Crime da 113 Sul: relembre como aconteceu o triplo homicídio
Obra em andamento, 5G acelera no Brasil 5G Valor Econ?mico.txt
No centro logístico da Huawei,tic tac poker online em Sorocaba (SP), cameras com inteligência artificial (IA) acompanham a opera??o, enquanto uma dúzia de veículos aut?nomos inteligentes transporta matéria-prima e equipamentos. Tudo conectado por 5G. As tecnologias habilitadas pela conectividade ultrarrápida de baixa latência renderam 25% a mais na eficiência da opera??o, cujo ciclo de produ??o caiu de 17 para 7 horas. “O tempo de contagem do inventário tombou de 48 para 2 horas”, descreve o diretor de logística Emerson de Oliveira. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Esse exemplo tangibiliza os propalados benefícios do 5G para o setor produtivo. Mas o número de casos de uso ainda é pequeno. Por ora, pesquisa da IDC constatou que 49% das empresas entrevistadas têm investimentos e iniciativas relacionadas ao 5G, mas a maior parte dos benefícios se concentra em conectividade, com mais eficiência e agilidade em processos de negócios e for?a de trabalho - como um vendedor na rua que acessa mais rápido sistemas e informa??es necessários para formatar uma boa proposta. Leia maisInternet das coisas cresce, mas custo limita populariza??oRealidades aumentada e virtual ser?o comuns em hospitais como telecirurgiasProvedor regional diversifica servi?os e mira empresasRede privativa apoia a expans?o da conectividade Usos mais sofisticados enfrentam barreiras como dificuldade para justificar investimentos e educa??o, desafiando o entendimento da tecnologia mais adequada a cada caso. “O 5G ganha mais em dinamica de mobilidade, de dispositivos, pessoas, veículos ou materiais, seja um porto, manufatura ou hospital”, afirma Luciano Saboia, da IDC. A expans?o do 5G é um dos pilares da miss?o Digitaliza??o, uma das seis da Nova Indústria Brasileira (NIB), política do governo federal para estimular o setor industrial no país. Mas é transversal a todas as outras, como saúde ou agro. A miss?o tem metas como transforma??o digital de 25% das indústrias do país até 2026, ante 18,9% registrados em 2023, chegando a 50% em 2033. O bra?o de investimentos da NIB, o Plano Mais Produ??o, calcula aporte de R$ 342 bilh?es até 2026 nessa miss?o, incluindo R$ 85 bilh?es da iniciativa privada, e destina até lá R$ 4 bilh?es do Fundo de Universaliza??o dos Servi?os de Telecomunica??es (Fust) para conectividade. é pouco, perto dos R$ 34 bilh?es investidos pelas teles no ano passado, mas ajuda a tapar buracos na conectividade nacional. O Brasil n?o está mal na foto do 5G. Compromissos do leil?o de 2021 vêm sendo antecipados e a tecnologia já está disponível em 908 municípios, 70% do total nacional, com 26,6 mil esta??es licenciadas. Em julho, o número de acessos móveis com a tecnologia chegou a 30,9 milh?es. Com 4G, s?o 192 milh?es. Tecnologias digitais tendem a economizar recursos” — Samantha Cunha No mercado corporativo, relatório do Global Mobile Suppliers Association (GSA) do segundo trimestre p?e o Brasil como líder em aumento de redes privativas, com mais 8% sobre o trimestre anterior, lembra o diretor de redes em telecomunica??es na Accenture Brasil, José Marcelo Vilela. “O 5G é base para digitaliza??o, caminho para a produtividade e combate da mudan?a climática, já que tecnologias digitais tendem a economizar recursos”, afirma Samantha Cunha, gerente de política industrial da Confedera??o Nacional da Indústria (CNI). Casos de redes privativas se concentram no topo da piramide empresarial e, mais dia, menos dia, come?ar?o a impactar seus segmentos. Institui??es como Einstein e Sírio-Libanês desenvolvem e testam aplica??es, de ambulancia conectada ao hospital a monitoramento remoto. No setor financeiro, maior investidor do país em tecnologia, Banco do Brasil, Itaú e Bradesco miram o banco do futuro conectando agências para driblar problemas de cabeamento e adotar solu??es avan?adas, como atendimento robótico. O agronegócio come?a a migrar redes privativas 4G para 5G e busca parceiros para criar novas aplica??es. “O 5G no Brasil ainda está descobrindo suas voca??es”, avalia Rodrigo Marques, vice-presidente de estratégia e gest?o operacional da Claro. “O mercado B2B está em fase de desenvolvimento de modelos de negócios envolvendo toda a cadeia”, complementa Debora Bortolasi, diretora executiva B2B da Vivo. O amadurecimento está em curso. A Brasil Terminal Portuário (BTP) ganhou disponibilidade ao conectar o terminal de contêineres com rede privada, eliminando interferências comuns do Wi-Fi. A capacidade passou de 30 MB para 1 GB, e a velocidade na troca de informa??es entre equipamentos caiu de 2.000 para 15 milissegundos. A estabilidade amplia a conectividade dos equipamentos de movimenta??o de contêineres, a seguran?a da equipe e a sustentabilidade, com menor consumo de energia, afirma a gerente de TI e seguran?a da informa??o da BTP, Fabiana Morgante. A Nestlé se prepara para expandir o uso do 5G, aplicado inicialmente na linha de produ??o do chocolate Kit Kat na fábrica de Ca?apava (SP). Os testes incluíram veículo autoguiado para transporte entre linhas e óculos de realidade virtual para treinamento e de realidade aumentada para verifica??o interativa de indicadores do processo produtivo. As instala??es de infraestrutura já foram ampliadas para cobertura de quase 4 mil m2 e mais processos de produ??o. O 5G no Brasil ainda está descobrindo suas voca??es” — Rodrigo Marques A Petrobras iniciou seu percurso com 4G, com sinal privativo em 22 unidades industriais onshore e 22 plataformas de produ??o offshore. O uso inclui solu??es para manuten??o e inspe??o em plataformas e refinarias, assistência remota, solu??o móvel para gest?o de estoque e recebimento de materiais e aplica??es para gest?o de produtos químicos e abastecimento das embarca??es nos portos. A migra??o para o 5G, segundo Cassiano Ebert, gerente executivo de tecnologia da informa??o e telecomunica??es da estatal, nasce com prova de conceito com controle remoto de rob?s e opera??es de inspe??o aut?noma. Um dos desafios é a oferta limitada de dispositivos com a tecnologia robustos ou à prova de explos?o. A Gerdau evoluiu do 4G para 5G na rede privativa de sua maior planta global, em Ouro Branco (MG), com 8,3 milh?es de m2. O projeto inclui cinco torres dedicadas 5G e uma rede de transporte (backbone), com um “túnel” criptografado para usar a rede pública e a fatia privada dedicada pela Claro enxergando tudo como uma rede da própria companhia. A rede privativa atinge capacidade de até 4,8 Gbps. O uso de carregadores manuais para leitura de produtos a serem entregues aos clientes foi eliminado com leitura automática nos caminh?es. Trinta cameras 5G e carboxímetros pessoais atuam na seguran?a e mais de 1.000 sensores monitoram ativos críticos para, por exemplo, prever uma parada, conta o diretor global de tecnologia e digital, Gustavo Fran?a. A modelagem de gêmeos digitais, desenvolvida com cinco anos de dados, é enriquecida com os ativos conectados. Como o backbone facilita a navega??o da rede privada para a pública, a planta de S?o Caetano (SP), a 600 km de distancia, consegue adotar as solu??es por meio da cobertura 5G na cidade. Já a V2com, da WEG, usou experiência em casa com rede privativa e laboratório 5G para formatar o portfólio de produtos e servi?os para conectividade, como equipamentos que interligam rede e dispositivos. Rede privativa na fábrica de placas de Jaraguá do Sul (SC) apoia coleta de parametros, testes e desenvolvimento de produtos 5G, como o computador industrial de IoT IGX1, para aplica??es de IA na borda, explica o diretor de vendas José Palazzi.