Deficiência de vitamina D aumenta em 22% o risco de lentid?o na caminhada na velhice, diz pesquisa
ecfyhj
13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 20h54)A deficiência de vitamina D pode aumentar em 22% o risco de lentid?o na caminhada na velhice, segund
Deficiência de vitamina D aumenta em 22% o risco de lentid?o na caminhada na velhice, diz pesquisa
A deficiência de vitamina D pode aumentar em 22% o risco de lentid?o na caminhada na velhice,ênciadevitaminaDaumentaemoriscodelentid?quantos números ganha na lotofácil segundo estudo realizado na Universidade Federal de S?o Carlos (UFSCar) em parceria com a University College London, no Reino Unido.
Os pesquisadores analisaram dados de 2.815 pessoas com 60 anos ou mais. Os participantes integram o English Longitudinal Study of Ageing (ELSA), estudo longitudinal de saúde da Inglaterra.
A lentid?o da marcha em pessoas idosas – menos de 0,8 metro por segundo (m/s) – é um importante indicador de mobilidade e está associada à perda de independência e ao maior risco de quedas, hospitaliza??o, institucionaliza??o e morte.
1 de 3 Sol é a melhor forma de ativar a vitamina D no organismo — Foto: Nilson Porcel/EPTV
A deficiência de vitamina D pode aumentar em 22% o risco de lentid?o na caminhada na velhice, segundo estudo realizado na Universidade Federal de S?o Carlos (UFSCar) em parceria com a University College London, no Reino Unido.
?? Siga o g1 S?o Carlos e Araraquara no Instagram
A vitamina D é considerada um horm?nio e desempenha um papel fundamental no organismo, contribuindo para a saúde óssea, crescimento e imunidade. (veja abaixo como repor).
Os resultados foram publicados na revista Diabetes, Obesity and Metabolism.
LEIA TAMBéM: Vitamina D: benefícios, sintomas da falta e como repor
Como foi realizada a pesquisa?
Os pesquisadores analisaram dados de 2.815 pessoas com 60 anos ou mais. Os participantes integram o English Longitudinal Study of Ageing (ELSA), estudo longitudinal de saúde da Inglaterra.
No trabalho a princípio foram selecionados apenas indivíduos que n?o tinham nenhum problema relacionado à velocidade de marcha.
Os níveis de vitamina D no sangue foram avaliados no início do estudo e a velocidade da marcha foi reavaliada ao longo de seis anos, o que possibilitou correlacionar a redu??o da velocidade da marcha em fun??o da condi??o de suficiência, insuficiência ou de deficiência de vitamina D.
Os valores de referência para a Vitamina D s?o:
Suficiência - mais de 50 nanomoles por litro (nmol/L)*Insuficiência - entre 30 e 50 nmol/LDeficiência - menos de 30 nmol/L
*??Nanomoles por litro (nmol/L) é uma unidade de medida usada para expressar a concentra??o de uma substancia em um volume de líquido.
Os dados mostraram um maior número de casos de lentid?o nos participantes que tinham deficiência de vitamina D. A pesquisa constatou que pessoas que tinham menos de 30 nanomoles por litro têm 22% mais risco de lentid?o comparado às pessoas que têm suficiência – mais de 50 nmol/L.
N?o foi detectada associa??o entre insuficiência de vitamina D e lentid?o.
2 de 3 Dados mostraram um maior número de casos de lentid?o nos participantes que tinham deficiência de vitamina D — Foto: Rodrigo Sarga?o
A lentid?o da marcha em pessoas idosas – menos de 0,8 metro por segundo (m/s) – é um importante indicador de mobilidade e está associada à perda de independência e ao maior risco de quedas, hospitaliza??o, institucionaliza??o e morte.
“Com isso, a vitamina D se torna um marcador importante para identificar mais precocemente o risco de lentid?o da caminhada e serve como um alerta para uma velhice com possíveis dificuldades de mobilidade”, afirmou Tiago da Silva Alexandre, professor do Departamento de Gerontologia da UFSCar e autor do estudo, que foi financiado pela Fapesp.
“Como a lentid?o da caminhada está associada ao maior risco de dependência funcional e desfechos adversos, o monitoramento dos níveis de vitamina D, principalmente em pessoas idosas, também deve ser priorizado nos diversos contextos clínicos e servi?os de saúde”, ressaltou Alexandre.
Os pesquisadores ressaltaram que a lentid?o na caminhada tem causa multifatorial e a deficiência de vitamina D, por um período de seis anos, seria uma delas.
“A vitamina D tem um papel importante no sistema musculoesquelético, pois, ao ser sintetizada pela luz solar, atua nas células musculares regulando a entrada e saída de cálcio, o que permite a contra??o muscular, por exemplo. Portanto, quando há deficiência de vitamina D, esse fluxo é prejudicado”, disse Mariane Marques Luiz, professora da UFSCar que conduziu a pesquisa durante seu estudo de doutorado.
Mais notícias da regi?o:
CRIME: Presos suspeitos de matar homem a pauladas e jogar corpo em rio: 'Crime de vingan?a', diz delegadoINCêNDIO: Carreta pega fogo e interdita pista da Rodovia Anhanguera em Porto FerreiraACIDENTE: Motociclista é socorrido após bater contra poste em Araraquara
A pesquisadora ressalta ainda que a carência de vitamina D desencadeia também a redu??o da síntese de proteína muscular – um problema comum ao envelhecimento –, ou seja, dificulta mais ainda a forma??o de músculo na pessoa idosa.
Além disso, tem efeitos neurológicos, interferindo no efeito protetor aos neur?nios e na velocidade da transmiss?o do impulso nervoso. “Além da quest?o muscular, a carência de vitamina D tem repercuss?o no sistema nervoso central e periférico, comprometendo a marcha pela lentid?o na transmiss?o dos estímulos neuronais para a caminhada”, destacou.
Os resultados do estudo comprovaram que a deficiência de vitamina D é um fator de risco para a lentid?o da caminhada, independente de outras quest?es como idade, sexo, ra?a, escolaridade, nível de atividade física, tabagismo, diabetes e outras doen?as.
“Como um indicador muito importante, seu monitoramento deve ser considerado para a manuten??o de um envelhecimento saudável. Mas é preciso cuidado, pois a lentid?o da marcha é um problema multifatorial e é sabido que a suplementa??o excessiva da vitamina D traz toxicidade”, afirmou Alexandre.
Benefícios da Vitamina D
3 de 3 Departamento de Gerontologia da UFSCar — Foto: Reprodu??o
A vitamina D tem se destacado nos últimos anos pelos diferentes efeitos benéficos à saúde. Estudos recentes apontam seu papel na melhora do sistema imunológico, cardiorrespiratório, neurológico e sobretudo musculoesquelético. Ela também tem sido foco de notícias falsas sobre supostos tratamentos milagrosos.
“Praticamente todas as células do corpo possuem receptores de vitamina D. Quando a pele é exposta ao sol, uma substancia presente nas camadas mais profundas é ativada pela a??o dos raios ultravioleta. Para atuar nos tecidos, essa vitamina precisa se ligar aos receptores específicos. Como esses receptores est?o presentes em todo o corpo, a vitamina D consegue exercer suas fun??es em diversas áreas”, afirmou Mariane Luiz.
Na velhice ocorre uma redu??o natural da vitamina circulando no sangue. “à medida que se envelhece, há uma redu??o da biodisponibilidade da substancia precursora da vitamina D, que ocorre pelo afinamento da pele. Também há uma diminui??o do número de receptores de vitamina D nas células dos diferentes tecidos, o que reduz a capacidade de síntese cutanea e distribui??o de vitamina D aos tecidos. Por isso o monitoramento é t?o importante nessa faixa etária, pois o declínio relacionado à idade nos níveis de vitamina D pode diminuir as reservas fisiológicas desses sistemas, desencadeando vários problemas, entre eles a perda da mobilidade”, disse a pesquisadora.
VEJA TAMBéM:
Pesquisa da UFSCar aponta que gordura abdominal pode prejudicar absor??o de vitamina D
NEWSLETTER GRATUITA
'We want newness, we want transformation' US fashion star Christopher John Rogers on fighting against 'quiet luxury'.txt
GRáFICOS
BBC Audio BBC Women’s Football Weekly.txt
Navegue por temas