é #FAKE que Lindbergh, Manuela d'ávila, Gleisi e Jean Wyllys s?o mandantes da facada em Bolsonaro; PF aponta que Adélio agiu sozinho
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 18h06)1 de 3 Adélio Bispo agiu sozinho no atentado contra Bolsonaro — Foto: g1Circula nas redes sociai
é #FAKE que Lindbergh, Manuela d'ávila, Gleisi e Jean Wyllys s?o mandantes da facada em Bolsonaro; PF aponta que Adélio agiu sozinho
1 de 3 Adélio Bispo agiu sozinho no atentado contra Bolsonaro — Foto: g1
Circula nas redes sociais um vídeo que acusa Lindbergh Farias,éFAKEqueLindberghManueladávilaGleisieJeanWyllyss?omandantesdafacadaemBolsonaroPFapontaqueAdésportingbet cancelou minha conta Manuela d'ávila, Gleisi Hoffmann e Jean Wyllys de terem mandado Adélio Bispo esfaquear o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). é #FAKE.
2 de 3 selo fake — Foto: g1
?? O que diz a publica??o?
Publicado no X em 22 de julho de 2025, o vídeo passou de 325 mil visualiza??es e mostra um homem fazendo alega??es sobre o atentado cometido por Adélio Bispo contra o ent?o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, ocorrido em setembro de 2018 durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O mesmo conteúdo circulou no WhatsApp (a mensagem com o vídeo vem com a advertência "encaminhado com frequência").Num primeiro momento, o homem fala: "Eu denunciei aqui para que todo mundo soubesse que foi Lindbergh Farias, ao lado de Manuela d'ávila, Gleisi Hoffmann e Jean Wyllys os autores da facada de Jair Bolsonaro. Eu mostrei aqui e publiquei o áudio onde a Manuela d'ávila conversava com o canalha do Adélio Bispo".Depois, fala sobre a placa de um suposto carro que teria sido usado no deslocamento de Adélio tanto: "Só que agora eu vou um pouco mais longe: eu tenho a placa do carro que trouxe esse canalha do Adélio até Juiz de Fora. Esse mesmo carro levou o mesmo Adélio a Santos Dumont (MG) para conversar com a Manuela d'ávila [ent?o candidata à vice na chapa de Fernando Haddad (PT)]".
??? Por que isso é mentira?
A Polícia Federal conduziu duas investiga??es sobre o caso Adélio. A primeira, concluída em setembro de 2018, apontou que ele agiu sem ajuda de outras pessoas, tanto na prepara??o quanto na execu??o do atentado.
Ainda em setembro 2018, a PF instaurou um segundo inquérito para apurar se o autor do crime tinha conex?o com algum grupo ou organiza??o criminosa. Arquivado em maio de 2020, ele apontou: "n?o foi comprovada a participa??o de agremia??es partidárias, ou fac??es criminosas em qualquer das fases do crime (cogita??o, prepara??o e execu??o) [...] ainda que a maioria das pessoas acredite no suporte logístico ao perpetrador".
Adélio foi considerado inimputável pela Justi?a, em raz?o do diagnóstico de transtorno delirante permanente paranoide. Nem a defesa de Bolsonaro, nem o Ministério Público Federal recorreram da decis?o, e processo foi encerrado.
O Fato ou Fake analisou o inquérito sobre o caso e confrontou as conclus?es das autoridades com as afirma??es feitas no vídeo viral.
? Sobre Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann
Lindbergh e Gleisi Hoffmann n?o s?o citados na investiga??o.
? Sobre Manuela d'ávila:
A PF investigou alega??es veiculadas nas redes sociais que questionavam se a ent?o candidata à vice-presidente teria ligado 18 vezes para Adélio Bispo no dia do atentado. A investiga??o concluiu que esses telefonemas "definitivamente nunca existiram".
? Sobre Jean Wyllys:
A alega??o de que Adélio teria se encontrado com o ent?o deputado federal na Camara, em 2013, partiu de uma testemunha (Luciano Mergulhador) que, segundo autoridades, n?o foi categórica em confirmar a informa??o.Apesar de Adélio ter registros de entrada na Camara em 2013, a investiga??o n?o encontrou nenhuma evidência ou vínculo concreto entre Adélio e Jean Wyllys, como registros telef?nicos, mensagens, e-mails ou intera??es em redes sociais que ligassem. Sem isso, a PF concluiu que n?o havia justa causa para prosseguir com essa linha investigativa.
? Sobre outras pessoas que teriam ajudado Adélio:
A PF analisou objetos pessoais de Adélio (anota??es em cadernos e um laptop), documentos, dados de pessoas que conviveram com ele por 2 anos, intera??es em redes sociais e sinais de 61 antenas de transmiss?o de celular em Santa Catarina (onde o autor do atentado estava antes de ir a Juiz de Fora) e em Minas Gerais. O cruzamento de todas essas informa??es levou a PF concluir que Adelio n?o chegou a se encontrar com outra pessoa para o planejamento da a??o. Em depoimento, Adélio Bispo declarou que "a ideia de atentar contra a vida do candidato surgiu quando soube pelos jornais que este iria à cidade de Juiz de Fora". Ele residia na cidade havia ao menos duas semanas e foi flagrado por testemunhas em locais públicos da cidade, como uma padaria, uma lan house e a hospedagem onde ficou.A investiga??o considerou a possibilidade de Adélio ter premeditado a a??o ainda quando frequentava um clube de tiro em Florianópolis dois meses antes do atentado, mas as diligências concluíram que, se houvesse a inten??o de ferir alguém, "tal fato n?o ultrapassou as fases da cogita??o ou dos atos preparatórios". As investiga??es refutam a hipótese de apoio ou financiamento de terceiros nesse contexto, refor?ando a conclus?o de que todo o plano e a execu??o do crime ocorreram de forma isolada.
3 de 3 Adélio Bispo agiu sozinho no atentado contra Bolsonaro — Foto: g1
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