástico e o Bom Dia Brasil.
"Volto para o factual do dia a dia com o Jornal Nacional. Acho que essa bagagem que eu tive desses anos todos na GloboNews, no Bom Dia Brasil, mesmo no Fantástico me deu a chance de poder nadar nessas águas, porque se você n?o tem um pouquinho dessa bagagem fica muito pesado', diz Renata, ciente do 'peso da camisa' do JN", ela disse em entrevistas no Memória Globo.
Brincando ao dizer ser pé quente em rela??o a mudan?as, ela testemunhou a chegada no novo cenário do telejornal, em 2015 -- que permitiu que ela e Bonner circulassem mais e fossem até o tel?o para falar com repórteres -- e do novo estúdio, em 2017. "Acho que a partir dali se inaugurou também uma nova era, com cameras-rob?, equipes extremamente treinadas para projetar imagens, gráficos. Ao mesmo tempo, você vê a reda??o, tem o calor da reda??o."
"Nós podemos errar, nós podemos eventualmente até nos emocionar no ar, e quando a gente erra a gente rapidamente admite: 'Erramos e vamos corrigir', pedimos desculpas. Isso encoraja as pessoas: 'Olha, é possível ter outras formas de se ver, de se pensar'. Enfim, o Jornal Nacional é também um pouquinho disso, reflete essa transforma??o do povo, da nossa gente. Acho que é um dos papéis do jornalista se mostrar aberto a ouvir, a ponderar, mesmo que n?o concorde, com outras opini?es, com outros pontos de vista."
A partir de 3 de novembro, seu colega de bancada será o jornalista César Tralli.
10 de 10 boa noite JN - 01set25 — Foto: Jornal Nacional/ Reprodu??o
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