Tarcísio pede anistia para Bolsonaro na Paulista e diz que 'ninguém aguenta mais a tirania de Moraes'
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 21h07)O governador de SP, Tarcísio de Freitas, atacou Moraes ao discursar na Paulista em favor da anistia
Tarcísio pede anistia para Bolsonaro na Paulista e diz que 'ninguém aguenta mais a tirania de Moraes'
O governador de SP,ísiopedeanistiaparaBolsonaronaPaulistaedizqueninguépagamento antecipado recebido bet365 Tarcísio de Freitas, atacou Moraes ao discursar na Paulista em favor da anistia para Bolsonaro.
Tarcísio disse que "ninguém aguenta mais a tirania de Moraes", relator do processo em que Bolsonaro pode ser condenado por golpe de Estado e mais 4 crimes.
Também estiveram no ato Michelle Bolsonaro, Valdemar Costa Neto e o pastor Silas Malafaia.
Segundo estimativas do Monitor do Debate Político do Cebrap e da USP, o ato reuniu 42,2 mil pessoas.
O governador de S?o Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu neste domingo (7) anistia para Jair Bolsonaro, réu por golpe de Estado, e criticou o que chamou de "tirania" do ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do processo contra o ex-presidente.
Tarcísio discursou no ato da Avenida Paulista convocado pelo pastor Silas Malafaia para pedir anistia para condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 e por crimes contra a democracia.
Durante a fala do governador, manifestantes come?aram a gritar "fora, Moraes". E Tarcísio respondeu:
"Por que vocês est?o gritando isso? Talvez porque ninguém aguente mais. Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes. Ninguém aguenta mais o que está acontecendo nesse país."
Bolsonaro está em pris?o domiciliar e n?o pode participar de eventos públicos, nem por vídeo, porque violou medidas restritivas impostas anteriormente. Na ter?a-feira (9), o Supremo Tribunal Federal vai retomar o julgamento em que ele pode ser condenado por golpe de Estado e mais quatro crimes. Se for condenado, as penas podem somar até 43 anos de pris?o.
O Monitor do Debate Político do Cebrap e a ONG More in Common calcularam que 42,2 mil pessoas estiveram na Paulista. Com a margem de erro, a estimativa aponta um público entre 37,1 mil e 47,3 mil no momento de pico.
1 de 3 O governador de S?o Paulo, Tarcísio de Freitas, discursa durante ato de bolsonaristas na Paulista — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Tarcísio questionou as provas reunidas no processo por golpe de Estado e chamou de "mentirosa" a dela??o de Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro que colaborou com as investiga??es.
"Tentam criar uma narrativa de que o 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe de Estado. Todos os advogados disseram que n?o conseguiram fazer a defesa. Será que isso nos dá um julgamento justo? N?o existe documento, n?o existe ordem. Como vou condenar uma pessoa sem nenhuma prova? Se a gente está aqui hoje defendendo a anistia, essa anistia tem que ser ampla", afirmou.
Cotado para disputar a presidência em 2026, o governador disse que Bolsonaro deveria ser candidato. "é fundamental que tenhamos Bolsonaro na elei??o do ano que vem. Só existe um candidato: é Jair Messias Bolsonaro", disse.
"Nós temos que viver num país onde as divergências sejam resolvidas na urna. Deixem o Bolsonaro ir para a urna, qual é o problema? Ele é o nosso candidato."
Bolsonaro está inelegível até 2030 porque foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político na elei??o de 2022.
Press?o sobre Hugo Motta para votar anistia
Tarcísio também puxou um coro na manifesta??o para pressionar o presidente da Camara, Hugo Motta (Republicanos), a colocar em vota??o um projeto de anistia. "Trazer a anistia para a pauta é trazer justi?a. é resgatar o país."
Além de Tarcísio, estiveram no carro de som o pastor Malafaia, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema.
Em seu discurso, Valdemar afirmou: "Nós n?o temos plano B, nosso plano é Bolsonaro presidente. Vamos aprovar a anistia. O PP está com o PL, Uni?o Brasil, PSD. Nós temos maioria para aprovar a anistia", disse.
Michelle chorou ao discursar e falou da rotina com o marido em pris?o domiciliar. "Estou tendo que me desdobrar como m?e, esposa e amiga para que ele fique bem, cuide da alimenta??o."
Os apoiadores do ex-presidente se reuniram na Paulista no come?o da tarde. Com faixas em inglês, protestaram contra Moraes e pediram novas a??es do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para pressionar o STF.
Uma bandeira gigante dos EUA foi aberta na altura do Masp.
2 de 3 Vista aérea mostra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro carregando uma enorme bandeira dos EUA em ato na Avenida Paulista, em SP, no 7 de Setembro. — Foto: Nelson Almeida/AFP
3 de 3 Manifestantes na Avenida Paulista, em S?o Paulo, neste domingo (7) — Foto: GABRIEL SILVA/RASPRESS/ESTAD?O CONTEúDO
Julgamento no STF e discuss?o de anistia no Congresso
Na última ter?a (2), o Supremo Tribunal Federal (STF) come?ou a julgar Bolsonaro e mais sete réus pela tentativa de golpe de Estado após a elei??o de 2022. O julgamento deve ser concluído até a próxima sexta (12).
Em paralelo, ganhou for?a na Camara dos Deputados a discuss?o sobre a possibilidade de votar uma anistia para condenados por crimes contra a democracia.
Hugo Motta está sob press?o dos aliados de Bolsonaro, mas ainda n?o colocou em vota??o na Camara qualquer projeto com essa finalidade.
O PL, partido de Bolsonaro, é o principal interessado, e o Centr?o também endossa a medida. A alian?a formada por Uni?o Brasil e PP, que tem maior bancada na Camara, anunciou o desembarque do governo Lula recentemente para aderir à campanha da anistia.
O governador Tarcísio de Freitas, que é do Republicanos, esteve em Brasília para tentar convencer Motta a colocar o tema em vota??o.
N?o se sabe ainda qual texto seria votado. Um dos pontos em discuss?o é o alcance da possível anistia: se ela valeria apenas para quem já foi condenado pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 ou se alcan?aria também o ex-presidente e seus aliados que est?o sendo julgados no STF.
Aliados mais próximos de Bolsonaro querem uma anistia geral. O Senado discute uma proposta alternativa que exclui o ex-presidente e reduz penas de golpistas condenados.
O governo é contra votar qualquer proposta de anistia, e o presidente Lula pediu mobiliza??o social para barrá-la.
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