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Embaixadores repudiam atos racistas da Polícia contra filhos negrosCrian?as foram abordadas por policiais no Rio de JaneiroAlém das Embaixadas|Natalie MachadoOpens in new window06/07/2024 - 12h53 (Atualizado em 06/07/2024 - 12h58)twitterfacebooklinkedinwhatsappgoogle-newsshareAlto contrasteA+A-O embaixador Mbeng assina o ato de protesto Embaixada de Camar?es Filhos de embaixadores do virtual rouletteGab?o, do Burkina Faso e do chefe de gabinete da Embaixada do Canadá, no Brasil, foram abordados pela polícia militar do Rio de Janeiro, em Ipanema. Todos, entre 13 e 14 anos, e negros.De acordo com o boletim de ocorrência, o grupo, que contava com outros dois amigos, estava passando férias na cidade. A abordagem ocorreu no momento em que foram deixar os amigos brancos em casa.A medida causou revolta no Grupo de Chefes de Miss?o Africanos no Brasil, que emitiu nota de repúdio. O documento cobra medidas do governo federal contra o racismo. Cita o presidente Lula e rotoma falas racistas, citadas pelo deputado federal Gustavo Gayer, ano passado, ao comparar negros a macacos.?Leia o comunicado na íntegra:“Brasília, em 05 de Julho 2024.?ATO DE PROTESTONo dia 3 de julho de 2024, por volta das 19h, um grupo de 5 crian?as menores, brancas e negras, estava em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro. No momento em que os negros acompanhavam seus companheiros até o prédio vizinho, apareceu uma viatura da polícia da cidade do Rio de Janeiro. Sem motivo aparente, sem antes terem procurado identificar as crian?as, os policiais optaram por uma abordagem agressiva, amea?ando com armas, as úNICAS CRIAN?AS “ditas” NEGRAS DO GRUPO, em número de três (03), com idade entre 13 e 14 anos. Estas crian?as s?o filhos de Embaixadores e diplomatas morando em Brasília, nomeadamente o Embaixador do Gab?o, a Embaixadora do Burkina Faso e a Chefe do Gabinete da Embaixada do Canadá. Estas crian?as, confrontadas com um caso claro de racismo, foram abordadas como grandes criminosos ou traficantes, n?o obstante que nada aparentemente poderia permitir que qualquer suspeita pesasse sobre estas crian?as NEGRAS.?Tal situa??o causou traumas nessas crian?as que nunca haviam sido confrontadas com tais situa??es em toda a sua existência.Este novo caso de racismo, que se juntam aos do dia-a-dia, depois das degradantes declara??es do deputado Gustavo Gayer, que comparou os negros a macacos desprovidos de reflex?o, ou dos repetidos abusos e discrimina??es sofridas pelos diplomatas africanos nos aeroportos brasileiros, devido à cor da pele, é um ato negativo a mais que deve ser condenado, tal como os perpetradores, severamente punidos.O Presidente Lula, ao receber o Grupo de Chefes de Miss?o Africanos em 2023 durante um almo?o, insistiu que trabalhará fortemente para combater a discrimina??o contra os negros no Brasil.Todavia, e enquanto perdura tal situa??o que classificamos de primitivo e tentador à Paz Social, o Grupo de Chefes de Miss?es Diplomáticas Africanas no Brasil protesta vigorosamente contra mais este ato de racismo e apela às Altas Autoridades Brasileiras, para que este novo caso n?o fique impune.Embaixador Martin MbengDecano do Grupo de Chefes de Miss?oAfricanos no Brasil”O(jiān)s textos aqui publicados n?o refletem necessariamente a opini?o do Grupo Record.google-newsfacebooktwitterwhatsapplinkedinshare