Passado o hype, vem a transforma??o. Como a Oracle está levando a revolu??o da IA para as empresas Transforma??o nos negócios Valor Econ?mico.txt

é quase impossível tirar uma foto ruim com o celular em 2025?

O grande salto de qualidade nos celulares modernos,équaseimpossíresultado da loteria das 18 horas rj sejam aparelhos com sistema Android ou iOS, ocorreu principalmente nos últimos anos.

Errar o foco ou o ajuste de luz? Isso é raro.?Até aquela foto noturna, com pouca ilumina??o, sai nítida.?Para fazer uma foto borrada, precisa se esfor?ar bastante.

Agrade?a ao trabalho quase mágico que ocorre gra?as à intera??o entre os sensores da camera, o processador do celular e um pouco de inteligência artificial. Tudo isso acontece t?o rápido que o fotógrafo nem percebe.

1 de 12 Selfie com a camera principal de um celular dobrável — Foto: Henrique Martin/g1

Errar o foco ou o ajuste de luz ao fotografar com o celular? Isso é raro.?Até aquela foto noturna, com pouca ilumina??o, sai nítida.

Para fazer uma foto borrada, precisa se esfor?ar bastante (ou n?o limpar a lente) em smartphones intermediários e topo de linha.

?? Agrade?a ao trabalho quase mágico que ocorre gra?as à intera??o entre os sensores da camera, o processador do celular e um pouco de inteligência artificial. Tudo isso acontece t?o rápido que o fotógrafo nem percebe.

?Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsAppIA no celular: o que vale a pena usar?

Ver fotos mais antigas, feitas em celulares dos primórdios da integra??o entre camera e telefone, impressiona pela baixa qualidade. As imagens saíam borradas com facilidade, mesmo durante o dia.

à noite, ent?o, era ainda mais difícil. Veja esta foto feita com um Nokia N95, um grande exemplo de camera "boa" em 2007, com 5 megapixels de resolu??o.

2 de 12 Cena noturna capturada em 2007 com um celular Nokia N95 — Foto: Henrique Martin/arquivo pessoal

O grande salto de qualidade nos celulares modernos, sejam aparelhos com sistema Android ou iOS, ocorreu principalmente nos últimos cinco ou seis anos.

Veja a seguir uma foto feita em 2023 com um Galaxy S10+ (um aparelho lan?ado em 2019 com 12 megapixels) também à noite.

3 de 12 Cena noturna capturada em 2022 com um celular Galaxy S10+ — Foto: Henrique Martin/arquivo pessoal

Uma foto como a mostrada acima foi possível por conta das múltiplas exposi??es para capturar mais luz, cor e detalhes.

Tudo isso é resultado das inova??es dos fabricantes de smartphones. O Guia de Compras explica quatro delas a seguir:

Integra??o da camera e do celularModo retrato Lentes especializadasTamanho do sensor e pixels "colados"

Integra??o da camera e do celular

A fotografia computacional, também chamada de otimiza??o de cena, é o que ajuda a tornar as fotos muito boas, principalmente nos celulares mais caros.

Lembra dos filtros de beleza que faziam parte de muitos celulares Android há alguns anos? é quase a mesma coisa, só que melhorada.

Ah, sim, nos últimos dois anos, os fabricantes passaram a chamar essas funcionalidades de “inteligência artificial”.?Mas elas já estavam lá antes.

Dentro do celular, ocorre uma rápida intera??o entre o sensor da camera e o processador do telefone, que aprimora as imagens em aspectos como contraste, nitidez, cores e brilho, por exemplo.

Se as condi??es de luz estiverem boas, como na imagem abaixo, fica tudo perfeito.

4 de 12 Em dias iluminados, as fotos de celulares modernos ficam com uma grande nitidez — Foto: Henrique Martin/g1

O resultado final é o que o fabricante do smartphone entende como ideal, e nem sempre corresponde fielmente à realidade.

Por isso, uma foto feita ao mesmo tempo com um iPhone, um Motorola ou um Samsung vai sair diferente – cada marca tem seu ajuste próprio.

Dá para ver a otimiza??o de cena funcionando na prática: basta fotografar e clicar para ver a imagem na galeria em seguida.

Muitas vezes, a foto aparece escura e, em uma fra??o de segundo, fica mais clara e nítida. O celular processou os dados nesse curto espa?o de tempo.

Esses ajustes automáticos controlam ainda:

O contraste da imagem, combinando múltiplas fotos em uma, no recurso HDR (alto alcance dinamico).O ruído na imagem final. Ruído é como se fosse uma “sujeira digital”, que aparece como granula??o, mudan?as de cores ou pontos na foto.A ilumina??o na foto, permitindo capturar ótimas cenas à noite, com pouca luz.O foco no objeto fotografado, seguindo automaticamente o que ou quem está na frente da camera.

5 de 12 Em imagens com HDR, o celular tira várias fotos com múltiplas exposi??es e combina em uma imagem final — Foto: Sony/Divulga??o

Um teste do Guia de Compras em 2022 com três celulares topo de linha mostrou na prática o conceito da fotografia computacional.

A foto foi feita em frente a uma janela de hotel com um iPhone 14 Pro.

O sensor da camera e o processador entenderam que o foco principal era a pessoa no centro da imagem, removendo ao máximo a sujeira no vidro e fazendo uma limpeza no entorno.

Os demais aparelhos n?o "entenderam" isso.

Modo retrato

O lan?amento do iPhone 7 Plus, em 2016, trouxe uma camera dupla na traseira do celular.

O aparelho n?o foi o primeiro da história com duas lentes na traseira, mas ajudou a popularizar um conceito que era possível encontrar somente em cameras profissionais: as fotos com o fundo desfocado.

Esse efeito é chamado de “bokeh”.

Até ent?o, era preciso ter uma camera profissional, daquelas que trocam lentes, para conseguir obter resultados como o mostrado abaixo.

6 de 12 Objeto fotografado com desfoque ao fundo, em imagem feita com camera profissional — Foto: Henrique Martin/g1

As duas lentes – somadas ao processamento de imagem do celular – conseguem tirar fotos muito interessantes com destaque para o objeto à frente.

7 de 12 Gnomo fotografado em modo retrato, com o fundo desfocado — Foto: Henrique Martin/g1

O mais interessante é que é possível editar a foto depois, caso o usuário queira remover o efeito.

Em celulares como o iPhone 16, é possível editar fotos em modo retrato, ajustando o foco ao fundo — Foto: Henrique Martin/g1

Lentes especializadas

A lente principal do celular foi feita para as fotos cotidianas, com um campo de vis?o amplo. Ela tem a maior resolu??o entre as cameras de um smartphone.

Mas, em algum momento, é preciso ampliar o angulo de visualiza??o – para fotografar uma paisagem, por exemplo – ou chegar muito perto, utilizando um zoom óptico.

é um trabalho em conjunto (processador, sensor, lentes) para alternar entre diferentes perspectivas.

Os tipos mais comuns de lentes s?o:

Grande angular: Captura cenas mais amplas, paisagens ou grupos grandes com um campo de vis?o de até 120° ou mais. é é quase sempre mostrada como 0,5x na camera do celular.

Em alguns aparelhos, também serve para fotos macro.

8 de 12 Foto com lente grande angular — Foto: Henrique Martin/g1

Macro: é a lente que captura detalhes minúsculos a poucos centímetros do objeto. Saiba como usar.

9 de 12 Detalhe de cabo de carregamento de notebook visto em foto macro — Foto: Henrique Martin/g1

Zoom óptico: Permite fotografar objetos distantes, sem perder qualidade. Modelos mais avan?ados (e caros) podem ter uma lente periscópio (que usa um espelho móvel) para aproximar até 10x do objeto.

10 de 12 Montagem mostrando o zoom óptico em um celular — Foto: Henrique Martin/g1

Sensores grandes e pixels colados

Na época das cameras analógicas, o padr?o era o filme de 35 mm, a medida da largura do retangulo usado para capturar a imagem.

Nos celulares, o sensor faz o papel do filme e converte a luz em sinais elétricos, que s?o processados para formar a fotografia digital.

Existe, porém, a limita??o de espa?o físico no smartphone.

A solu??o é aumentar o máximo possível o tamanho do sensor, sem interferir muito na estrutura do celular. Quanto maior o sensor, mais luz entra pelas lentes; melhor a qualidade da foto.

11 de 12 Imagem mostra estrutura da camera de um celular com sensor Sony Lytia ao fundo — Foto: Sony/Divulga??o

O que os fabricantes de sensores — como Sony e Samsung — fazem? Tentam inserir o máximo de megapixels em um sensor que fique na faixa desses 13,2 mm (o tamanho equivalente a 1 polegada nos sensores para celular e que n?o tem a ver com o tamanho real da polegada, de 2,5 cm).

12 de 12 Sensores Samsung Isocell: modelo JN5, de 50 megapixels (à esquerda) ao lado do HP9, de 200 MP — Foto: Samsung/Reprodu??o

Por exemplo, o iPhone 3GS, lan?ado em 2009, tinha sensor com cerca de 3,6 mm de largura, ou 1/4 de polegada.

O iPhone 16 Pro, o mais avan?ado da marca em 2025, tem um sensor de aproximadamente 14 mm de largura (ou 1/1.28")

Quando você vê um celular com múltiplas cameras, os sensores est?o posicionados sob cada lente.

Além do sensor grande, os fabricantes criam estratégias para melhorar a qualidade da foto unindo vários pontos (pixels), em uma técnica chamada “pixel binning”.

Um exemplo é a camera de 200 megapixels do Galaxy S25 Ultra ou a de 48 MP do iPhone 16.

As fotos geradas por esses aparelhos ficam, geralmente, entre 12 e 12,5 megapixels, dependendo do modo de captura.

O sensor combina vários pixels adjacentes (que podem ser 2, 3 ou 4, dependendo da marca) formando um “pixelz?o”.

Dessa forma, cada ponto captura mais informa??o, resultando em uma imagem melhor e mais leve para compartilhar no WhatsApp e redes sociais.

Veja a seguir uma lista de celulares voltados à fotografia. No início de julho, eles custavam entre R$ 5.000 e R$ 9.000 nas lojas on-line pesquisadas.

Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo n?o possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclama??es em rela??o ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega dever?o ser direcionados diretamente ao lojista responsável.