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Gera??o Z desafia o mercado corporativo em busca de autenticidade Inova??o que Transforma Valor Econ?mico.txt
Os primeiros anos da década de 2020 marcam a entrada na fase adulta e no mercado de trabalho da Gera??o Z,??oZdesafiaomercadocorporativoembuscadeautenticidadeInova??oqueTransformaValorEcon?poker is boring aquelas pessoas que nasceram entre 1995 e 2010. Essa informa??o tem ganhado mais relevancia na medida em que os anos avan?am e torna-se mais evidente a imposi??o dos valores dessa gera??o como prática social. Dentro dessa dinamica, a autenticidade é uma das características desejadas por eles que mais tem se destacado. De acordo com o “Edelman Trust Barometer 2022: A Nova Dinamica da Influência”, um dos estudos mais referenciais sobre a Gera??o Z, 67% dos indivíduos dessa gera??o reafirmam o seu comportamento em sociedade a partir das suas convic??es pessoais. Esse fato é determinante aos novos arranjos sociais, porque esses jovens agem para transformar a realidade em detrimento de a??es especulativas do mercado de trabalho e subvertem a lógica de rela??es sociais estabelecidas até ent?o. “Fazer parte de uma empresa como a Dow foi fundamental para eu existir no mundo da forma que me entendo”, revela Laís de Jesus, 28 anos, mulher trans e analista de controladoria da empresa. Formalmente, Laís nasceu nos últimos anos da Gera??o Y, ela seria a última leva dos Millennials, mas na prática essa divis?o n?o é estanque e, ao se conversar com ela, evidencia-se a rela??o dos seus pensamentos à Gera??o Z. “Antes de eu me assumir, tinha medo de n?o ser aceita ”, lembra. “Mas entre o final de 2017, início de 2018, N?o aceitei mais abrir m?o de existir como quem realmente sou e encontrei apoio com a lideran?a do GLAD para seguir abertamente o meu caminho”. Laís de Jesus, mulher trans e analista de controladoria da Dow — Foto: Divulga??o Em sua fala, Laís cita o GLAD, Grupo de afinidade LGBTQIA+ que existe na Dow desde 2012, criado para a promo??o de um ambiente de trabalho mais seguro e inclusivo para os funcionários da empresa independentemente de sua orienta??o sexual, identidade ou express?o de gênero. O GLAD, assim como os demais grupos de afinidade da Dow, garante a express?o da autenticidade de cada um. A história de Laís comprova tal afirma??o, porque ao dialogar com a lideran?a desse grupo, ela encontrou saídas viáveis para viver a sua transexualidade de maneira aberta. “é muito importante termos material de educa??o e uma comunica??o bem estruturada sobre essas quest?es, mas a humaniza??o trazendo o diálogo para o dia a dia, é o diferencial para superar preconceitos”, refor?a. Laís foi uma das profissionais da Dow que teve o suporte da empresa em seu processo de transi??o de gênero. “Ao longo dos meus dez anos na companhia, vi a Dow se transformar em uma empresa diversa”, relembra ela que hoje, inclusive, é uma das colíderes desse grupo. CONSTRU??O DE GERA??O EM GERA??O “Na Dow, eu posso ser como sou”. Essa afirma??o de Renata Pimentel, Cientista de Desenvolvimento de Aplica??o da empresa, poderia soar como retórica corporativa. Uma ideia desejada, mas que n?o fosse realizável. N?o é o caso. Aos 48 anos de idade, Renata, que é da Gera??o X, tem grande orgulho em fazer parte da indústria química e continua se redescobrindo na vida. No trabalho, ela encontrou espa?o para ampliar sua maneira de olhar o mundo e, consequentemente, se acolher da forma como é. “Levei muito tempo para me entender e me aceitar. Quando nasci, me escondia por trás da minha pele um pouco mais clara”, relembra ela que se autodeclara uma mulher negra, vinda de uma família multirracial. “Todos os meus tra?os físicos me lembram que n?o sou da etnia branca, mas o tom da minha pele é muito claro, ent?o, em um primeiro momento, eu posso n?o ser identificada como alguém da etnia negra.” A fala de Renata tem relevancia porque indica quanto o processo de se aceitar e se conhecer é uma constru??o cotidiana, algo que se buscava bem antes dos anos em que a Gera??o Z surgiu. Além do mais, esse caminho de aceita??o precisa de coragem e perseveran?a, características essas que Renata demonstra possuir e, como consequência, a conduziram à lideran?a do GAAN, sigla para Global African Affinity Network, um dos grupos de afinidades formados por funcionários da Dow que se voluntariam para trabalhar quest?es de combate ao racismo e na busca por equidade étnico-racial. Renata Pimentel, Cientista de Desenvolvimento de Aplica??o da Dow — Foto: Divulga??o Criados para fomentar a diversidade e transforma??o, esses grupos, ou ERGs (Employees Resource Groups) como também s?o chamados internamente na empresa, têm o objetivo de tornar a Dow um lugar verdadeiramente diverso e inclusivo. No Brasil, s?o 7 grupos em atua??o representando os diferentes espectros de diversidade, além de LGBTQIA+ e do étnico-racial, também os que trabalham pela equidade de gênero, de Pessoas com Deficiência, hispanico e latino, pessoas 50+ no ambiente corporativo e para funcionários com até 8 anos de companhia. A transforma??o almejada por ela é uma meta institucional de médio a longo prazo estipulada pela organiza??o que está em harmonia com as necessidades sociais contemporaneas, principalmente com a vis?o de mundo da Gera??o Z. A diversidade e a sua consequente inclus?o s?o o futuro projetado pela dire??o da empresa que vê nessa perspectiva uma reviravolta em sua existência. Ao longo do século 20, a indústria química foi associada à diversos fatores de explora??o do meio ambiente, imagem que sempre trouxe uma característica negativa para uma presta??o de servi?o fundamental ao desenvolvimento. “A produ??o do nosso segmento está presente em todos os lugares. As sociedades tornam-se mais avan?adas e adequadas as diferentes necessidades humanas, a partir da existência das nossas solu??es”, reflete Renata, com a certeza de quem está na área de estudos e produ??o de ciência química há mais de 20 anos. “A Gera??o Z será responsável por ampliar a importancia de nosso setor e essa dinamica já está em curso em iniciativas como o GLAD e o GAAN, que reconhecem a diversidade da vida e buscam a sua inclus?o.”