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Meio Ambiente no centro do último dia da Glocal Glocal Valor Econ?mico.txt
‘Queremos estar no centro dos debates e da tomada de decis?o. Temos plena capacidade de gerir nosso território”. Com esse empoderamento,últimodiadaGlocalGlocalValorEcon?os ultimos 10 resultados quina a lideran?a indígena Samela Sateré Mawé deu o tom, no sábado, do último dia da Conferência da Glocal Experience, na Marina da Glória. Do papel da Amaz?nia ao das grandes cidades, os múltiplos protagonismos foram reivindicados no enfrentamento às mudan?as climáticas. E, entre diagnósticos e discuss?es sobre solu??es viáveis, como o mercado de carbono, sobressaltou-se a ideia de que ninguém deve eximir de suas responsabilidades diante das altera??es no planeta e suas consequências. “Agarrem a agenda. N?o a terceirizem”, afirmou, num debate sobre a Amaz?nia, a ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, co-chair do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU Meio Ambiente (IRP/Unep). window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); A Glocal Experience é uma iniciativa da Dream Factory, com a co-realiza??o da Editora Globo e os parceiros oficiais de mídia “Extra”, “O Globo”, Valor e “CBN”. — Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo Num último dia de conferência aberto por Ailton Krenak, que organizou a Alian?a dos Povos das Florestas, Samela ressaltou a importancia de, no que tange à Amaz?nia, fazer valer o “desenvolvimento com envolvimento” de todos os povos indígenas: “S?o nossas crian?as que morrem quando o rio está cheio de mercúrio. A gente pensa o território como extens?o do nosso corpo. Os rios s?o como nossas veias. A floresta, nosso cabelo. E, se a queimam, é como se estivessem queimando nosso cabelo.” Izabella Teixeira falou sobre co-responsabilidades. “Se está queimando a Amaz?nia, n?o é só problema da corrup??o. é porque estamos consumindo produtos que vêm do desmatamento. E n?o questionamos isso”, ressaltou ela, dizendo que, apesar do contexto desafiador, o Brasil tem alternativas para uma mudan?a de paradigmas. “Está emergindo uma combina??o entre o conhecimento científico com o tradicional.” Já André Guimar?es, diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amaz?nia (Ipam), destacou a dimens?o da importancia estratégica da floresta para a economia brasileira. “Hoje, 30% da área produtiva do Cerrado, regado pela Amaz?nia, está fora do ponto ótimo para a agricultura, o que significa que falta chuva e n?o tem mais a mesma produtividade. Em 2050, apontam estudos, ser?o 100%.” O mercado de carbono também foi um dos temas debatidos. “A agenda climática está intrinsecamente ligada ao planejamento estratégico das empresas. Quem trabalhar bem vai ter vantagens, como acesso a capital mais barato”, disse Bruno Aranha, diretor-geral do BNDES. Marina Grossi, presidente do Conselho Enpresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), refor?a que a agenda ESG é imperativa dentro dos conselhos das empresas. “ é uma agenda de Estado, n?o de governo.”