Brasil elege para 2025-2028 o menor número de partidos em 16 anos
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 20h45)1 de 1 Urna vota??o elei??o 2024 — Foto: Thiago Gadelha/SVMO Brasil elegeu em 2024 o menor númer
Brasil elege para 2025-2028 o menor número de partidos em 16 anos
1 de 1 Urna vota??o elei??o 2024 — Foto: Thiago Gadelha/SVM
O Brasil elegeu em 2024 o menor número de partidos em 16 anos: os quase 63 mil vereadores e prefeitos eleitos em outubro para o mandato 2025–2028 pertencem a 25 partidos,estrategias blaze crash quatro a menos que os 29 de 2020 e oito a menos que o recorde de 33 registrado em 2016.
O levantamento realizado pelo g1 considerou os dados publicados e atualizados pelo Tribunal Superior Eleitoral no dia 30 de dezembro de 2024.
A redu??o é explicada pelo desaparecimento de seis partidos nos últimos quatro anos:
O DEM e o PSL se fundiram para formar o Uni?o Brasil; o Patriota e o PTB, o PRD. O Pros foi incorporado ao Solidariedade, e o PSC, ao Podemos.
Esse foi o maior enxugamento no número de partidos do país desde a redemocratiza??o e é resultado de mudan?as nas regras eleitorais que têm por objetivo justamente reduzir o número de legendas no cenário político (leia mais abaixo).
Essas reformas já haviam tido impacto em 2020, quando o número de partidos com candidatos eleitos caiu para 29, ante os 33 de 2016. Nesse intervalo, ocorreu o segundo maior enxugamento da história, com a extin??o de três partidos (o PRP foi incorporado ao Patriota; o PPL, ao PCdoB; e o PHS, ao Podemos).
Diminui??o ocorre devido ao fim das coliga??es partidárias
Fernando Meireles, professor adjunto de Ciência Política do IESP-UERJ, afirma que o fim das coliga??es partidárias para as elei??es proporcionais — em vigor desde 2020 —, junto a outras reformas políticas, é um dos principais fatores por trás do cenário político cada vez mais enxuto no país.
??As coliga??es partidárias permitem que os partidos se unam durante o período eleitoral para concorrer aos cargos em disputa.
??Até 2020, as coliga??es partidárias eram permitidas também para os cargos proporcionais (vereadores e deputados). Isso fazia com que votos dados a um partido ajudassem a eleger candidatos de outros partidos.
O fim dessas coliga??es impede que partidos menores se unam a legendas maiores para se manterem no cenário eleitoral.
"No início, a mudan?a foi tolerável para algumas legendas, mas agora está se tornando insuportável. Quem n?o se adaptou à mudan?a e n?o fez boas escolhas está ficando para trás e vendo seus adversários ganharem mais for?a", afirma Meireles.
E unir-se a outras legendas n?o foi suficiente para garantir um melhor desempenho em 2024. Os dois partidos que surgiram de fus?es — Uni?o Brasil (-1%) e PRD (-57%) — elegeram menos candidatos que a soma dos eleitos em 2020 pelas legendas que os formaram. O mesmo aconteceu com Solidariedade (-742%) e Podemos (-25%), que incorporaram, respectivamente, o Pros e o PSC.
Segundo Meireles, isso ocorre porque as fus?es envolveram partidos já pequenos, resultando em pouco ou nenhum ganho político expressivo após a mudan?a.
Outros partidos também tiveram redu??o no número de eleitos em 2024. A queda mais expressiva foi a do Cidadania (-73%), que se uniu ao PSDB em uma federa??o (que permite que dois ou mais partidos atuem como se fossem um só por, no mínimo, quatro anos). O PSDB também apresentou queda (-34%).
O PCdoB (-51%) e o PV (-42%), que se federaram com o PT, também tiveram redu??o no número de eleitos.
O que deve acontecer no futuro?
A tendência é que a redu??o de partidos continue, segundo Meireles, caso n?o ocorra uma mudan?a significativa nas regras eleitorais — especialmente em rela??o às coliga??es.
Além das elei??es municipais, a redu??o deve impactar também as estaduais e a nacional, que ocorrer?o em 2026. "Mais prefeituras significam mais eleitos para a Camara dos Deputados", explica Meireles.
Essas, por sua vez, devem impactar as elei??es municipais seguintes, já que o tempo de TV e o tamanho do Fundo Partidário de cada legenda dependem do número de deputados federais eleitos daqui a dois anos.
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