Grito dos Excluídos protesta em defesa da vida e do fortalecimento da democracia no Acre
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 20h34)Grito dos Excluídos surgiu no Brasil em 1994. A primeira edi??o ocorreu em setembro de 1995.Esse ano
Grito dos Excluídos protesta em defesa da vida e do fortalecimento da democracia no Acre
Grito dos Excluídos surgiu no Brasil em 1994. A primeira edi??o ocorreu em setembro de 1995.
Esse ano o tema é ‘A vida em primeiro lugar. De uma parte,naipe das cartas poker Cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia’.
Em Rio Branco, cerca de 150 pessoas se reuniram no Centro da capital.
Representantes de pastorais sociais da Igreja Católica e entidades sindicais do Acre participaram da 31a edi??o do Grito dos Excluídos e das Excluídas, na manh? deste domingo (7). Cerca de 150 manifestantes discutiram as desigualdades econ?micas e o fortalecimento à democracia.
A tradicional manifesta??o acontece simultaneamente ao desfile cívico-militar, que ocorreu na Rua Benjamin Constant, os participantes se concentraram no Parque da Maternidade, em frente ao Terminal Urbano, área central
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Kayke Mendon?a, de 18 anos, do Movimento por uma Escola Popular (MEP), um dos organizadores, explicou que a mobiliza??o este ano teve o tema: ‘A vida em primeiro lugar. De uma parte, Cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia’.
"A casa comum seria o nosso Brasil e é sobre ter esse zelo para a nossa na??o e nossa democracia é algo em primeiro lugar que a gente precisa estar falando diariamente com todos", afirmou ele.
Valéria Santana é coordenadora do Movimento Negro Unificado no Acre e ajuda a organizar o Grito dos Excluídos. Ela disse que cuidar da casa comum tem a ver com o desmatamento na Amaz?nia.
"A gente vê a velocidade que a Amaz?nia está sendo degradada. Temos uma luta socioambiental que precisa ser vista. Somos da Amaz?nia acreana e precisamos nos posicionar, assim como fizemos essa discuss?o em defesa de uma democracia com participa??o popular e n?o essa falsa democracia que pede anistia para quem queria inclusive sabotar a nossa democracia", pontuou ela.
Ela afirmou que esse ano diversos movimento populares ficaram à frente da organiza??o principal.
"A gente teve juventude de partidos, teve outras frentes negras somando for?as com a gente, como a Associa??o de Mulheres Negras, também tiveram pessoas que individualmente se identificam com a luta e somaram com a gente. Bases partidárias de esquerda, assim como movimentos de religiosas, como a Rede Um Grito pela Vida e a Pastoral da Juventude" disse ela.
1 de 3 Valéria Santana líder do movimento negro unificado no Acre — Foto: Hellen Monteiro/g1 AC
Amanda Dornelis, de 29 anos, trabalha na área da educa??o e participou do movimento. Ela contou que participa do Grito dos Excluídos todos os anos porque acha importante questionar a ideia de que o Brasil conquistou de fato a independência.
"é uma independência muito formal, no papel, mas n?o é uma independência na prática. O Grito dos Excluídos tem essa importancia: de falar daqueles que ficaram à margem dessa suposta independência e falar qual é a verdadeira independência que a gente quer", declarou ela.
Amanda explicou que os participantes do movimento querem uma independência verdadeira. Para eles, isso significa n?o depender do imperialismo.
2 de 3 Amanda Dornelis, 29 anos participou do Grito dos Excluídos em Rio Branco — Foto: Hellen Monteiro/g1 AC
"A gente recebe muito influência imperialista. Queremos uma independência onde n?o existam pessoas em situa??o de rua, onde a gente n?o trabalhe para gerar riqueza para outras pessoas, tenhamos mais tempo livre, n?o hajam jornadas exaustivas de trabalho e onde tenhámos tempo para a desenvolvermos todas as nossas potencialidades", declarou.
Ela ainda mencionou o final da escala 6x1 que é discutida pela a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) desde abril.
"Uma jornada de trabalho que você recebe um salário mínimo e só tem um dia de descanso n?o é um tempo justo. O trabalhador vive em fun??o de produzir lucro para outros e, às vezes, é mais um dia só para voltar a estar produzindo para outra pessoa e n?o para você mesmo. Pautar o final da escala 6x1 é o 1o passo para defender uma economia que n?o seja voltada para o interesse dos patr?es"
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Grito dos Excluídos e das Excluídas
O Grito dos Excluídos surgiu no Brasil em 1994. A primeira edi??o ocorreu em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade daquele ano. Em 1999, a manifesta??o rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas.
Trata-se de uma manifesta??o popular de for?a social, que defende a dignidade do povo, denuncia a violência institucional e cobra das autoridades a responsabilidade social.
Os manifestantes ocupam espa?os públicos para exigir do estado acesso a direitos básicos e constrói a??es organizadas politicamente a fim de fortalecer e mobilizar o povo a lutar por um projeto de sociedade mais igualitária, justa e fraterna.
3 de 3 Grito dos excluídos 2025 aconteceu em frente ao Terminal Urbano em Rio Branco — Foto: Valéria Santana
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