Incêndios na Espanha fecham trecho do Caminho de Santiago de Compostela
PF investiga hipótese de ataque ao prédio do STF ser ato terrorista Política Valor Econ?mico.txt
O diretor-geral da Polícia Federal (STF),ótesedeataqueaoprédiodoSTFseratoterroristaPolíticaValorEcon?resultado da mega-sena concurso 20 e 50 Andrei Rodrigues, afirmou que uma das hipóteses investigativas da tentativa de ataque ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) é que se trata de um “ato terrorista”. O diretor-geral da PF afirmou que "há indícios de planejamento a longo prazo", hipótese sustentada pelo fato de que a pessoa que praticou o ato já esteve no Distrito Federal em outras ocasi?es, inclusive no ano passado, e tinha alugado uma casa em Ceilandia, cidade-satélite da capital federal. A pessoa estaria vivendo em Ceilandia há entre três a quatro meses. "Na residência em Ceilandia, há uma mensagem escrita nas paredes e no espelho fazendo men??o a um ato de picha??o feito em 8 de janeiro na estátua da Justi?a", informou. "Ali n?o é só um ato de picha??o. Ali é um ato gravíssimo que atenta contra o Estado democrático de direito", complementou. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); O diretor contou que agentes da PF utilizaram um rob? antibombas durante diligência na residência alugada em Ceilandia, que tinha artefatos explosivos. "Entramos com o rob? antibombas na residência e, após abrir uma gaveta, houve uma explos?o gravíssima", detalhou. Para ele, o rob? salvou a vida de alguns policiais que, se tivessem entrado na casa, n?o teriam sobrevivido "em fun??o da intensidade da explos?o". Ele também informou que a inten??o da pessoa ao deixar os artefatos na residência era de matar alguns policiais no momento da varredura. “Determinei a instala??o do inquérito policial, que foi inicialmente feita aqui na superintendência da PF, e o encaminhamento ao STF, em raz?o das hipóteses criminais de atos que atentam contra o Estado Democrático de Direito e também de atos terroristas”, disse. “A investiga??o dirá se essa pessoa agiu isoladamente ou em conjunto com apoio financeiro e logístico para isso.” Andrei afirmou que é preciso registrar a gravidade da situa??o. Segundo ele, o episódio aponta que grupos extremistas est?o ativos e que é preciso atuar de “maneira enérgica”. “Entendemos que n?o é um fato isolado e está conectado com outras a??es que a PF tem investigado no período recente”, disse. Camera mostra a??o do homem que tentou atacar prédio do STF Segundo Andrei, o responsável por explos?es estava em Brasília há cerca de três ou quatro meses, foi candidato a vereador e tem filia??o partidária. Ele morreu durante a tentativa de ataque. "N?o foi uma coisa pensada de um dia para o outro”, disse o diretor da PF. “Ele estava desde julho em Brasília. Havia toda uma prepara??o.” “A sequência de a??es aponta que foi uma a??o premeditada e que, infelizmente, culminou na morte de uma pessoa. Mas, felizmente, houve a preserva??o do STF e de seus ministros", acrescentou. Andrei também disse que todos esses fatores "mostram essa vincula??o desses grupos radicais que culminam com essa barbárie que aconteceu ontem na tentativa de matar ministros da Suprema Corte e também que culminou com esse lamentável episódio no suicídio dessa pessoa". Para Andrei, é cedo para afirmar que se trata de um “lobo solitário”. “Tenho algumas ressalvas com essa express?o lobo solitário. Ainda que a a??o visível seja individual, por trás dessa a??o nunca há só uma pessoa, há ideia de um grupo ou extremismos radicalismos que levam a esses delitos.” Ele refor?ou que n?o se sabe ainda a motiva??o do crime, mas que a PF trabalha com hipóteses de a??o terrorista e de aboli??o violenta do Estado Democrático de Direito. “Vamos trabalhar com nossa equipe, com apoio de Polícia Militar e Civil para elucidar esse episódio.” Ele também ponderou que "ainda é cedo" para dizer se o caso tem participa??o direta com os atos antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023. Sobre essa possível conex?o, o diretor-geral da PF afirmou que "as investiga??es apontar?o". Andrei também defendeu que é preciso haver uma regula??o clara para uso de redes sociais – há postagens do autor dos ataques com amea?as às institui??es. “N?o é possível seguir vivendo com esse tipo de a??o para que pessoas fiquem impunes cometendo crime usando redes sociais.” A equipe da PF segue na Pra?a dos Três Poderes hoje, após o atentado, e encontrou há pouco no local uma caixa suspeita, segundo o diretor-geral da PF. “N?o sei se houve o desfecho dessa situa??o. Junto com a Polícia civil Polícia Militar, estamos tomando todas as cautelas, tanto que a Esplanada segue parcialmente fechada", disse ele. Polícia isolou o local do atentado para varredura — Foto: Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo Novas amea?as Segundo o diretor-geral da PF afirmou que houve novas mensagens de amea?as ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira. Na avalia??o dele, isso “mostra que essas pessoas est?o aí, est?o ativas”. Rodrigues, no entanto, disse que recebeu a informa??o hoje, mas que n?o sabia quando os novos e-mails haviam chegado. Andrei também afirmou que um áudio da ex-mulher do autor e mensagens nas redes sociais mostram que o alvo do homem era atingir o ministro Alexandre de Moraes. Ele também refor?ou que equipe da PF há está em campo coletando informa??es e dados “para trazer uma resposta definitiva sobre esse episódio rapidamente”. Segundo ele, há elementos que ligam o autor do ataque aos atentados de 8 de janeiro de 2023. O áudio da ex-esposa confirma que ele estava em Brasília nesse período, além de mensagens que foram deixadas no imóvel que alugou no Distrito Federal, que faziam referência aos atos golpistas. Andrei também defendeu que era necessário pensar melhorias na legisla??o antiterrorista. “De fato esse movimento extremista se mostra muito vivo. Era um episódio que n?o fazia parte do cotidiano e que hoje infelizmente fazem parte.” Sem anistia Andrei afirmou que compartilha da fala feita pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que n?o é possível anistia a quem comete atos contra à democracia. Há uma proposta no Congresso Nacional que prevê anistiar participantes de manifesta??es com teor golpista. Como mostrou o Valor, o atentado deve contaminar a tramita??o do projeto. "Eu fa?o coro às declara??es do ministro Alexandre de Moraes sobre o PL da anistia. Vejo uma gravidade a extens?o desse processo. N?o é razoável pessoas cometeram atos terroristas, atentarem contra policiais e os poderes", disse Andrei. "Eu entendo que n?o é aceitável que se proponha anistia para esse tipo de pessoa", complementou. Mais cedo, Moraes afirmou que "n?o há possibilidade de pacifica??o (do país) com anistia dos criminosos". "Ontem foi uma demonstra??o de que só é possível essa necessária pacifica??o do país com a responsabilidade dos criminosos", acrescentou. Seguran?a no G20 Andrei refor?ou que o país está preparado para receber o G20, cuja cúpula da frente social come?a hoje no Rio de Janeiro. "Já trabalhamos com nível de seguran?a mais elevado possível para o G20 pelo nível das autoridades que aqui estar?o", afirmou. O evento terá a participa??o de diversos líderes mundiais. Segundo Andrei, as For?as Armadas apoiar?o as for?as de seguran?a para garantir a seguran?a das autoridades e de todas as delega??es que estar?o no Rio. Sobre o atentando ocorrido nessa quarta-feira no perímetro da Pra?a dos Três Poderes, em Brasília, o diretor-geral da PF afirmou que suas equipes est?o analisando se há a necessidade de alguma altera??o de protocolo e de barreiras física para quem circula entre os Três Poderes, isto é, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto. "Temos uma unidade específica para fazer análise de risco e que adota medidas. Nossa equipe está fazendo análise se há necessidade de alguma altera??o de protocolo e de barreiras físicas para que se garanta a seguran?a de quem circula nos Três Poderes", informou. Prefeito do Rio vê atentado em Brasília como fato isolado que n?o impacta cúpula do G20
