O que aprendi com a crise: fortalecimento de marca e conex?o com o público
Saia do seu esconderijo, converse com as pessoas Carreira Valor Econ?mico.txt
“Te mandei um e-mail” ou “te mandei um WhatsApp no grupo”. Nas organiza??es,trump cassino atlantic city frases assim, que deveriam ser raras, perturbam o dia a dia das pessoas. N?o se trata de detalhe, mas de pessoas que se enrolam em si mesmas e, por vezes sem perceber, fogem de “se jogar” nas situa??es, enfrentá-las, resolvê-las. Esse hedge digital tornou-se o refúgio daqueles que, por falta de coragem ou simplesmente por “pregui?a”, se escondem atrás da tela, como se com o simples ato de apertar o bot?o enviar passasse a responsabilidade, ou o problema, para o outro. E se você n?o faz parte da profus?o de conversas digitais é antigo, resistente, e por aí vai. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Ferramenta potente, se bem usada, agora virou trincheira. Quem nunca viu alguém que, ao ser questionado sobre algo importante, respondeu: “Te mandei um e-mail” - como se isso encerrasse a quest?o. E se quiser caprichar na arte da camuflagem é só mandar sua mensagem com cópia. Se há cópia (ou se está no grupo), n?o se pode dizer que n?o foi avisado. Jogo de empurra validado e o manejo do sistema de poder em a??o. S?o atalhos contemporaneos. Afinal, custa levantar da cadeira e andar dois metros até a mesa do colega para resolver uma quest?o...? O prazer imediato versus o papel de lideran?aDesejo n?o é direitoCom caráter, ou n?o, em 2025? A “doen?a” das cópias e a dos grupos (ambas saudáveis se bem utilizadas) é o triunfo da burocracia sobre a iniciativa. é a institucionaliza??o do “n?o me comprometa”. é a vitória da formalidade sobre a confian?a. No fundo, a falência das rela??es impede que a confian?a e a colabora??o solidária, nosso conceito máximo de colabora??o, se estabele?am. Se há colabora??o, n?o é preciso pedir ajuda: no ser humano, se um dedo é machucado, o corpo todo se mobiliza natural e imediatamente para dar socorro, em dire??o à cura. E assim ocorre nas organiza??es saudáveis. Colunista declara que, no fundo, a falência das rela??es impede que a confian?a e a colabora??o solidária, nosso conceito máximo de colabora??o, se estabele?am — Foto: Pexels Enquanto isso, o tempo útil das pessoas é drenado pela leitura de dezenas ou centenas de e-mails ou de mensagens dos intermináveis grupos de WhatsApp. E, no meio desse barulho todo, quem escuta? As pessoas leem, às vezes nem isso, ouvem, mas n?o escutam. Lembre-se da diferen?a entre ouvir e escutar. O impacto negativo, invisível no curto prazo, sobre o desempenho individual e o empresarial é terrível. Emburrece as pessoas e arbitra suas prioridades. A tecnologia é um meio, n?o um álibi. O mau uso acaba sendo desculpa para n?o resolver, para n?o decidir, para n?o agir... E n?o ache que sou contra a tecnologia, ela facilita muito as nossas vidas, se bem utilizada. Repito, se bem utilizada. Os empreendedores quase enlouquecem. Falamos dias atrás com um empreendedor super bem sucedido, empresário competente, referência no seu setor, que com um ar quase maroto disse: “Na minha empresa, cópias s?o proibidas, com raras exce??es”. N?o me refiro a uma pequena empresa. Falo da alma inquieta de milhares ou milh?es de empreendedores que ficam angustiados com os hedges, com a burocracia, com os feudos, com os esconderijos organizacionais validados pelos incompetentes rituais comuns, com as pessoas que n?o assumem a sua responsabilidade e trabalham para fazer valer a equa??o “bom resultado = mau resultado + desculpa verdadeira”. Saia do esconderijo e converse com quem está na mesa ao lado! Betania Tanure é doutora, professora e consultora da BTA
