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Companhia K?fig mescla hip-hop e dan?as tradicionais da Armênia em nova passagem pelo Brasil

Mourad Merzouki estava relaxado em casa,?figmesclahiphopedan?astradicionaisdaArmêloteria onl com o olhar boiando sobre o visor granulado da TV, na primeira vez em que foi arrebatado por um espetáculo de dan?a. No corpo afundado no sofá, sem querer, deu-se um salto. Como a maior parte dos adolescentes que viviam na década de 1980 em bairros populares de cidades francesas, o filho de imigrantes argelinos teve a sensa??o de “redescobrir a roda” diante dos passos acrobáticos e giratórios, embalados por raps, exibidos no programa “H.I.P H.O.P”. Ode à incipiente cultura americana do break dance, a atra??o televisiva — apresentada por Sidney Duteil, aos domingos, na emissora TF1 — descortinou uma revolu??o estética na Fran?a em 1984, sobretudo entre jovens. A novidade do hip-hop, até ent?o um alienígena em continente europeu, veio parar no país europeu como um fen?meno imprevisível. E longevo. Inspira??o em game: Jason Momoa interpretará personagem brasileiro em nova adapta??o de 'Street Fighter' para os cinemasTablado bicentenário: Teatro Jo?o Caetano, o mais antigo do RJ, é palco para histórias que incluem até relatos de fantasmas — De repente, estava vendo pela televis?o dan?as incríveis, espetaculares, artísticas... Aquilo me impressionou imediatamente — recorda-se Merzouki, natural de Lyon. — Para mim, foi uma verdadeira revela??o: o prazer de me expressar através do corpo e de sentir aquela energia coletiva. Quem s?o os participantes da Dan?a dos Famosos 2025? 1 de 16 Allan Souza Lima, ator, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/Globo/Léo Rosario 2 de 16 Alvaro, influenciador, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/Globo/Léo Rosario Pular X de 16 Publicidade 16 fotos 3 de 16 Cátia Fonseca, apresentadora, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/TV Globo/Leo Rosario 4 de 16 David Júnior, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/TV Globo/Leo Rosario Pular X de 16 Publicidade 5 de 16 Duda Santos, atriz, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/TV Globo/Leo Rosario 6 de 16 Fernanda Paes Leme, atriz e apresentadora, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/TV Globo/Leo Rosario Pular X de 16 Publicidade 7 de 16 Gracyanne Barbosa, influenciadora, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/TV Globo/Leo Rosario 8 de 16 Livinho, cantor, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/TV Globo/Leo Rosario Pular X de 16 Publicidade 9 de 16 Luan Pereira, cantor, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/TV Globo/Leo Rosario 10 de 16 Manu Batid?o, cantora, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/TV Globo/Leo Rosario Pular X de 16 Publicidade 11 de 16 Nicole Bahls, influenciadora, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/TV Globo/Leo Rosario 12 de 16 Richarlyson, ex jogador de futebol, participante da Dan?a dos Famosos — Foto: Divulga??o/TV Globo/Leo Rosario Pular X de 16 Publicidade 13 de 16 Rodrigo Faro, apresentador, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/TV Globo/Leo Rosario 14 de 16 Silvero Pereira, ator, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/TV Globo/Leo Rosario Pular X de 16 Publicidade 15 de 16 Teresa Seiblitz, atriz, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/TV Globo/Leo Rosario 16 de 16 Wanessa, cantora, participante da Dan?a dos Famosos 2025 — Foto: Divulga??o/TV Globo/Leo Rosario Pular X de 16 Publicidade Grupo inclui Rodrigo Faro, Cátia Fonseca e Wanessa Hoje, o francês de 51 anos é uma das principais referências da dan?a contemporanea (e do hip-hop) no mundo. Conhecedor virtuose da chamada “street dance” — ou, melhor dizer, da boa, velha e democrática dan?a de rua —, o coreógrafo se notabiliza pela cria??o de obras que justap?em, no palco de teatros, o moderno arrojo visual de breakings, a erudi??o de pliés e a tradi??o de artes marciais milenares. Em 1996, data de estreia da companhia K?fig, que tem Merzouki como fundador e diretor artístico, a mistura irreverente fez cair o queixo de muita gente e foi encarada como algo inédito e inovador. Quase três décadas depois — e 31 espetáculos autorais levados a 65 países — , a trupe francesa segue firme na arte de borrar fronteiras entre gêneros e épocas. Aliás, é esta a receita de “La couleur de la grenade”, um salad?o de ritmos e tempos que aterrissa no Brasil, em sess?es no Rio de Janeiro (no sábado e no domingo, na Cidade das Artes, na Barra) e em S?o Paulo (na ter?a e na quarta-feira, no Teatro Bradesco, em Perdizes). Armênia em foco As apresenta??es marcam a segunda passagem do grupo por solo nacional depois da bem-sucedida montagem de “Pixel”, em 2016, que impressionou plateias pela sobreposi??o de proje??es digitais em 3D ao trabalho do corpo de baile. Olha aí a tal colagem de contrastes... — é evidente que o diálogo entre tradi??o e modernidade é uma das características essenciais do trabalho da Compagnie K?fig. Sempre procurei provocar cruzamentos, criar liga??es inesperadas, colabora??es que deslocam perspectivas — refor?a o coreógrafo. ena do espetáculo "La Couleur de la Grenade", da companhia francesa K?fig, comanda pelo coreógrafo Mourad Merzouki — Foto: Julie Cherki/Divulga??o Com números executados por sete bailarinos, “La couleur de la grenade” se inspira no filme hom?nimo “A cor da rom?” (1969), do diretor armênio Sergei Parajanov (1924-1990), para explorar elementos de uma “cultura bastante distante da francesa”, como o coreógrafo reconhece. A ideia foi gestada a partir de uma recomenda??o feita pela colega Saté Kachatryan. Ao ouvir a proposta de verter a atmosfera onírica da película para os tablados, Merzouki ponderou que jamais havia pisado no país localizado na regi?o do Cáucaso, entre a Europa e a ásia, e que n?o conhecia absolutamente nada da na??o. Ainda assim (ou justamente por isso, como sugere), ele topou a empreitada. — Foi um desafio particularmente estimulante descobrir o universo desse grande cineasta e mergulhar nas dan?as armênias, que têm ao mesmo tempo uma dimens?o guerreira e profundamente vibrante. Elas pertencem ao repertório popular, compartilhado e praticado por todos no país, e achei fascinante buscar um diálogo com o hip-hop e a dan?a contemporanea — detalha o profissional. — Os figurinos, muito visuais, coloridos e quase folclóricos, refor?am essa dimens?o. E, de certa forma, as raízes populares dessa tradi??o aproximam tais dan?as do espírito do hip-hop. Foi a partir desse paralelo que tentei unir esses dois mundos. Mais Sobre Fran?a Sob o véu da incerteza: Europa enfrenta dilema de repatriar mulheres jihadistas do Estado Islamico Após cúpula europeia, Macron diz que 26 países assumiram compromisso sobre garantias de seguran?a à Ucrania :root { --box-recomendacao-font: OGloboTitleFontBold,OGloboTitleFontFallback; --box-recomendacao-base-color: #1e4c9a; --box-recomendacao-contrast-color: #fff; --box-recomendacao-hiperlink-color: #1e4c9a; } O coreógrafo enxerga a dan?a como a forma de arte que, por natureza, dispensa tradu??es ou legendas. A prova, como ele aponta, é o fato de a companhia circular por todos os continentes — o grupo já passou por mais de 700 cidades ao redor do planeta — e sempre provocar diálogos palatáveis com os espectadores. — A arte, e a dan?a em particular, é essencial: ela recoloca o corpo no centro da sociedade, no cora??o de nossas preocupa??es — exalta. — Num mundo marcado pela tecnologia e por um certo distanciamento entre os indivíduos, a dan?a nos permite recriar conex?es. Ela carrega uma dimens?o humanista que nós, artistas, defendemos com ardor. Apesar do contexto às vezes difícil, a dan?a continua viva e segue existindo com for?a. Paix?o pelo Brasil A forte admira??o do coreógrafo pelo Brasil, como ele entrega, n?o reflete um amor gratuito. O francês sabe bem que, por estas bandas tropicais, a mixórdia de estilos está inscrita no DNA de todas as dan?as. N?o à toa, o profissional tem trabalhado com bailarinos brasileiros que já participaram de quatro montagens de sua companhia (“Agwa”, de 2008; “Correria”, de 2010; “K?fig Brasil”, de 2012; e “Boxe boxe Brasil”, de 2016). — Meu encontro com o Brasil foi um momento marcante. Descobri um país onde a dan?a tem um papel essencial, assim como o futebol, e está profundamente enraizada na cultura e nas tradi??es — rememora. —. O contato com os bailarinos brasileiros me enriqueceu enormemente, pela energia e pela forma como vivem a dan?a. Quase vinte anos depois, continuo a colaborar com eles, e isso é motivo de orgulho. Voltar a um país onde a dan?a é t?o importante é sempre uma alegria, e espero sinceramente retomar esse vínculo em breve, talvez por meio de uma nova colabora??o artística ou de um projeto conjunto com artistas brasileiros. Mais recente Próxima The Town: port?es do maior festival de música de S?o Paulo s?o abertos; confira os shows Inscreva-se na Newsletter: Seriais Inscrever :root { --news-contextualizada-font: OGloboTitleFontBold,OGloboTitleFontFallback; --news-contextualizada-primary-color: #1e4c9a; } Fran?a Lyon Mais do Globo .post-notifier-pushstream{ display:none}.bstn-fd .bastian-card-mobile,.bstn-item-shape,.tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub--visivel .tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub{ background-color:#fff;contain:layout paint style;margin:16px 0 0;overflow:hidden}.feed-media-wrapper{ margin:24px -24px 0}.bstn-fd-item-cover{ background-color:#ccc;background-position:50%;background-size:cover;height:0;overflow:hidden;padding-top:56.25%;position:relative;width:100%}.bstn-fd-cover-picture{ position:absolute;top:0;left:0;height:100%;width:100%}.bstn-fd-picture-image{ color:transparent;height:100%;width:100%}.feed-post-body{ padding:24px 24px 0}.feed-post-link{ 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