Pela 1a vez, semaglutida entra em lista de medicamentos essenciais da OMS; órg?o ainda n?o incluiu canetas na estratégia contra obesidade
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13 Sep 2025(atualizado 13/09/2025 às 12h59)1 de 1 Caneta emagrecedora — Foto: Reprodu??o/TV GloboA Organiza??o Mundial da Saúde (OMS) recon
Pela 1a vez, semaglutida entra em lista de medicamentos essenciais da OMS; órg?o ainda n?o incluiu canetas na estratégia contra obesidade
1 de 1 Caneta emagrecedora — Foto: Reprodu??o/TV Globo
A Organiza??o Mundial da Saúde (OMS) reconheceu os medicamentos análogos ao GLP-1 (como a semaglutida,avezsemaglutidaentraemlistademedicamentosessenciaisdaOMSórg?oaindan?oincluiucanetasnaestraté presente no Ozempic, Wegovy e Rybelsus) como um tratamento recomendado para casos diabetes tipo 2 com comorbidades associadas.
Apesar da novidade, a organiza??o n?o indica o uso dos medicamentos para pessoas com obesidade e sem comorbidades, como diabetes, doen?a cardiovascular ou doen?a renal, devido à falta de evidências científicas de efeitos da substancia nessa popula??o. (entenda mais abaixo)
A atualiza??o faz parte da nova vers?o da Lista Modelo de Medicamentos Essenciais, divulgada nesta sexta-feira (5). O documento é adotado em mais de 150 países e também serve como guia para o desenvolvimento de listas nacionais com medicamentos considerados eficazes e seguros.
??Entre as novidades presentes na lista est?o:
Inclus?o de tratamentos para diversos tipos de cancerInclus?o de tratamentos para diabetes com comorbidades associadas, como obesidade
"As novas edi??es das listas de medicamentos essenciais representam um passo significativo para ampliar o acesso a novos medicamentos com benefícios clínicos comprovados e com alto potencial de impacto na saúde pública global", afirmou Yukiko Nakatani, diretora-geral adjunta para Sistemas de Saúde, Acesso e Dados da OMS.
As listas s?o atualizadas e divulgadas a cada dois anos e existem desde 1977. Para a nova vers?o, foram analisadas e revisadas 59 solicita??es, incluindo 31 propostas para inclus?o de novos medicamentos ou classe de medicamentos.
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Uso de semaglutida contra diabetes
O comitê de especialistas analisou, separadamente, duas solicita??es envolvendo os agonistas de GLP-1 (semaglutida e liraglutida):
Uma para o tratamento de adultos com diabetes tipo 2 e doen?a cardiovascular E outra para tratamento de adultos com obesidade
??Após considerar diversas evidências científicas sobre o tema, foi determinada a inclus?o dos medicamentos na lista principal de medicamentos da OMS somente para adultos com diabetes tipo 2 com doen?a cardiovascular estabelecida, doen?a renal cr?nica e/ou com obesidade, com impacto significativo na saúde física e qualidade de vida.
O grupo destacou que diversos estudos mostram que os agonistas de GLP-1 melhora o controle glicêmico, reduzem o risco de eventos cardiovasculares adversos, diminuem o risco de doen?a renal em estágio terminal e reduzem a mortalidade por todas as causas nesses pacientes.
Em anos anteriores (2017, 2021 e 2023), a inclus?o para o tratamento de diabetes também foi avaliada e n?o foi recomendada.
Já para pessoas com obesidade e sem comorbidades, o uso segue vetado.
"O comitê de especialistas n?o recomendou a inclus?o [...] para o tratamento de pessoas com obesidade sem comorbidades devido a evidências limitadas e menos maduras de benefício em desfechos cardiovasculares e mortalidade nessa popula??o, além da falta de dados sobre seguran?a a longo prazo", detalha o documento.
Os especialistas reconheceram que, embora algum grau de benefício seja possível em todos os pacientes, a magnitude dos benefícios e a certeza das evidências s?o maiores para pessoas com diabetes do que para pessoas com obesidade.
Apesar de destacar as vantagens do uso dessas substancias no tratamento, o comitê ponderou que o alto custo do medicamento podem dificultar a inclus?o nos sistemas nacionais de saúde.
Mas defende que a queda iminente da patente da liraglutida e da semaglutida deve permitir a entrada de biossimilares, aumento da concorrência e redu??o de pre?os.
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Novos tratamentos para cancer
Além da inclus?o de novas terapias para o diabetes, o comitê analisou sete solicita??es envolvendo 25 medicamentos oncológicos.
Os especialistas recomendaram ampliar o acesso a inibidores de checkpoint imunológicos PD-1/PD-L1, uma classe de imunoterapias que ajuda o sistema imunológico a reconhecer e atacar células cancerígenas de forma mais eficaz.
Foram adicionados:
O pembrolizumabe para tratamento do cancer do colo do útero metastático, cancer colorretal metastático e cancer de pulm?o de n?o pequenas células metastáticoE o atezolizumabe e cemiplimabe como alternativas terapêuticas também para esse último tipo de cancer.
O comitê também ressaltou a necessidade de melhorar o acesso a tratamentos oncológicos e endossou estratégias clínicas e de sistemas de saúde baseadas em evidências – incluindo abordagens de otimiza??o de dose para amplia??o do acesso às terapias.
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