Como projeto no Pará quer recuperar floresta desmatada vendendo crédito de carbono?
Nos EUA, detentas trabalham em programa de recupera??o de borboleta amea?ada de extin??o Sociedade Um só Planeta.txt
Na penitenciária de Mission Creek,??odeborboletaamea?adadeextin??oSociedadeUmsójogos de maquiage localizada a duas horas de carro de Seattle, nos Estados Unidos, um grupo de sete mulheres encarceradas faz parte de um programa que cria larvas de borboletas amea?adas de extin??o. Esse programa, administrado pelo Departamento de Corre??es do Estado de Washington (DOC), e que faz parte de um esfor?o para preparar as mulheres para a vida após o término de suas senten?as e para facilitar o caminho para o trabalho ou a faculdade, tem como foco a borboleta-de-Taylor (Euphydryas editha taylori), adicionada à lista de espécies amea?adas de extin??o da Lei de Espécies Amea?adas dos Estados Unidos em 2013. Continuar lendo Além de dar às mulheres algo para se orgulharem, já que muitas delas lidam com vergonha e culpa, o programa também lhes dá confian?a em suas próprias capacidades, diz diretora — Foto: Washington State Department of Corrections O habitat preferido do inseto em quest?o, segundo o The Guardian, s?o campos abertos e pradarias. Durante milhares de anos, essas paisagens foram criadas e mantidas por meio de queimadas ativas praticadas por comunidades indígenas. Mas, sem essa administra??o nativa e com amea?as cada vez maiores de incorporadores e planejadores urbanos, a quantidade de pastagens diminuiu drasticamente. O resultado é que, hoje, no noroeste do Pacífico, a borboleta está restrita a oito popula??es saudáveis no estado de Washington, duas no Oregon e uma na Colúmbia Britanica, no Canadá. Um local com vasta presen?a da espécie é a Base Conjunta Lewis-McChord (JBLM), operada pelo Exército dos Estados Unidos e situada a 16 quil?metros de Tacoma. Lá, o treinamento com artilharia pesada há muito tempo mantém a pradaria livre de vegeta??o indesejada. No entanto, quando a borboleta-de-Taylor foi adicionada à lista de espécies amea?adas de extin??o, os oficiais militares enfrentaram um desafio: como eles poderiam continuar a usar a base sem prejudicá-la? Programa socioambiental é administrado pelo Departamento de Corre??es do Estado de Washington (DOC) — Foto: Washington State Department of Corrections Diante disso, surgiu o programa de Mission Creek, financiado pelo Departamento de Defesa (DoD) americano. Com dura??o anual, ele consiste na captura das borboletas, coleta de seus ovos e supervisionamento do crescimento das larvas antes que elas sejam soltas na natureza, onde se tornar?o adultas. Cada detalhe sobre os ovos e larvas precisa ser coletado e registrado, e isso é responsabilidade das mulheres na pris?o, durante sete dias por semana. Em 2024, 67.100 larvas da espécie foram soltas. Este ano, o número deverá ser ainda maior. Kelli Bush, codiretora do Projeto Sustentabilidade nas Pris?es, uma parceria entre o Departamento de Corre??es e o Evergreen State College diz que além de dar às mulheres algo para se orgulharem, já que muitas delas lidam com vergonha e culpa, o programa também lhes dá confian?a em suas próprias capacidades. Assine aqui a nossa newsletter Enviando solicita??o de inscri??o...Por favor, aguarde. Li e concordo com os Termos de Uso e Política de Privacidade. Cadastrar meu email Apesar do sucesso, há problema à vista: a penitenciária de Mission Creek deverá fechar em outubro devido a cortes no or?amento. Existe um plano para transferir a iniciativa e as mulheres envolvidas para uma pris?o em Gig Harbor, localizada a 40 quil?metros de distancia, mas sempre há o risco de cancelamento. Trista Egli, uma das encarceradas responsáveis, e que deve se tornar elegível para um programa de libera??o para trabalhar fora da pris?o, disse ao The Guardian que fazer parte de um esfor?o para salvar uma espécie em extin??o “é uma grande emo??o”. Ela acrescentou que o programa a mudou: está sóbria há quatro anos, focada no futuro e em ganhar dinheiro suficiente para comprar uma casa. “Em algum momento, eu gostaria de voltar para a faculdade. Mas sei que preciso trabalhar duro e ganhar algum dinheiro antes de conseguir isso”, completou. Siga o Um só Planeta:
