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Vale se compromete a recuperar e proteger 500 mil hectares de florestas Transformando o amanh?. Juntos. Valor Econ?mico.txt
Belterra,?JuntosValorEcon?resultado quina conc 4320 que atua no desenvolvimento de sistemas agroflorestais, é uma das start-ups apoiadas pela Vale — Foto: Divulga??o/Vale Comprometida em neutralizar suas emiss?es de carbono (escopos 1 e 2) até 2050, a Vale, uma das líderes globais no setor de minera??o, anunciou recentemente que pretende proteger e recuperar 500 mil hectares de florestas até 2030. Desses, 400 mil ser?o protegidos e 100 mil, recuperados. Mais do que o simples plantio de árvores, no entanto, a estratégia da companhia, no eixo de recupera??o, passa pelo desenvolvimento de negócios com impactos socioambientais positivos e pelo investimento em start-ups. Por meio do Fundo Vale, a empresa investirá até o final de 2021 cerca de R$ 100 milh?es para recuperar seis mil hectares, por meio de cinco negócios ligados ao fomento de sistemas agroflorestais e silvipastoris. Esses empreendimentos conciliam o cultivo de espécies arbóreas com culturas agrícolas ou a cria??o de animais, nos estados de S?o Paulo, Pará, Bahia, Mato Grosso, Rond?nia e Minas Gerais. Os projetos ainda est?o em fase inicial, mas a expectativa é sequestrar 26 mil toneladas de CO2 equivalente por ano e gerar 1.100 novas oportunidades de empregos já nesta etapa. “Estamos apenas na fase piloto, testando modelos de negócios, o desafio é dar escala para chegarmos aos 100 mil hectares até 2030”, explica Patrícia Daros, diretora de Opera??es do Fundo Vale. “Para a sele??o dos empreendimentos, usamos uma matriz que avalia o potencial de retorno econ?mico do negócio e os impactos positivos ambientais e sociais.” Entre as iniciativas apoiadas pela Vale est?o a incuba??o e acelera??o de duas novas start-ups florestais: a Belterra, que atua com foco no desenvolvimento de sistemas agroflorestais nos estados da Bahia, Pará, Minas Gerais e Rond?nia; e a Caapor?, que concilia lavoura, pecuária e florestas em S?o Paulo e no Mato Grosso. ‘Carbono de impacto’ Além de tornar as cadeias produtivas mais sustentáveis, essas iniciativas também permitir?o o acesso da companhia ao crescente mercado de créditos de carbono. O Fundo Vale já está elaborando um Plano de Negócios de REDD+ (Redu??o de Emiss?es por Desmatamento e Degrada??o com benefícios sociais), buscando estabelecer novas parcerias que permitam a gera??o desses créditos. “Acreditamos que é possível estimular um mercado de carbono que, além de reduzir as emiss?es brasileiras de gases causadores do efeito estufa, também proteja a vegeta??o e a biodiversidade por meio do fomento de negócios com impactos socioambientais positivos e que possam gerar empregos e renda às comunidades. Está é a lógica do que chamamos de carbono de impacto”, afirma a diretora do Fundo Vale, lembrando ainda que a empresa também tem se engajado em iniciativas que visam estabelecer critérios claros para o desenvolvimento de mercados de carbono, como a Taskforce on Scaling Voluntary Carbon Markets. Investimento robusto O compromisso da Vale com o meio ambiente, porém, n?o é recente. Entre 2009 e 2019, a empresa investiu mais de R$ 540 milh?es em projetos de pesquisa e prote??o em toda a Amaz?nia Legal. Desse total, R$ 135 milh?es foram destinados pelo Fundo Vale a 75 iniciativas de institui??es de pesquisa, ONGs, start-ups e associa??es locais para a prote??o de cerca de 23 milh?es de hectares de áreas protegidas. No ano passado, a Vale assumiu o compromisso de neutralizar todas as emiss?es de escopos 1 e 2 até 2050. Para isso, está investindo na produ??o e consumo de energia elétrica gerada a partir de fontes renováveis, no uso racional dessa energia e no alinhamento de seu portfólio de negócios visando à transi??o para uma economia de baixo carbono. O saldo remanescente também pode ser compensado por meio de aquisi??o de créditos de carbono no mercado. “A companhia pretende investir até US$ 6 bilh?es para reduzir em 33% as suas emiss?es de escopos 1 e 2 até 2030. Trata-se do maior e mais ambicioso investimento já comprometido pela indústria da minera??o para o combate às mudan?as climáticas”, completa Hugo Barreto, diretor de Sustentabilidade e Investimento Social da Vale . Gostou deste conteúdo? Responda o chat abaixo e nos ajude na miss?o de produzir conteúdo sempre útil para você. Leva 30 segundos.
